Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


sábado, 31 de dezembro de 2011

"Na corrida contra o tempo somos todos retardatários"



Chocado com a morte prematura, aos 41 anos (AVC), do escritor, jornalista e blogueiro Daniel Piza.

www.danielpiza.com.br

Melancólico fim  para 2011.

Seu último recado no Blog é o título deste post.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Considerações de Fim de Ano

O ditador que prega a profunda igualdade morreu em 2011, mas pelas imagens divulgadas parece que ele morreu em 1911.


Adele 19 é melhor que Adele 21, mas ela não chega aos pés da falecida Amy.

Dilma 64 é melhor que Dilma 24, muito bom, as pessoas evoluem.

Morreu o ditador, as fotos do funeral são divulgadas, tudo é sempre muito misterioso.

Os manifestantes de todos os lugares levaram o prêmio da revista Time, o lema é ocupar os espaços virtuais e reais.

Mubarak, Kadafi e outros caíram, quem vai entrar no lugar deles? Saberemos em 2012.

Querem ocupar os palcos do capitalismo, Wall Street permanece com seus muros sólidos.

Dizem que a Europa está em crise, estive lá em outubro e perguntava em todos os cantos, onde está a tal da crise?

Que em 2012 possamos construir um mundo melhor e possível.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Toda a Paranóia do Mundo


Chávez visitando militares


E esse maluco vai ser reeleito:

- Não seria estranho se eles tiverem desenvolvido uma tecnologia para induzir câncer e ninguém esteja sabendo disso até agora... Não sei. Estou apenas refletindo. Mas é muito, muito, muito estranho... É um pouco difícil de explicar isso, as razões, inclusive pelas leis de probabilidades - disse em um discurso para tropas de uma base militar.

- Nós temos que cuidar bem de Evo. Tome cuidado, Evo - afirmou.

- Fidel sempre me disse “Chávez, tome cuidado. Essa gente desenvolveu a tecnologia. Você tem muito pouco cuidado. Cuide do que você come, do que eles te dão para comer... Uma pequena agulha e eles te injetam ‘sei lá o quê’”.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Melancholia


A maravilhosa Kirsten Dunst tomando banho de Melancholia


Os cientistas estão a dizer que nada vai acontecer.
Nós que estamos todos no mesmo barco planeta,
acreditamos na tecnologia, na ciência e na religião,
essas inevitáveis válvulas de escape.



Lars Von Trier, durante as comemorações do festival de Cannes  2011, teceu comentários sobre Hitler.
Foi mal interpretado.
Leio na wikipédia:
Melancholia é um filme de ficção científica escrito e dirigido por Lars von Trier que, num cenário palaciano, retrata duas irmãs (uma noiva, Justine (Kirsten Dunst) e outra já mãe, Claire (Charlotte Gainsbourg), com o seu marido John (Kiefer Sutherland)), nas suas relações familiares e interpessoais e na sua dimensão mental.
Passa-se em dois momentos, o primeiro, antes de se saber que o Mundo vai acabar, no casamento falhado de Justine, que é aí o centro das atenções; o segundo, quando o Apocalipse terrestre já é quase uma certeza, e é dado destaque acima de tudo ao "desmoronar" do mundo pessoal de Claire. Von Trier opta por iniciar o filme precisamente com o momento em que a Terra embate, sendo destruída, com Melancolia, planeta imaginário. Explicou à imprensa que o fez precisamente porque queria deslocar a atenção do espectador do acontecimento em si para o cenário humano subjacente.




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sábado, 24 de dezembro de 2011

Cartão de Natal




Recebi, pelo correio,  um cartão de natal, o único.
Foi um senhor de São Paulo que me enviou.
Escrevi um e-mail para ele agradecendo.
Eis algo que saiu de moda.
Não sei se isso é evolução ou regressão.
Só sei que estamos todos metidos na mesma canoa.

Briga das Togas




FRASES
"Todos os servidores públicos são obrigados a apresentar a declaração de IR. Não é para ficarem guardadas, mas para que os órgãos de controle examinem"
"Não se pode promover a 'inspeção' das declarações de bens dessas pessoas, porque são sigilosas e não poderiam ser objeto de qualquer exame por parte da corregedora"
"Entendemos que a agressividade das notas públicas da Ajufe não retrata o sentimento da magistratura. Em princípio os juízes não são contrários a investigações"
"A atitude da Ajufe em represália à ministra é inaceitável"
"Não estou de acordo com as ações propostas no STF"
"Não me sinto repre-sentado pela Ajufe"
"É um número bastante pequeno diante de 2.000 juízes federais. São manifestações democráticas e respeitamos o direito de crítica"

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A Redenção Sem Trenzinho, Minizoo, Araújo e Café

O belo e descuidado parque da Redenção no coração de Porto Alegre

Ontem o (bom) jornalista André Machado, da Rádio Gaúcha, postou uma mensagem no twitter:

Que momento vive a Redenção. Sem trenzinho, minizoo, Araújo e café. É preciso reagir ou o lugar será tomado pelos marginais.

