Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Marco Regulatório do Pré-Sal é a Cara da Dilma


Lula, Dilma e Lobão discutem com governadores o pré sal.

Hoje vai ter festa no botequim do Planalto. O Lula e a Dilma estão lançando o marco regulatório do Pré- Sal. Esse marco tem a cara da Dilma. Ou seja com base na visão técnica estatal da Petrobrás, sem a participação de outros setores da sociedade.





Segundo o portal Terra: a nova Lei do Petróleo foi concebida dentro da visão nacionalista do presidente Lula e da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), mas teve forte influência de executivos da Petrobras na definição da sua modelagem operacional.
Questionados em suas propostas iniciais, os dirigentes da Petrobras conseguiram convencer o presidente de que era preciso fortalecer a estatal.
Eles fizeram parte do restrito grupo comandado pelos ministros Dilma e Edison Lobão (Minas e Energia), que estudou nos últimos 14 meses o novo modelo de exploração do petróleo.
A outros setores o governo fez basicamente consultas técnicas e não convidou empresários, especialistas e políticos para debater a proposta.

O Cofre do MST



A Revista Veja desta semana traz matéria sobre o dinheiro que financia o MST, essa entidade sem CNPJ.
Da onde vem essa grana?

o MST é movido por dinheiro, muito dinheiro, captado basicamente nos cofres públicos e junto a entidades internacionais. Em outras palavras, ao ocupar um ministério, invadir uma fazenda, patrocinar um confronto com a polícia, o MST o faz com dinheiro de impostos pagos pelos brasileiros e com o auxílio de estrangeiros que não deveriam imiscuir-se em assuntos do país.

Como o MST não tem personalidade jurídica não pode receber dinheiro, mas utiliza para esse fim as seguintes entidades:

Associação Nacional de Cooperação Agrícola (Anca),
Confederação das Coo-perativas de Reforma Agrária do Brasil (Concrab),
Centro de Formação e Pesquisas Contestado (Cepatec) e
Instituto Técnico de Estudos Agrários e Cooperativismo (Itac).

Segundo a Veja:

As quatro entidades-cofre receberam 20 milhões de reais em doações do exterior entre 2003 e 2007. A contabilização desses recursos não foi devidamente informada à Receita Federal.
• As quatro entidades-cofre repassaram uma parte considerável do dinheiro a empresas de transporte, gráficas e editoras vinculadas a partidos políticos e ao MST. Há coincidências entre as datas de transferência do dinheiro ao Brasil e as campanhas eleitorais de 2004 e 2006.
• As quatro entidades-cofre receberam 43 milhões de reais em convênios com o governo federal de 2003 a 2007. Existe uma grande concentração de gastos às vésperas de manifestações estridentes do MST.
• As quatro entidades-cofre promovem uma recorrente interação financeira com associações e cooperativas de trabalhadores cujos dirigentes são ligados ao MST.
• As quatro entidades-cofre registram movimentações ban-cárias estranhas, com vul-tosos saques na boca do caixa, indício de tentativa de ocultar desvios de dinheiro.

Nós, O Povo Brasileiro


Família Souza: Deborah Catharine de Souza, Ana Carolina Dudnik


Família Ting: Ting Heng Feng, Vivian Ting Tong, Fifi Tong, Valentina Tong.



Família Machado: Amanda Andrade da Silva, Neide da Silva Andrade, Maria Afonso de Oliveira, Marcelina Martinha Machado (sentada).

Família Salis: Elza Tzaros Salis, Viktor David Salis.




Família Silva da Costa: Ariel Silva da Costa, Juçara Silva da Costa.

Família Dell'Osso Pacheco: Rogério Pacheco, Rogério Pacheco Jr., Adelina Panno Dell'Osso, Rosaria Pacheco.

Família Cruz (sentido horário, de cima para baixo): Joaquim Bento da Cruz, Luana Sthefanie Vicente Cruz, Lincoln Rodrigues Cruz, Ozírio Bento da Cruz.
Família Cunhãtata: Doralice Fernandes Cunhãtata, Cecília Cunhataqua, Clementina Fernandes Aramirim, Clarice Veríssimo Cunhataqua.
Família Pascolato: Constanza Pascolato, Allegra Barontini, Gabriella Pascolato, Consuelo Pascolato Blocker.
Família Monfort: Carmem Monfort Monserro, Loly Benavent Monfort, Bianca Benavent Roviralta.
Estreou neste domingo, no Memorial do Imigrante, em São Paulo, a exposição 'Origem', da fotógrafa Fifi Tong. Um dos objetivos do projeto é propor a discussão do valor da família e mostrar a influência da carga genética na construção do povo brasileiro. Nesta galeria, imagens da exposição (as legendas apresentam os personagens da esquerda para a direita).

Fonte: Revista Veja. Fotos de Fifi Tong.

domingo, 30 de agosto de 2009

Gormiti série 2




Meu filho disse: teu blog não está bom. Por quê? perguntei. Porque não tem a imagem dos gormiti série 2. Então tá.

sábado, 29 de agosto de 2009

Quanto tempo de trabalho para comprar um Big Mac


Pesquei do Blog Espinafrando.

