Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


quinta-feira, 19 de março de 2009

Democracia para quem, Cara Pálida?


Leio no Diário Gauche o seguinte post. Comento depois.


Na medida em que a decadência cresce nas sociedades, a linguagem cai também na decadência. As palavras são utilizadas para distinguir, não para iluminar as ações: ‘destrói-se uma cidade em nome de sua libertação’. Usam-se as palavras para confundir; e então, em tempo de eleições, o povo solenemente vota contra os seus próprios interesses”.Gore Vidal no seu livro, editado em 2004,“Imperial America: Reflections on the United States of Amnesia”



.A propósito de: Fogaças, Yedas, reeleição de Fogaças, Fogaças para governador, bancadas do concreto, Ponta do Melo, torres + torres, orlas invadidas, falta de merenda escolar, viatura policial sem rádio, policial sem colete, parceiros que proferem "ela é sem-vergonha!", gravações autorizadas pela Justiça onde se ouve "ela é sem-vergonha" (e tudo fica por isso mesmo, e ela nem pisca, nem retoca a maquiagem), saúde pública abandonada, desejo irreprimível de comprar objeto voador, grosseria, mau humor, burrice, dengue, febre amarela, dívida em dólar, capitulação ao Banco Mundial (com auxílio do PT), anomia administrativa, roubo de 44 milhões de reais, secretário da Casa Civil admitindo que o financiamento dos partidos aliados é por via das estatais (e nada acontece, judicialmente), pedágio mais caro do País, bebê japonês, educação enlatada em conteiners, arrogância, cartinhas bregas a jornalistas amestrados, casa nova e nos devendo explicações convincentes, mais mau humor, mais burrice, chinelo de dedo, blusa de oncinha, imprensa bombachuda a serviço da especulação imobiliária mais desavergonhada, e as práticas das maiores bandalheiras em nome da democracia e do progresso.Progresso e democracia para quem, cara pálida?


Meu comentário.


Certa esquerda -- que se cala diante da dinastia cubana (democracia para quem, cara pálida?)-- tem ojeriza a democracia representativa. Ela gosta de ficar em sintonia com os interesses particulares e privados das minorias participativas que não conseguem vencer eleições pelo sufrágio universal. E, como não conseguem obter popularidade, apostam todas as fichas e descarregam suas amarguras na complicada democracia participativa. Essa sim é a verdadeira democracia da meia dúzia. Não é demais lembrar que quando chegaram ao poder foram incompetentes, governaram com preconceito, colecionaram listas de brigas. Fizeram um governo tão bom, mas tão bom que nunca mais conseguiram eleger qualquer candidato no Estado ou nas cidades mais importantes, a exceção de Canoas. Aliás, o governo de Canoas conseguiu revisar seus dogmas, deixou de lado os interesses privatistas e atrasados e é considerada a grande e salutar diferença. E o grande ídolo -- aquele que tem complicados amigos ocultos e acha que o capital é sempre ganancioso -- já se cansou de tanto concorrer sem ganhar. E a culpa é da mídia que hipnotiza todo mundo.... Contem outra.

2 comentários:

Anônimo disse...

Acho muito bom que fazes a leitura e comentários dos blogs retrógrados de Porto Alegre. Não os leio há muito tempo e nem os leio no teu blog. Vou direto aos teus comentários, que acho suficiente para manter-me informado sobre o que pensam estas cabeças privilegiadas.

ps: dá uma olhada no blog Generación Y, que está de volta!

Anônimo disse...

que bosta esse maia, né? que retardado!