Como corredor e frequentador do parque vejo semanalmente o seu processo de decadência , um dos mais bonitos do mundo. Hoje o parque Ibirapuera em São Paulo dá de dez a zero na Redenção em Porto Alegre.

Sabem por que? Porque é cercado. Os pichadores e ladrões de placas de bronze não tem a facilidade que encontram na Redenção.

E mais, falta cuidado administrativo, mais segurança, limpeza, conservação de monumentos, melhoria dos passeios, deveriam fazer uma ciclovia, pista de corridas, mais iluminação, estacionamentos subterrâneos etc.

É que em Porto Alegre tudo é mais difícil, a comunidade politicamente correta não aceita mudanças, não quer o fechamento do parque, não aceita que o Araújo seja explorado pela iniciativa privada,  porque temos aqui uma mentalidade simplória, tacanha, típica daquela que pouco viajou e desconhece a realidade de outros lugares.

Mas Porto Alegre está mudando, a posse da área da Usina do Gasômetro para a iniciativa privada fazer lá seus projetos é uma demonstração forte dessa mudança..

Temos de fazer mais, muito mais.

O Inimigo da Moral é a Parcialidade


Estão a dizer que o professor Vladimir  Safatle escreveu ontem na Folha o seu último artigo para aquele Jornal.

O artigo começa com um belo título, o inimigo da moral e uma  bela frase que esse humilde blogueiro endossa:

O maior inimigo da moralidade não é a imoralidade, mas a parcialidade.

Depois, Safatle questiona a moralidade dos amorais o "silêncio destável da mídia" para derramar todo o seu ódio às corruptas administrações tucanas em Minas, São Paulo e Brasil. Depois eu volto:

O primeiro atributo dos julgamentos morais é a universalidade. Pois espera-se de tais julgamentos que sejam simétricos, que tratem casos semelhantes de forma equivalente. Quando tal simetria se quebra, então os gritos moralizadores começam a soar como astúcia estratégica submetida à lógica do "para os amigos, tudo, para os inimigos, a lei".


Devemos ter isso em mente quando a questão é pensar as relações entre moral e política no Brasil. Muitas vezes, a imprensa desempenhou um papel importante na revelação de práticas de corrupção arraigadas em vários estratos dos governos. No entanto houve momentos em que seu silêncio foi inaceitável.

Por exemplo, no auge do dito caso do mensalão, descobriu-se que o esquema de corrupção que gerou o escândalo fora montado pelo presidente do maior partido de oposição. Esquema criado não só para financiar sua campanha como senador mas (como o próprio afirmou em entrevista à Folha) também para arrecadar fundos para a campanha presidencial de seu candidato.

Em qualquer lugar do mundo, uma informação dessa natureza seria uma notícia espetacular. No Brasil, alguns importantes veículos da imprensa simplesmente omitiram essa informação a seus leitores durante meses.


Outro exemplo ilustrativo acontece com o metrô de São Paulo. Não bastasse ser uma obra construída a passos inacreditavelmente lentos, marcada por adiamentos reiterados, com direito a acidentes mortais resultantes de parcerias público-privadas lesivas aos interesses públicos, temos um histórico de denúncias de corrupção (caso Alstom), licitações forjadas e afastamento de seu presidente pela Justiça, que justificariam que nossos melhores jornalistas investigativos se voltassem ao subsolo de São Paulo.


Agora volta a discussão sobre o processo de privatização do governo FHC. Na época, as denúncias de malversações se avolumaram, algumas apresentadas por esta Folha. Mas vimos um festival de "engavetamento" de pedidos de investigação pela Procuradoria-Geral da União, assim como CPIs abortadas por manobras regimentais ou sufocadas em seu nascedouro. Ou seja, nada foi, de fato, investigado.

O povo brasileiro tem o direito de saber o que realmente aconteceu na venda de algumas de suas empresas mais importantes. Não é mais possível vermos essa situação na qual uma exigência de investigação concreta de corrupção é imediatamente vista por alguns como expressão de interesses partidários. O Brasil será melhor quando o ímpeto investigativo atingir a todos de maneira simétrica.


Voltei:

 O parcial Safatle teve o cuidado de pinçar três exemplos de suposta corrupção tucana no artigo. O comentário causa espécie, porque, como diz o "cara", nunca antes na história deste país, um governo teve 6 ministros demitidos, num ano, por suspeita de corrupção.


