Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O Livro do Amaury


Certa esquerda anda alvoraçada como há muito tempo não se via. Tudo por conta do livro "Privataria Tucana" do jornalista Amaury Ribeiro Júnior que, segundo dizem, mostra coisas horrorosas cometidas pelos gestores da época da privatização, sobretudo os assessores de José Serra e FHC.

Certa esquerda quer ver Serra e FHC na cadeia porque venderam "a preço de banana" patrimônio público. A questão é exatamente essa: será mesmo que Serra e FHC venderam a "preço de banana" ´patrimônio público?

A verdade verdadeira é a seguinte, todas as desestatizações ocorreram pela via da licitação: ou seja, houve avaliação do patrimônio, se contabilizou os déficits, os superavits das estatais e se chegou a um preço mínimo a ser licitado. Houve a publicação de edital com a designação do dia do leilão e concorrentes apareceram. Em todos os certames o preço arrematado foi superior ao avaliado.

Se empresários corromperam ou deram por fora dinheiro extra para membros do governo, isso até pode ter acontecido. Agora, não se pode dizer que o processo de privatização das estatais brasileiras foi danoso ao Brasil; muito pelo contrário, o Brasil está a evoluir e a incluir socialmente graças, também, à desestatização  de empresas que atuavam em forma de monopólio, gerando serviços a apenas uma elite.

Com a privatização ou desestatização, esses serviços passaram a ser universais e contínuos beneficiando sobretudo a população de baixa renda. O governo FHC fez duas grandes façanhas: conseguiu controlar a inflação e desestatizou empresas que são muito mais eficientes privatizadas em regime de concorrência.

Alguém, por acaso, tem saudades do monopólio estatal das teles?

 

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