Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Enquanto isso....




Enquanto o RS patina diante do embate político e das denúncias sem provas, nossa educação está de mal a pior. A maioria dos alunos de escolas públicas não satisfazem as metas básicas.

Isso é resultado de um crônico problema: gestão ineficiente do Estado.

Outro dia alguém disse uma frase interessante, o professor em sala de aula tem medo de exercer o papel de conservador, de repressor, de autoritário, um uma pessoa que impõe limites. Mas não é esse, também, o papel de um professor?

Um governo tem que ter a coragem de arregaçar as mangas e mexer nas estruturas arcaicas do Estado do RS. É fundamental, num processo de gestão, a realização de avaliação dos professores. Todavia, como a sociedade gaúcha é testemunha, esse tipo de ação não está em sintonia com os interesses do status quo. Esses interesses são representados pelos sindicatos dos servidores que estão alinhados com certos partidos políticos.

E por trás de todo esse teatro de marionetes está a campanha eleitoral de 2.010. Quem é que vai ganhar, Serra ou Dilma?

Estamos, no Brasil e no Rio Grande, na pré puberdade da vida política que é tão importante para o exercício da boa democracia. Mas os políticos instituíram e sacramentaram uma péssima prática: o loteamento dos cargos públicos entre os partidos políticos que compõem a aliança vitoriosa.

Assim, as autarquias, as empresas públicas, os órgãos da administração direta e indireta deste Rio Grande cartorial são distribuídos entre os partidos. E os princípios consagradoras da boa administração pública como da eficiência, da impessoalidade, da transparência etc.. vão todos para o espaço.

Quando estourou o escândalo "escandaloso" do Detran-RS esse assunto veio a tona e o César Busatto disse com todas as letras como funciona a política neste complicado Estado. O pecado de Busatto não foi o de ter admitido essa verdade institucional, mas a omissão do governo diante dos fatos da picaretagem. É a política do "deixe estar, eles são aliados".

É tudo muito podre nos bastidores da política.

Diante desse contexto complicado, a oposição ao governo Yeda - de olho em 2.010 -- tenta passar ao RS que a corrupção no governo tucano é generalizada. Não existem bonzinhos no reino da maldade. Mas parece existir, também, uma estratégia de divulgar fatos a conta-gotas para fazer um governo sangrar até o final.

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