Esse sim é um fato extraordinário. E esses ministros caíram não por conta da nossa fraca, fraquérrima oposição, mas porque a mídia investigou, foi atrás. E, vejam só, alguns querem calar a mídia, fazer o chamado "controle social", que interesses defendem?

Por que o parcial Safatle não tece nenhum comentário sobre esse fato atual, candente?

Se A Moda Pega

Empregados da Cablevision, do grupo argentino Clarin esperam ingressar na empresa ocupada pela polícia argentina tendo em vista ordem judicial de Juiz de Mendoza...

Ainda bem que no Brasil os governantes (e incluo na lista o Lula e a Dilma)  são razoavelmente inteligentes e não se deixam levar por ondas e movimentos que querem porque querem que o estado faça um controle absoluto da mídia.

Ontem 50 homens da polícia argentina invadiram a sede da Cablevisión do grupo Clarin, porque um juiz assim decidiu.

Certa esquerda adorou.

Mas quem pediu a ordem é uma concorrente da Cablevisión, o Grupo Uno ou Vila Manzano que controla a operadora concorrente Supercanal, segundo leio na Folha.

Os Juízes e Suas Arrogâncias

Benett na Folha hoje

Uma coisa os excelentíssimos Juízes deveriam colocar nas suas ilustradas e  iluminadas cabecinhas: eles não estão acima do bem e do mal. Os Juízes, deveriam colocar a sandália da humildade e descer do alto  de sua arrogância, porque parece que eles  detestam prestar contas de seus atos à sociedade. Se um Juiz é acusado de fazer falcatrua, o processo sigiloso deve correr no próprio Tribunal, não pode ser apreciado - sob hipótese alguma -- por algum órgão externo à sua corte como o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O Ministro Marco Aurélio -- que é um bom Juiz no STF -- concedeu liminar a Associação Nacional dos Juízes suspendendo qualquer investigação que o CNJ esteja realizando contra qualquer excelentíssimo Juiz. Assim, a  corregedoria do CNJ  deve enviar para Tribunais de Justiça nos Estados cópias de seus processos disciplinares que foram suspensos por  essa decisão liminar do ministro Marco Aurélio.

 Ou seja o Juiz deve ser averiguado pelo seu próprio Tribunal, pelas suas -- muitas vezes inoperantes segundo a Ministra Eliana Calmon -- corregedorias.

Isto posto, uma perguntinha ingênua: para que serve, então, o CNJ?

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Uma Aula de Futebol


Nunca antes na história deste mundo se viu um time assim. Simplesmente perfeito. Eles triangulam, dão um ou, no máximo, dois toques e são muito rápidos, deixam os adversários tontos. Nem o Pelé dos Santos da década de 60 ou o Flamengo do Zico da década de 80 jogavam tanto assim. Se o Barcelona jogasse a copa do mundo do Brasil ganharia de barbada.

Morreu a Diva Cesária Évora


A diva dos pés descalços nos deixou. Ela tinha 70 anos e uma voz sublime.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Crimes de Amor em Cabul




Esse documentário de apenas 71 minutos de Tanaz Eshaghian é bem interessante.
Não se trata de uma história que aconteceu na época dos Talebans.
Os fatos estão acontecendo hoje, nos tempos atuais.
Nas prisões de Cabul pessoas são penalizadas por terem  praticado os chamados   crimes morais ou crimes de amor  - que violam as leis do Islam.

E não se admite qualquer tipo de desvio.

O certo, segundo essa interpretação radical do Islam deve ocorrer da seguinte forma:
os pais negociam o casamento dos filhos;  o pai da noiva pede o dote para a família do noivo e uma negociação é feita que pode durar muito tempo.

Esse casamento forçado é baseado na total submissão da mulher ao homem que pode, inclusive, arranjar outras esposas.

Se uma mulher se revolta e decide se encontrar às escondidas com outro homem ou até mesmo com o noivo indicado pela família antes do casamento - ela está a  cometer não apenas um pecado, mas também um crime.

Os envolvidos vão para a prisão e depois julgados.

O documentário trata exatamente disso, dos depoimentos e do dia a dia das apenadas acusadas desses crimes morais no Afeganistão.

E tudo isso ocorre -- vejam só -- nos dias de hoje.

Uma pena que as bandeiras 'politicamente corretas' se omitam tanto em relação a esse tipo de situação..

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

História Pela Metade


O silêncio absoluto da grande mídia está chegando ao fim. Hoje o UOL e o Jornal Folha de S. Paulo publicam os pontos fracos do livro "Privataria Tucana".

Deu no programa de entrevistas do mais parcial jornalista da TV brasileira: Paulo Henrique Amorim, o Amaury Ribeiro Júnior trabalha na Record do Bispo Macedo, junto com eles Luiz Carlos Azenha.

Que interesses será que eles defendem?

