Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Eis Uma Grande Verdade


Uma Idéia Fora da Casinha




Pedro Ruas, ex PDT e agora no PSOL, foi o vereador mais votado de Porto Alegre, em 2012. Fico pensando, aqui com meus botões, quem será que votou em Pedro Ruas? Tal como o Brasil, Porto Alegre também tem sua grande legião de ignorantes e alienados. Pois, agora, Pedro Ruas, que é gremista, está propondo o tombamento, sem ônus para o poder público, do estádio Olímpico do grande imortal tricolor.

A idéia pode ser linda e bonita, mas completamente fora da casinha. Todo mundo sabe que o Grêmio permutou com a baiana OAS o  Olímpico pela Arena. Onde hoje está o velho estádio serão construídos condomínios de espigões. Foi exatamente por isso que a OAS fez o negócio com o Grêmio. Isso faz parte do pacote.

Pois, Pedro Ruas quer tombar o Olímpico e não é voz isolada na Câmara dos Vereadores, ontem Sofia Cavedon, vereadora petista, já disse que defende que se faça o Centro de Convenção do Estado do Rio Grande do Sul na área do Olímpico. Ambos participaram ontem do programa Conversas Cruzadas da TV Com. O contraponto para essas propostas ficou com o Vereador Valter Nagelstein que foi firme e correto.

Essa proposta tem apenas um sentido, cutucar o grande capital que faz parceria, investe e que, no final, quer ver o lucro garantido. Essa proposta aumenta o risco nos negócios neste complicado Brasil e atenta contra um princípio fundamental do estado de direito, a segurança jurídica.  No final do debate, a vereadora Cavedon disse, que o direito de propriedade tem também a função social, o que, este blogueiro até concorda, mas cabe a pergunta: que função social tem um velho estádio sem dono?
Quem vai arcar com as despesas de conservação?

Pedro Ruas inventou outra,  é contra a implosão do Olímpico, porque vai jogar muita poeira no ar. Ora, a área do Olímpico é ampla e nem é tão densa assim. Já fizeram implosões em áreas muito mais complicadas e nunca aconteceu nada. Pedro Ruas que vá catar poeira.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O Príncipe Herdeiro

Miguel Díaz Canel Foto tomada de http://peru21.pe/mundo/miguel-diaz-canel-posible-sucesor-raul-castro-2119009
Miguel Diaz Canel, 52 anos, eleito ontem vice-presidente de Cuba
 
 
O Dois
 
Yoani Sánchez em Seu Blog Generación Y. Comento depois.
 
 
Ring, ring, ring… As chamadas internacionais sempre demoram uma eternidade para chegarem a um telefone em Cuba. Como se tivessem que atravessar uma atmosfera espessa, densa. Finalmente uma voz responde do outro lado da linha. É um amigo a quem tento perguntar sua opinião sobre o recém formado Conselho de Estado e da nomeação de Miguel Díaz Canel como primeiro vice- presidente. O que? É tudo o que responde num primeiro momento. Então explico que neste domingo estive acompanhando a formação da Assembléia Nacional e que gostaria de completar a informação com algumas impressões de dentro da Ilha. Meu amigo boceja, confirma que não viu a televisão ontem e que ninguém comentou nada. Dou conta que sofro do mal da hiper informação misturado com certa distorção produzida pela distância de Cuba. Havia esquecido o quanto meus compatriotas se mostram indiferentes frente a certos assuntos, que de tão previsíveis já não geram expectativas.

A designação do segundo homem na nomenclatura cubana tem sido provavelmente, mais comentada e discutida fora da Ilha do que no interior desta. Em parte porque desde há meses os meios nacionais já sugeriam – com sua alusão constante a este engenheiro de 52 anos – que ele poderia se converter no sucessor de Raúl Castro. De modo que surpreendeu a poucos que o outrora ministro da Educação Superior se haja convertido desde ontem, domingo, no “Delfin” do regime cubano. O relógio biológico foi colocado numa encruzilhada para os octogenários que governam a maior da Antilhas: ou substituem agora por herança ou perdem para sempre, parecem ditar as mãos da história. Assim foi feita a opção por uma figura mais jovem para deixá-la na linha de sucessão. Basearam sua eleição no que confiam: na fidelidade e na manobrabilidade de Díaz-Canel, capturado entre o compromisso com seus superiores e a convicção do seu escasso poder real.

