Diversidade, Liberdade e Inclusão Social
Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Tarso Genro Está Mudando a Cara da Esquerda no Rio Grande do Sul
Algo diferente está acontecendo com a esquerda gaúcha. A retirada da candidatura do Raul Pont, da Democracia Socialista, ala mais à esquerda do PT, à prefeitura de Porto Alegre, é sinal dessa mudança. O PT, então, vai escolher o pseudo moderado Adão Vilaverde, atual presidente da Assembléia.
Vislumbro nessa mudança de rumo ideológico as mãos do governador Tarso Genro que pratica em seu governo as mesmas políticas que tanto foram criticadas pelo PT de outros tempos. E isso é muito bom. Isso é bom demais.
Cito algumas:
A) A implantação da meritocracia no ensino médio e fundamental, política que a direção do CPERS, encabeçada pela Sra. Rejane Oliveira, rejeita, porque insiste em defender a manutenção de um Plano de Cargos e Salários da época -- vejam só -- do ex governador Amaral de Souza da ARENA.
B) A preparação dos alunos para o mercado de trabalho, aproximando os alunos do ensino médio e fundamental das empresas. Certa esquerda acha que o aluno deve ser formado exclusivamente para uma cidadania políticamente correta no sentido de adquirir consciência crítica para protestar contra a 'exploração' do capital.
C) A assinatura do contrato com os espanhóis que venceram a licitação do projeto Cais Mauá no governo Yeda e a imissão na posse dessa área nobre da capital para que a iniciativa privada faça ali benfeitorias para o povo de Porto Alegre e RS.
Sinal dos tempos? Espero que sim. Rezo todos os dias para que o ranço ideológico que sempre dividiu o Rio Grande do Sul seja coisa do passado. E que, finalmente, estejamos partindo para uma nova fase.
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3 comentários:
Apenas prova que ele é mais inteligente que a maioria dos políticos... sabe como fazer para manter-se - e ao partido - no governo e nas áreas de decisão... mas nada disso prova que deixou de ser um arauto do totalitarismo esquerdistas. Apenas ganha tempo para conseguí-lo.
Caro Carlos Eduardo: É bom ser otimista, mas infelizmente eu não consigo compartilhar do mesmo sentimento, neste caso. Não creio que troca de afagos entre políticos de diferentes partidos possa trazer alguma coisa (verdadeiramente) de bom para quem realmente interessa: os contribuintes, que são os que pagam a conta. Em qualquer democracia o papel da oposição é fundamental para que ela realmente exista. Ser favorável a projetos importantes e necessários não é virtude. É obrigação. Criticar, questionar, fiscalizar é papel de oposição. Se esse papel não for exercido, corremos o risco de ter aqui um “chavismo gaudério” , onde a posoição não existe. Vide Venezuela. Unanimidade entre as diferentes correntes ideológicas aqui no RS ou no Brasil? Só se for por interesse. E aí o que parece bom, na realidade, é mau.
Não posso acreditar que possa vir algo de bom onde exista o interesse do senhor Zé Dirceu. Veja o post “Que Apoio” em http://www.eniomeneghetti.com , de 31 de agosto passado. Um abraço.
Enio Meneghetti
Popa e Meneghetti, sou um otimista e o RS realmente perdeu tempo, espaço e dinheiro por conta de discussões ideológicas caducas. Não sou defensor do governo Tarso, nem votei nele, mas reconheço que ele está se esforçando para uma via mais consensual ou de "concertação", assim como faz a Dilma. Tarso poderia ter optado pelo modelo mais radical como fez Olívio. Talvez, como disse o Popa, porque ele é mais inteligente. Claro, temos sempre de estar atentos.
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