Perda de Tempo

Ontem numa das prateleiras da FNAC em Porto Alegre estava a obra Privataria Tucana. Cheguei perto, dei uma folheada e surgiu a dúvida: compro ou não compro? Folhei mais um pouco e a dúvida persistiu. Dai me lembrei que comprei a cartilha  "Brasil Privatizado" do falecido Aloisio Biondi com uma visão absolutamente parcial das privatizações da era FHC. Pensei, pensei e pensei. Devolvi o livro para a prateleira e disse para mim mesmo: não vou perder meu tempo com isso.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O Pais dos Petralhas e a Privataria Tucana



Tio Reinaldo Azevedo da Veja lançou um livro chamado "O Pais dos Petralhas". O título do livro, por si só, é de se torcer o nariz, porque absolutamente parcial.

Agora o tal do jornalista Amaury Ribeiro Jr. lança o livro "Privataria Tucana". E depois, nas entrelinhas, se diz que a privataria também é petista. De qualquer modo o título do livro revela, também, que ele é parcial; que ele foi feito tendo em vista uma finalidade: atingir José Serra.

Se eu tivesse que escolher entre colocar a mão no fogo por José Serra ou Amaury Ribeiro Jr. eu não teria dúvida quem eu escolheria.

A privatização das estatais -- e como as choram as viúvas -- foi realizada na segunda metade da década de 90. O PT está há 9 anos no poder. Por que o assunto vem a tona justamente agora?

E mais, essas privatizações foram precedidas do necessário certame licitatório. Houve audiência pública, auditorias nas empresas, verificação de ativos e passivos, cálculos atuariais etc. e se chegou a um valor mínimo para venda. Foram publicados editais com esse valor e a data do certame. Muitos concorrentes apareceram e fizeram lances. Ganhou quem deu o melhor preço. E os valores arrematados foram todos superiores aos valores avaliados.

Aparentemente essas licitações públicas foram realizadas de forma lisa. Se algum membro do governo FHC recebeu, na época, alguma graninha por fora, isso pode ter acontecido, porque, infelizmente, acontece. Por outro lado, não se pode dizer que essas licitações foram realizadas a preço de banana ou de que foram danosas ao país: não foram.

Quem é razoável sabe bem disso. Não seria crível, hoje em dia, continuarmos num Brasil com monopólio estatal de atividade econômica, como acontecia antes. Se esse sistema antigo e retrógrado -- que a privatização fez acabar -- se mantivesse o Brasil não se desenvolveria, não faria a necessária inclusão social e estaria com muito mais problemas de corrupção.


Que interesses, afinal,  estão por trás de Amaury Ribeiro Jr.?

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Quem? Quem Coloca a Mão no Fogo por Amaury Ribeiro Júnior ?

O controvertido Amaury Ribeiro Jr. autor do livro "Privataria Tucana".


Dei uma investigada na Web sobre o jornalista Amaury Ribeiro Júnior, autor do livro "A Privataria Tucana". Depois de tudo que li, abaixo uma entrevista que ele concedeu à Revista Terra Magazine do Bob Fernandes, eu diria o seguinte: não boto minha mão no fogo por ele.

Ele lembra um pouco o Paulo Henrique Amorim, o inventor do termo PIG (Partido da Imprensa Golpista)  que trabalhou em todos os órgãos de mídia e foi demitido em todos eles e hoje trabalha para os jornais do Bispo Macedo.

Amaury Ribeiro Júnior assessorou Dilma em 2010. Ele tem 4 indiciamentos na Polícia Federal exatamente por conta de quebra de sigilo da filha do Serra, Verônica. 

O Livro do Amaury


Certa esquerda anda alvoraçada como há muito tempo não se via. Tudo por conta do livro "Privataria Tucana" do jornalista Amaury Ribeiro Júnior que, segundo dizem, mostra coisas horrorosas cometidas pelos gestores da época da privatização, sobretudo os assessores de José Serra e FHC.

Certa esquerda quer ver Serra e FHC na cadeia porque venderam "a preço de banana" patrimônio público. A questão é exatamente essa: será mesmo que Serra e FHC venderam a "preço de banana" ´patrimônio público?

A verdade verdadeira é a seguinte, todas as desestatizações ocorreram pela via da licitação: ou seja, houve avaliação do patrimônio, se contabilizou os déficits, os superavits das estatais e se chegou a um preço mínimo a ser licitado. Houve a publicação de edital com a designação do dia do leilão e concorrentes apareceram. Em todos os certames o preço arrematado foi superior ao avaliado.

Se empresários corromperam ou deram por fora dinheiro extra para membros do governo, isso até pode ter acontecido. Agora, não se pode dizer que o processo de privatização das estatais brasileiras foi danoso ao Brasil; muito pelo contrário, o Brasil está a evoluir e a incluir socialmente graças, também, à desestatização  de empresas que atuavam em forma de monopólio, gerando serviços a apenas uma elite.