A história mostra que um é o comportamento destes delfins enquanto observados por seus chefes e outro bem diferente quando estes já não estão. Só então descobriremos quem é realmente o homem que passou a ser ontem o número dois de Cuba. Não obstante tenho a ilusão que não será neste Conselho de Estado, nem nessa cadeira presidencial que será decidido o destino do nosso país. Tenho a ilusão de que a era dos monarcas de verde-oliva, seus herdeiros e seu séquito está terminando.


Comento - Como disse o Senador Suplicy, que subiu no meu conceito, as pessoas que protestaram contra a vinda de Yoani no Brasil sequer leram seu Blog. Protestaram por protestar, porque são miquinhos amestrados da embaixada de Cuba e dos totalitários que rondam a esplanada dos ministérios em Brasília. Ontem Yoani falou no Roda Viva da Cultura. Ela é articulada, inteligente e, acima de tudo, é justa nos seus comentários. Sua crítica nunca é destrutiva, ela até reconhece avanços do regime, mas falta muita coisa, falta liberdade, falta opção de vida, falta ....

Agora surgiu um novo nome, um delfim, como os franceses do ancien regime chamavam o príncipe herdeiro.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Conversando Com Meu Amigo de Direita

Chávez, Kirschner e Lula começaram um projeto político latinoamericano que continua e vai continuar por algum tempo


Ontem no churrasco de domingo, pré gre-nal, falei com um amigo que é de direita e liberal. Eu disse a ele, vai levar muito tempo, ainda, para que a esquerda saia do poder em toda a América Latina. Vai levar muito tempo. Isso faz parte do pacote da América Latina, um continente carente e ignorante. Se um pessoal chega ao poder dá bolsas e subsídios aos mais pobres, é muito difícil, dificílimo tira-los do poder. Até mesmo porque o discurso liberal e de direita não cativa os corações e mentes latino americano.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Uma Cubana do Século XXI



Essa ilustração acima do Latuff para o site de esquerda  Opera Mundi mostra bem como certa esquerda enxerga Yoani, uma lacaia, um ventriloquo dos interesses americanos.

 Yoani recebe sim apoio internacional, ela tem iphone, tem ipad, tem mcbook, ela está no século XXI, os demais cubanos, infelizmente,  estão no século XIX, são obrigados a viver de bico, porque a miséria que o governo lhes dá nunca é suficiente. E tem gente que quer manter o povo cubano no padrão do século XIX, num país onde não se pode fazer crítica e que é -- vejam só -- proibido enriquecer. Vida longa à Yoani.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Quem Critica Yoani Defende a Dinastia Castro

Pedro Juan Gutiérrez, um outsider havaneiro


Leio, por ai, muita gente criticando a Yoani Sánchez e que também diz que não concorda com o regime de 53 anos da Dinastia Castro. Dizem eles que Yoani só escreve lamúrias e que é financiada pelos EUA, os poderosos e o escambau.

Olha, numa boa, quem  não gosta de ler a Yoani que leia  Pedro Juan Gutiérrez que mora numa comunidade no Malecón em Havana  e que escreveu a trilogia suja de Havana. A história que Gutiérrez conta são exatamente as mesmas lamúrias de Yoani. Pelo menos eles têm a coragem de dizer ao mundo a triste e miserável realidade cubana, um país onde a grande maioria do povo vive na eterna pobreza e não se pode enriquecer, porque o governo não deixa.

 Quem critica Yoani defende sim a dinastia Castro. Não sejamos hipócritas.

