Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Brazil Nightclub Fire








 
January 30, 2013

Brazil nightclub fire

Families started burying their dead and protesters marched through the streets in the wake of the devastating Kiss nightclub fire that killed more than 230 people in Santa Maria, Brazil, last weekend. A band's pyrotechnics show, which police said used flares meant for outdoors, has been blamed for setting the windowless building ablaze trapping many clubgoers inside as they fled through a single, overcrowded exit. -- Lloyd Young (28 photos total)
 
 
Esta é a chamada do Boston Globe, talvez o mais influente site de foto jornalismo, sobre a tragédia de Santa Maria.

Sobre a Ganância




O Diário Gauche está a atacar, com seu ódio rotineiro,  a linha editorial da Zero Hora, acerca da cobertura da tragédia de Santa Maria.

Diz o gauche comento depois:

Zero Hora: demagogia, filistinismo e über cinismo




Ganância que mata? Como assim?

O grupo RBS/jornal Zero Hora tem uma visão de mundo (e difunde-a diariamente nos seus veículos) que estimula precisamente a ganância - a mesma que afirma ter matado centenas de vidas em Santa Maria, domingo último, numa arapuca funérea com fachada de casa de diversão noturna.

As empresas de comunicação da família Sirotsky são pródigas em difundir a ideologia e as práticas do capitalismo selvagem e do darwinismo social mais predatório. Como podem - agora - apontar a ganância como elemento simbólico que mata e destroi famílias? ZH quer empilhar convexo com convexo, não dá certo, nem na geometria, muito menos na concretude das palavras metafóricas. As peças dessa retórica esfarrapada não se encaixam. Tudo fica postiço e falso, resultando num jornalismo de fachada recamado por uma retórica de ocasião - demagógica e filisteia.

De Zero Hora pinga o cinismo e vaza a impostura. Resulta um veneno perigoso e letal, se engolido por ingênuos e desavisados. Veneno que mata!



Comento: Olívio Dutra disse que todo o empresário é ganancioso. Nessa ótica primária de vida, que generaliza tudo,  porque o empresário também é um empreendedor, se entende o conteúdo e a mensagem deste post.
E o que o Brasil mais precisa é de empreendedorismo.
 Não estou aqui defendendo a ZH, com a qual tenho divergências, mas atacando a ótica simplória, primária  e manipuladora.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Momentos de Insensibilidade



Os chargistas Carlos Latuff e Tomate expressam muito bem o que eu senti quando assisti a certas entrevistas. Com algumas exceções, os repórteres faziam exatamente esse tipo de perguta insensível. É o caso, por exemplo, da edição do Jornal Nacional de ontem.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Brincando com o Risco




Os celulares estavam juntos aos corpos, ao lado das identidades,  eles tocavam sem parar. Talvez essa tenha sido a pior das imagens da tragédia de Santa Maria, a fotografia da aflição, do desespero dos pais. No facebook é possível ver os rostos e as últimas mensagens de algumas das vítimas. Uma delas postou que o fogo estava tomando conta da Boite Kiss. Depois dessa postagem, essa menina de pele clara e rosto lindo  não conseguiu mais respirar. Esses jovens morreram asfixiados por conta de um ato sem noção. Tem gente que acha normal e que não existe risco acionar um sinalizador num local cheio e apertado. O guitarrista da banda "gurizada fandangueira"  disse que eles fizeram isso em lugares menores e nada aconteceu. Pois, então...  Da banda apenas o gaitero não sobreviveu, ele alcançou a rua, mas retornou para buscar o acordeon, nunca mais voltou. O Juiz determinou a prisão temporária dos donos do estabelecimento e dos meninos da banda. A Justiça tem de ser feita, porque ninguém foi precavido. Diante da omissão  a festa aconteceu, um DJ disse, antes das chamas, que aquilo estava bombando. De fato estava.  As tragédias não são anunciadas, elas  chegam porque alguém resolveu brincar com o risco, pegou o isqueiro e ascendeu o sinalizador....

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Meninos Eu Vi, Lula, o Filho do Brasil



Assisti ontem na Globo -- que foi muito criticada por isso -- o filme "Lula, o Filho do Brasil."

A Globo está mostrando, nesse horário nobre, diversos filmes brasileiros; não vejo nada de anormal ela passar o filme sobre a vida do Lula. Pode-se criticar o filme, mas nunca a Globo.

E para surpresa minha, gostei do filme.

Lula é o exemplo típico do sonho americano. Aquele que saiu lá de baixo e chegou ao posto mais alto do poder.  Isso está a demonstrar, também, que em nosso país existem sim oportunidades pela via da democracia e que esse é um caminho que não pode ter volta.

O filme termina quando Lula é liberado para ir ao enterro de sua mãe (Glória Pires sempre muito bem), personagem forte em sua vida de tragédia, não apenas pela situação de pobreza e necessidade que ele passou, mas por perdas irreparáveis como de sua primeira mulher, interpretada pela Cléo Pires, grávida de seu filho.

Foi exatamente esse triste episódio que mudou a vida de Lula, avesso à política, pois a partir daí começou a ingressar no movimento sindical e que se transformou, depois,  num carismático líder político.

Paradoxalmente, a primeira mulher de Lula morreu por absoluto descaso no sistema de saúde, se nada disso tivesse ocorrido, Lula seria hoje um simples pai de família do ABC paulista.