Com a privatização ou desestatização, esses serviços passaram a ser universais e contínuos beneficiando sobretudo a população de baixa renda. O governo FHC fez duas grandes façanhas: conseguiu controlar a inflação e desestatizou empresas que são muito mais eficientes privatizadas em regime de concorrência.

Alguém, por acaso, tem saudades do monopólio estatal das teles?

 

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O Melhor Time de Todos os Tempos

Grande time do Barcelona de 2011.

Um dia, quando ficar bem velhinho e já tiver netos vou dizer a eles: eu tive a grande honra de assistir -- ainda que na TV -- ao Barcelona de Messi, Xavi, Iniesta, Pujol que é considerado o melhor time de todos os tempos.

Sábado 10 de dezembro assisti Real 1 x 3 Barça

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A Direção do CPERS Faz Mal ao Rio Grande


Essas duas fotos foram pescadas so site do CPERS. Eles acham o máximo incinerar cartilhas.


O melhor investimento de um estado é a educação. Mas esse investimento -- dinheiro de todos nós -- tem de ser sim racionalizado. Os trabalhadores na educação têm a obrigação de preparar nossos jovens não só para a cidadania, mas, também, para o mercado de trabalho.

Faz muito bem o governo gaúcho, administrado por Tarso Genro do PT, em elaborar uma reforma do ensino médio, exatamente nesse contexto.

Todavia, a direção do CPERS, capitaneada pela complicada professora Rejane Oliveira ( e ela foi reeleita)  é contra essa proposta porque acentua a  diferenciação entre o ensino público e a escola privada acentua brutalmente a desigualdade social, pois os filhos da classe dominante continuarão tendo uma formação que contempla todas as áreas de conhecimento, enquanto os pobres e os filhos dos trabalhadores serão preparados para servir ao mercado e ao capital. A “inserção no mundo do trabalho” revela-se apenas um disfarce para a formação de mão de obra para os diversos ramos empresariais do Estado.

Infelizmente, como se vê e percebe, a direção do CPERS nada propõe, apenas é contra que os alunos da escola pública se preparem para o mercado de trabalho, como se isso fosse péssimo e horroroso. E esse pensamento ideológicamente atrasado produziu ontem - durante a Conferência feita pela Secretaria de Educação exatamente para discutir este assunto -- uma prática medieval, a queima de publicações. Os sindicalistas resolveram simplesmente queimar as cartilhas da Secretaria de Educação.

Esse pessoal é medieval.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Tolices Demagógicas


Leio no Blog do Marco Weissheimer que o vereador do PSOL, Pedro Ruas propõe que o nome da Av. Castelo Branco em Porto Alegre seja modificado para Av. da Legalidade.

Um comentário do leitor do Blog, o Fernando: Apenas por curiosidade…a avenida Getúlio Vargas também vai mudar de nome? Afinal, é apenas mais um ditador…

Francamente....

No Shopping Barra no Rio, Xuxa e seu Yorkshire.

Sai Fátima Entra Patrícia e os Boatos Se Espalham

JN de ontem. Sai Fátima, Entra Patrícia e o Tio (como ele mesmo se qualifica no twitter) Bonner fica.

Um fato banal, Fátima quer fazer um programa matutino na Globo o que ocorrerá em 2012, se transformou numa imensa rede de intrigas. Boatos de que o detestado Ali Kamel (juro que não acho o cara tão ruim assim) perdeu o espaço pipocaram pelos sites e blogs da nossa gauche. Patrícia é casada com Amauri Soares que - dizem -- ganhou espaço no comando da emissora.

Boatos apenas boatos.

 Tudo vai continuar como sempre esteve. O que importa é que o povo quer financiar em 10 vezes sem juros. E a presidentA quer que o povo consuma, porque o pibão está se transformando em pibinho.

Pará, Tapajós e Carajás


Se o bravo povo do Pará aprovar -- e parece que não segundo as pesquisas --  o desmembramento do estado em três unidades da federação: Pará, Tapajós e Carajás os gastos públicos irão às nuvens.

Existem prós e contras.É evidente, é óbvio se a administração está mais perto, mais atenção o estado vai dar para os mais carentes -- e o Pará é um dos estados mais carentes do Brasil.

Por outro lado, teremos mais seis senadores da república, teremos mais deputados, desembargadores, conselheiros dos Tribunais de Conta, secretários de estado; e o gasto com dinheiro público em palácios, sedes de governo, tribunais, a soma desses valores não vai representar  nenhuma titiquinha.

Pesando e sopesando os prós e contras parece não haver dúvida, se as pesquisas estiverem certa, no sentido de não se aprovar a divisão, o povo do Pará além de bravo tomará uma sábia decisão neste próximo fim de semana.