É Mesmo Muita Simplorice

 
 
Juro que não consigo entender essa certa esquerda, no poder faz 10 anos no Brasil e com chance real de permanecer algum bom tempo. Esse pessoal não admite nenhum tipo de crítica. Se as ações da Petrobrás estão a cair -- e isso é fato -- eles culpam a crítica. Se há o risco de inflação -- o que também é fato -- eles culpam a crítica. Se a pifia oposição esboça um sonolento discurso, como fez Aécio ontem, eles criticam o sonolento discurso com chavões do tipo, faltam as palavras: ser humano e inclusão social. Sim, isso é certo como água morna, somente o governo de uma certa esquerda se preocupa com o ser humano e a inclusão social. Outros governos só se interessam por dinheiro e poder. E não se pode criticar esse ponto de vista, porque quem assim faz conspira contra o Brasil. Quem assim pensa, conspirou contra Vargas, Jango, Lula e conspira contra Dilma.

É muita simplorice.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Os Escrotos da Democracia

Eduardo Suplicy discutindo com os trogloditas da nossa esquerda que impediram a blogueira Yoani de falar em Feira de Santana na Bahia.


Liberdade à Cubana

Editorial do Estadão de hoje.

Os militantes que na segunda-feira hostilizaram a dissidente cubana Yoani Sánchez nos aeroportos do Recife e de Salvador e na mesma noite impediram a exibição, em Feira de Santana, de um documentário produzido no Brasil de que ela é protagonista decerto nunca leram uma linha da líder revolucionária alemã Rosa Luxemburgo (1871-1919). Eles são exímios, de toda forma, em pôr de ponta-cabeça a máxima que a apartou dos maiores líderes revolucionários de seu tempo, como Lenin e Trotsky. Enquanto estes, fiéis a Marx, consideravam a ditadura do proletariado imprescindível à construção do que seria o edênico sistema comunista, já então, com admirável senso premonitório, ela cunhou a máxima graças à qual se poupou de entrar para a história pela via da ignomínia e da apologia da violência em escala até então sem precedentes. "A liberdade", escreveu, "é quase sempre, exclusivamente, a liberdade de quem discorda de nós."


Os grupelhos autoritários que tentaram intimidar a filóloga e jornalista Yoani, de 37 anos - a única voz contra a ditadura castrista que se exprime pela internet, no seu blog Generación Y, criado em 2007 -, desfrutariam em Cuba da "liberdade" de concordar com a senil ordem política local. Só há pouco, numa tentativa de adiar o seu desmanche, o castrismo passou a permitir viagens ao exterior sem que os interessados tenham de obter o infame visto de saída da ilha. Graças a isso, Yoani pôde tirar o passaporte que lhe vinha sendo negado sistematicamente. Ela só esteve fora de Cuba de 2002 a 2004, quando morou na Europa. Sendo o que são os seus fanatizados detratores - filiados a organizações patéticas como a União da Juventude Socialista, ligada ao PC do B e admiradora do regime norte-coreano; do Partido Comunista Revolucionário, que almeja "dirigir a classe operária"; e do Partido Consulta Popular, pró-MST, que ministra um curso de "realidade brasileira" -, seria nulo o seu risco de punição no feudo dos irmãos Castro.

Isso porque não há hipótese de que o contato com a realidade cubana viesse a abalar a sua petrificada mentalidade. Antes, seriam capazes de competir com os serviços de segurança do regime no zelo persecutório aos que ousam exercer "a liberdade de quem discorda". Esse lumpesinato político nem precisa ser mobilizado pela Embaixada de Cuba em Brasília para querer sabotar a passagem de Yoani pelo País. A blogueira e colunista do Estado, que só não foi agredida fisicamente na chegada porque estava sob proteção, não se surpreendeu. "Com insultos, estou acostumada", comentou. "Tenho a pele curtida contra xingamentos. Isso é o cotidiano na minha vida." (Depois de amanhã, ela participará de um evento aberto ao público, "Conversa com Yoani", na sede deste jornal. No mesmo dia será exibido o documentário barrado em Feira de Santana, Conexão Cuba-Honduras, do cineasta baiano Dado Galvão.) Pior são os petistas que não só comungam com o castrismo e a chamada Revolução Bolivariana de Hugo Chávez, mas comparam dissidentes a delinquentes, ou "bandidos".

Foi o inesquecível termo empregado pelo então presidente Lula, numa visita a Havana em março de 2010, quando o jornalista cubano Guillermo Fariñas completava 15 dos seus 135 dias em greve de fome pela libertação dos presos políticos da ilha. No Brasil, os manifestantes que chamam Yoani de "traidora" e de "agente da CIA" fazem barulho. O PT faz mais: o bastante para se assegurar de que o governo brasileiro se abstenha de criticar, que dirá condenar, Cuba nos fóruns internacionais sobre violações de direitos humanos. Dirigentes do partido, como o mensaleiro José Dirceu, pagam de bom grado a sua infindável dívida com Fidel por tê-los acolhido - e treinado para o desvario da guerrilha - no tempo da ditadura militar. Já Yoani, no que dependeu dela, começou bem a sua visita. O seu comedimento e manifesto fair-play chamaram desde logo a atenção. Por exemplo, recusando-se a comparar Cuba ao Brasil, mencionou os estrangeiros que, tendo passado duas semanas em um hotel de Havana, "explicam para mim como é o meu país". Mas não deixou de lembrar a frase de um amigo: "Os brasileiros são como os cubanos, mas são livres".

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Yoani e os Sem Noção



Pois a blogueira cubana Yoani Sánchez está no Brasil e foi recebida com alegria e insultos em Recife.

Perguntada sobre a acolhida brasileira, Yoani respondeu:

Posso resumir esta minha chegada ao Brasil em uma palavra: intensidade. Foi um desembarque cercado de muita euforia. De um lado encontrei muitas palavras de apoio, que me deram ânimo. Por outro lado, encontrei pessoas que buscaram me insultar. Mas isso é da democracia. Será um grande alegria para mim se em um dia, em Cuba, as pessoas puderem se manifestar desta maneira.
 
Impressionante como tem gente sem noção. Ir ao aeroporto e ofender Yoani porque ela critica uma dinastia de 52 anos é ter muita cacaca na cabeça.

 

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

EGR - Uma Armadilha Demagógica de Tarso

O pedágio comunitário é bom para manutenção de rodovias, mas o RS e o Brasil precisam de duplicação (construção) de rodovias. E a verba é insuficiente sem o investimento privado.


Aviso aos navegantes desde já: o governo Tarso Genro está pregando uma grande armadilha no povo gaúcho com a criação da sociedade de economia mista EGR que vai cuidar das estradas pedagiadas gaúchas.

Em um primeiro momento, o pedágio vai cair e muito, quase 50%. Tarso vai se reeleger com o seguinte discurso: viram só, baixei aqueles absurdos  pedágios do Britto!

Depois se verificará que essa nova estatal não terá condições de fazer o que se deve fazer: duplicar as estradas gaúchas.

Em matéria divulgada hoje na Zero Hora, se demonstrou que essa estatal, tendo em vista os impostos que vai pagar e mesmo que seja uma empresa que não tenha lucratividade (o que deve ser) mesmo assim não terá capacidade financeira de duplicar nossas estradas.

Estamos criando um elefante branco para servir aos interesses privados do Sr. governador e de seu partido, o qual a nível federal vem administrando péssimamente nossas estatais.

Avisei aos navegantes.....

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Na Rússia do Tsar -- Falar Francês Era Uma Forma de Identificação de Classe

Alexandre I Pavlovich, Tsar da Rússia até 1825


Comecei no final de dezembro e já terminei 2 tomos dos 4 do Guerra e Paz do Liev Tolstoi (1828-1910) sobre a vida de três famílias da aristrocracia Russa, na época dos embates entre Napoleão e Alexandre I, no início do século XIX.

 É um livro monumental.

O que mais chama a atenção nessa impressionante saga  é que a aristocracia russa -- praticamente toda ela -- falava francês. Era uma forma de identificação de classe social. Para ser nobre e aristrocrata era necessário falar francês. E haviam aqueles que praticamente não falavam russo.