E quanto o estado brasileiro (quem paga essa conta são todos os brasileiros) está gastando para que o povo do Pará decida o seu destino?

Eurolândia e seus Desafios



Eurolândia

O problema da Eurolândia deve ser visto de uma perspectiva histórica. Evoluiu de uma zona de livre comércio nos anos 50 para a construção de uma federação inconclusa.

Os resultados das primeiras quatro décadas foram de bastante sucesso. Envolveram uma liberalização crescente das transações de bens e serviços, com sucessiva eliminação das barreiras entre países, e uma intensa movimentação de pessoas e de ideias, o que aumentou o bem-estar de todos.


A partir dos anos 80, o processo começou a aprofundar-se com um formidável passo adiante, que exigia a progressiva redução da soberania das nações participantes e a construção de algumas instituições supranacionais.


Em fevereiro de 1992, foi assinado o Tratado de Maastricht, que impunha uma certa ordem monetária (com o Banco Central Europeu) e disciplina fiscal, com compromisso de todos os participantes terem deficit fiscal menor que 3% do PIB. E de não permitirem que sua relação dívida/PIB fosse maior que 60%.

Tratava-se de resolver um problema político: criar as condições para eliminar as disputas arbitradas militarmente num continente com mil anos de guerra. Certamente, os custos seriam altos em termos de redução das soberanias nacionais e da centralização das decisões políticas e econômicas, além da uniformização das políticas sociais.

Os economistas foram, em geral, críticos da viabilidade dessa construção porque viam dificuldades (não apenas econômicas, mas no final, políticas) para levar à conclusão da projetada federação, como agora estamos assistindo.

Do ponto de vista civilizatório, entretanto, parece claro que, qualquer que seja aquele custo, ele será muito menor do que a destruição de vidas e de trabalho humano (acumulado em bens físicos), produzida na guerra de 1870 entre a França e a Alemanha e do que a devastação de 1914-1918 e da selvageria de 1939-1945.

Alguns países que aderiram à Eurolândia têm a experiência de três quartos de século de submissão a regimes autoritários. E, em alguns deles, a possibilidade de uma centralização tecnocrática causa muita apreensão. Como disse lady Thatcher, "a Inglaterra não tem disposição de entregar-se a 16 mil burocratas de Bruxelas..."

A situação na Eurolândia é muito complicada. Ela tem, na verdade, quatro problemas:


1º) Construir um mecanismo de controle fiscal que possibilite a transferência de renda entre os membros;

2º) Um desalinhamento das moedas dentro do Euro que causa resultados assimétricos nos balanços de pagamentos;

3º) Falta-lhe um Banco Central autônomo que possa ser, de fato, o emprestador de última instância e

4º) Isso torna possível o início de uma crise que pode levar a uma recessão catastrófica.

Artigo do Delfim Netto na Folha de hoje.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A Europa "EasyJet" Não Vai Tão Mal Assim

Na propaganda da Benneton Merkel e Sarkozy se beijam na boca. Talvez falte isso aos dois.

Copio e colo aqui entrevista publicada originalmente na revista alemã Der Spiegel,  concedida pelo historiador britânico Timothy Garton Ash, 56 anos, professor de Oxford, sobre a crise européia.

Essa entrevista também foi publicada na Folha, edição de hoje.



Europa ainda está se saindo bem demais



Para historiador britânico, principal problema do continente é achar que seu sucesso vem de forma automática
Professor de Oxford diz que não há dedicação da atual geração de líderes ao projeto de unificação europeia

Historiador inglês Timothy Garton Ash


"Der Spiegel" - Vamos supor que o sr. seja um médico e a Europa, sua paciente. Qual é o diagnóstico?


Timothy Garton Ash - A Europa é uma mulher que chegou à meia-idade, já teve diversos ataques cardíacos e no momento está passando pela maior crise de saúde de sua vida, mas que não precisa se provar fatal.


Qual a causa da enfermidade?


Os grandes propulsores do projeto europeu deixaram de funcionar. Estou falando sobre políticos apaixonadamente envolvidos, com lembranças pessoais sobre a guerra, a ocupação, a ditadura, o Holocausto e a ameaça soviética.
Obama é bem-intencionado, mas não tem o mesmo interesse ou compromisso de líderes passados com a Europa. A Alemanha foi um dos principais propulsores do processo de unificação da Europa por 40 anos, mas deixou de sê-lo. E a isso devemos acrescentar a crise de uma união monetária mal concebida.
Mas não seria justo reprovar a geração de Obama, Merkel e Sarkozy por eles não terem a mesma formação de pessoas como [o ex-chanceler alemão] Helmut Kohl ou [o ex-presidente francês] François Mitterrand...
Não se pode culpá-los, mas o fato permanece. Sempre esperei que 1989 [queda do muro de Berlim] viesse a gerar um novo ímpeto histórico. De lá para cá, uma geração de milhões de pessoas que experimentaram a vida sob a ditadura em primeira mão chegaram ao poder. Angela Merkel é parte dessa geração, mas isso parece ter tido poucas consequências para ela.


Que consequências ela deveria extrair dessa experiência?


O poder da convicção. Caso Merkel tivesse apelado aos alemães no início da crise e lhes dito que salvar a zona do euro serve aos interesses do país, as coisas seriam diferentes na Alemanha e na Europa, hoje.
O clima seria diferente. E os resgates aos países em risco na zona do euro provavelmente teriam custado bilhões a menos.


Democracia e capitalismo vêm sendo gêmeos no Ocidente desde a Segunda Guerra. O capitalismo está consumindo a democracia, na atual crise?


O capitalismo financeiro, que se desenvolveu de modo tão falso nos últimos 20 anos, de fato representa uma ameaça existencial -não apenas às democracias europeias, mas a todo o Ocidente. Não devemos nos iludir: estamos falando de uma grave crise econômica e financeira para o Ocidente. Não para o mundo todo, não para a Ásia, mas para o Ocidente.


Mas não apenas para o Ocidente, dado que a China, com suas imensas reservas cambiais em dólares e euros, dificilmente poderá ignorar a situação passivamente caso a Europa e os EUA não sejam capazes de se recuperar.


A crise é do Ocidente. Começou no Ocidente e afetou a nós de modo mais severo. Também está servindo para alterar a mudança no equilíbrio do poder, em benefício do Oriente. A mudança fica ainda clara pelo fato de que o Ocidente agora se vê forçado a pedir que a China invista e adquira seus títulos de dívida.


Essa dependência é um reflexo da ironia da crise.


Sim, e que imensa ironia! Diante dessa virada no equilíbrio de poder, o islamismo violento pode continuar a ser uma ameaça verdadeira, mas não dará forma à história do mundo. Muita gente subestimou esse fator na década passada, a começar por George W. Bush [ex-presidente dos EUA].


O impacto mundial da crise pode certamente motivar a geração de Merkel a se comprometer com mais dedicação à união da Europa.


Em termos intelectuais, é um argumento 100% verdadeiro. Mas duvido que a questão tenha um apelo emocional semelhante ao da presença do Exército Vermelho [da ex-URSS] do lado oposto da fronteira, estacionado bem no meio da Europa. Os chineses não estão chegando com tanques de guerra, mas com investimentos.


Há preocupações circulando em Berlim de que a China possa investir pesadamente na Grécia, por exemplo, caso a Grécia deixe a zona do euro, o que poderia fazer de Atenas uma espécie de satrapia chinesa na Europa.


É uma visão um pouco exagerada, mas já se tornou claro que 40% dos investimentos chineses direcionados à Europa estão concentrados no sul e leste do continente.
Como resultado, um lobby chinês está sendo formado gradualmente no seio da União Europeia. E porque estamos lidando com países economicamente fracos do sul e leste da Europa, os investimentos chineses desempenham papel importante e também têm consequências políticas.


E quais seriam elas?


Por exemplo, quando se trata do status da economia de mercado ou do embargo de armas da União Europeia contra a China. A crise no projeto europeu ainda não se tornou aguda para a maioria dos europeus. E o perigo, claro, é que quando a crise vier a afetar suas vidas, talvez seja tarde demais.


O senhor é britânico e favorece a integração com a Europa, uma combinação rara. O seu país não está enfrentando a questão de se integrar completamente à Europa ou abandoná-la de vez?


Sim, chegou a hora da verdade para o Reino Unido, porque, se a zona do euro for salva, haverá uma união fiscal, o que significa uma união política entre os países do euro -suspeito que sem a Grécia, mas com alguns novos candidatos.
Ao mesmo tempo, o governo britânico está tentando recuperar certos poderes cedidos a Bruxelas, por exemplo sobre questões de política social. Isso tem parcas chances de sucesso. O que significa que, nos próximos dois ou três anos, nós britânicos teremos de enfrentar a questão decisiva: entrar ou sair.


E qual será a resposta?


Por mais que o surpreenda, pode ser que continue a ser: entrar.


Se o euro fracassar, a integração europeia fracassará?


Não, mas acredito que nós, a maioria dos europeus, ainda estamos nos saindo bem demais ou, para ser brutalmente franco, não mal o suficiente. O principal problema da Europa é o seu sucesso, que é considerado como automático até pelos jovens dos países bálticos, que nem mesmo constavam do mapa da Europa 21 anos atrás. Viajo muito à Polônia -e lá as coisas são exatamente assim. Mas se essa "Europa easyJet", se essa liberdade, for ameaçada, veremos uma mobilização dos jovens europeus. Tenho certeza disso.