Essa petulância e arrogância social deu no que deu.


Questão de Etiqueta


Quem precisa de regras de etiqueta?

Nesse último domingo, 3 de fevereiro, em sua coluna na revista Donna, Celia Ribeiro conta que uma leitora enviou um e-mail discordando de um comentário feito em edição passada, segundo o qual seria invasivo tomar a iniciativa de beijar uma pessoa pública. Para a leitora, não é errado que fãs desconhecidas beijem e abracem atrizes, porque, segundo argumenta, tais pessoas dependem de seu público. Diz mais: que imagina que Celia viva “rigidamente” pautada pelas regras de etiqueta e que “seria bem mais feliz se não o fizesse”.

Ao ler o texto, me veio uma sensação de estranhamento muito grande. Primeiro, porque acho de última se pendurar no pescoço de um estranho, famoso ou não – ainda mais com aqueles gritinhos e fotos de celular. Segundo, porque até as pedras da rua sabem que Celia Ribeiro é nossa maior referência em se tratando do convívio em sociedade, sempre defendendo que as regras de etiqueta são meios de respeitar o próximo e de com ele viver em harmonia. Terceiro, porque achei de uma grosseria sem tamanho a observação de que Celia “seria bem mais feliz” se deixasse de, presumivelmente, “seguir rigidamente” a etiqueta – como se a leitora soubesse de que maneira vive ou deixa de viver a jornalista.

Com o devido respeito, mas essa mensagem da leitora é um legítimo exemplar do sem-noção total, triste produto da inversão de valores que temos vivido. Partindo de um anonimato absoluto, na tentativa de conseguir um mínimo de atenção, as pessoas se veem no direito de emitir juízos de valor e de prescrever receitas de felicidade que mais são desaforo do que legítima preocupação com o outro.

Nesta época em que todos se expõem todo o tempo e no qual as pessoas se julgam felizes porque podem sair beijando atrizes, o complicador das relações é todo mundo ter opiniões formadíssimas sobre todas as coisas, superficiais e raivosas o suficiente para se afinar com a cartilha do politicamente correto. É um tal de falar sem conhecimento de causa, de ser contra sem saber o contrário, de não gostar sem ter sequer provado, situações que são tão legítimas e boas quanto um maestro de orquestra só saber música de ouvido. Para agravar a situação, nas redes sociais os disparates são compartilhados milhares de vezes e em meio segundo já se tem consenso universal. Não bastasse seguir o fluxo sem nem olhar para o lado (ah, a vocação de manada!) e dizer amém para palpites os mais abobados possíveis, parece que há também um desprezo pela forma máxima de autoridade, que é aquela conquistada pela via do estudo, da experiência e da sensibilidade, como o caso exposto acima. O tempo me demonstrou que boas maneiras não são futilidade, que a alma se sente bem com um pouquinho de civilização e que beijos e abraços devem ser guardados para os íntimos.

*

Falando em boas maneiras: o respeito ao próximo, por si só, teria evitado a tragédia de Santa Maria.
Texto da escritora Cintia Moscovich na Zero Hora de hoje. 

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Tanto Para Falar Pouco Para Dizer



Poderia falar do Calheiros, poderia lembrar o que aconteceu com ele e a jornalista, sua namorada, vamos dizer assim, cujas contas eram pagas por uma empreiteira. E o Renan, como fazem os maus políticos, renunciou. Agora ele está de volta, ao segundo cargo mais importante da República,  com o apoio do governo do PT e  de alguns ilustres petistas, como Zé Dirceu e Paulo Paim.

Que país é esse?

Poderia falar, também, sobre o discurso de despedida de  Marcos Maia, ex presidente da Câmara, que criticou as interpretações do STF. Mas quem é Marcos Maia?

Poderia falar sobre tanta coisa, mas acho que estou de férias. Pois, então, dei uma pausa nas férias para dizer essas poucas palavras.