E o Lupi Caiu


Finalmente, ontem o ministro do trabalho, Carlos Lupi, PDT/RJ pediu demissão após suspeitas de irregularidades em sua pasta.

É o sexto ministro do governo Dilma que deixa o cargo por suspeita de corrupção.

Tal como os outros Carlos Lupi disparou: a culpa é da mídia.

E querem controlar a tal da mídia!!!

A Foto


Ela tinha 22 anos quando  foi presa e interrogada pelos auditores militares no Rio de Janeiro que, por algum motivo, taparam seus rostos.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A Atual Crise e as Vozes Virtuais das Redes Sociais


Uma coisa  tenho notado - e tenho notado tanta coisa -- é que certa esquerda se enche de - digamos assim - tesão quando fala que a Europa e os Estados Unidos estão amargando uma grande crise. Pois, logo a Europa e os EUA, os locais onde o capitalismo parece que deu certo. E esse pessoal vai além - estão a dizer que essa crise é definitiva, que tudo vai sucumbir,  desestruturar ou fenecer.

Capitalismo não é bem uma ideologia, mas processo, como disse o Delfim Neto. Desde criancinha sempre ouço falar nas crises do capitalismo. Ou seja, não existe capitalismo sem crise, isso faz parte deste processo.

A atual crise que se iniciou dizem em 2008, com a quebradeira de alguns bancos ligados ao setor imobiliário americano, está sendo potencializada por um novo fenômeno chamado redes sociais.

Da mesma forma que os povos do oriente médio impulsionados pelos facebooks e twitters estão a derrubar os ditadores -- em alguns casos, infelizmente para colocarem no lugar deles radicais  do tipo Irmandade Muçulmana no Egito -- os chamados "movimentos sociais" do ocidente estão querendo derrubar os gananciosos do mercado financeiro.

Ocupem Wall Street, ocupem as bolsas de valores, ocupem o capitalismo da ganância gritam as vozes virtuais das redes sociais.

Há de se saber, em todo esse contexto, o que é real e virtual nesse fenômeno dos dias de hoje. No fundo, no fundo, a crise não é tão grave assim.

Na época de Natal, como sempre ocorre, tudo está "bombando", as lojas estão cheias, os restaurantes com filas de espera, nunca se incluiu tanta gente como nos tempos atuais, é que dizem as estatísticas.  Os IDH´s dos países mundiais estão todos a melhorar.

Num viaduto de Porto Alegre há uma frase que diz assim: O capitalismo é um tigre de papel. Na verdade, a atual crise do capitalismo que afeta Europa e EUA é um trigre de papel.

Chico Canta


E ele, feliz da vida, cantou. Até "atira pedra na Geni" ele cantou. As músicas de seu (bom) último disco, ele cantou. A história da sinhá,da Teresinha,  afasta de mim esse cálice - tudo ele cantou e encantou. E a banda? maravilhosa.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Tarso Genro Está Mudando a Cara da Esquerda no Rio Grande do Sul



Algo diferente está acontecendo com a esquerda gaúcha. A retirada da candidatura do Raul Pont, da Democracia Socialista, ala mais à esquerda do PT, à prefeitura de Porto Alegre, é sinal dessa mudança. O PT, então, vai escolher o pseudo moderado Adão Vilaverde, atual presidente da Assembléia.

Vislumbro nessa mudança de rumo ideológico  as mãos do governador Tarso Genro que pratica em seu governo as mesmas políticas que tanto foram criticadas pelo PT de outros tempos. E isso é muito bom. Isso é bom demais.

Cito algumas:

A) A implantação da meritocracia no ensino médio e fundamental, política que a direção do CPERS, encabeçada pela Sra. Rejane Oliveira, rejeita, porque  insiste em defender a manutenção de um  Plano de Cargos e Salários da época -- vejam só -- do ex governador Amaral de Souza  da ARENA.

B)  A preparação dos alunos para o mercado de trabalho, aproximando os alunos do ensino médio e fundamental das empresas. Certa esquerda acha que o aluno deve ser formado exclusivamente para uma cidadania políticamente correta no sentido de adquirir  consciência crítica para protestar contra a 'exploração' do capital.

C) A assinatura do contrato com os espanhóis que venceram a licitação do projeto Cais Mauá no governo Yeda e a imissão na posse dessa área nobre da capital para que a iniciativa privada faça ali benfeitorias para o povo de Porto Alegre e RS.

Sinal dos tempos? Espero que sim. Rezo todos os dias para que o ranço ideológico que sempre dividiu o Rio Grande do Sul seja coisa do passado. E que, finalmente, estejamos partindo para uma nova fase.