A Ópera Bufa Latinoamericana




Ontem tentei acessar, sem êxito, a reunião da Unasul em Bariloche. Sou um grande crítico de Hugo Chávez, mas confesso: gosto de assistir o troglodita e, sobretudo, quando ele está sendo contestado e atacado. Eu acho uma imensa baboseira este assunto relacionado às bases americanas na Colômbia que é um país democrático. Se o governo de plantão foi eleito com o discurso de fazer parceria com os EUA para dizimar com um câncer que se chama FARC, essa vontade popular é soberana. Se o governo da Colômbia quer assim, que assim se faça.

Quem são os terroristas, as FARC ou os EUA?

Tem gente que acha que os malvados são os EUA, porque em um passado recente foi co-autor de golpes como ocorreu -- dizem -- no Brasil, Uruguai, Argentina e Chile e, também, na Venezuela, no chamado "golpe midiático".

No contexto atual é conveniente perguntar: será mesmo que os EUA, na atual administração Obama, podem ser considerados um estado terrorista?

E do outro lado estão as FARCs e seus rebeldes porra loucas revolucionários que querem implantar na Colômbia um regime que não deu certo em lugar nenhum e que recebem apoio do narcotráfico, de Chávez e de Corrêa, como já se provou e demonstrou. O que irrita em certa esquerda é a hipocrisia de não admitir o óbvio.

Resumo da ópera, a Reunião da Unasul foi catastrófica. Não houve avanços. Não existe consenso.

De um lado, Chávez, Correa e Morales que não admitem, sob hipótese alguma, bases americanas na Colômbia. No centro estão Lula, Lugo, Cristina K, Tabaré que têm apenas uma atitude crítica e cética a respeito das bases.
Na Folha de hoje:
A segunda reunião da transformou-se num bate-boca que, embora em termos contidos e diplomáticos, aprofundou o impasse entre os 12 países da região. Na berlinda, por permitir que tropas americanas usem bases militares colombianas, Álvaro Uribe reclamou da "ameaça de intervencionismo político na Colômbia".Uribe e o venezuelano Hugo Chávez polarizaram o encontro com pitadas teatrais. Uribe mostrou fotos dramáticas de famílias trucidadas na Colômbia, cobrando "corresponsabilidade" contra o narcotráfico e elogiando os EUA por se envolverem nesse combate. O acordo EUA-Colômbia foi que detonou a atual crise no grupo.Já Chávez leu trechos de um documento das Forças Armadas dos EUA, que classifica a base colombiana de Palanquero -1 das 7 incluídas no acordo militar entre os dois países- como "base expedicionária" na estratégia de mobilidade americana em caso de guerra.O documento, cujo subtítulo é "Estratégia Global de Bases de Apoio" e cuja existência a Folha já revelara no último dia 3, põe em xeque a versão tanto dos EUA quanto da Colômbia de que o acordo militar entre os dois países é exclusivo para combate ao narcotráfico, restrito ao território colombiano e sem objetivos militares.Apesar do impacto que o documento causou, a maioria dos demais presidentes não caiu na isca de focar as discussões nas suas implicações e de transformar a reunião num ato de condenação a EUA e Colômbia.Alan García (Peru) ironizou Chávez, Michelle Bachelet (Chile) relativizou a importância do texto, "que pode ser de uma unidade militar menor", Tabaré Vazquez (Uruguai) disse que o momento é de convocar "a paz".O Pentágono, reagindo a Chávez, disse que o texto é "tão somente um documento acadêmico, como tantos outros" -tese endossada por Uribe.Ao contrário de reuniões anteriores, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ocupou um papel secundário. Sua conversa antes da cúpula com Chávez, para baixar o tom do venezuelano, mostrou-se infrutífera.Lula fez, primeiro, um discurso frágil e desconexo e, depois, um outro impaciente e crítico sobre a falta de rumo do encontro. O circuito interno de TV exibia seu rosto com expressão contrafeita.Evo Morales (Bolívia) e Rafael Correa (Equador) falaram longamente num tom de condenação à Colômbia. Lula, Bachelet, Cristina Kirchner (Argentina) e Fernando Lugo (Paraguai) mantiveram uma posição crítica ao acordo Colômbia-EUA, mas sem atacar Uribe.Lula e Cristina consideraram que a abrangência desse acordo extrapola em muito a necessidade de combate às Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), que nunca estiveram tão frágeis."As bases dos EUA na Colômbia existem desde 1952 e não solucionaram o problema, então, que outras coisas poderiam ser feitas para resolver?", disse Lula. Uribe corrigiu: "As bases não são dos EUA"."Combate ao narcotráfico se faz com inteligência e contrainteligência. Aviões C-17 ou radares de amplo alcance não me parecem os instrumentos adequados. A base de Palanquero parece mais compatível com guerra convencional", disse Cristina.Uribe manifestou-se contra a descriminalização da maconha, repercutindo indiretamente a decisão da Justiça argentina de não mais considerar crime o porte e uso pessoal. E ele também cobrou que os países da região classifiquem as Farc como grupo terrorista.Ele e Lula desentenderam-se em relação ao consumo de drogas. Para Uribe, a América do Sul está se tornando uma grande consumidora. Para Lula, esse é um problema principalmente dos países ricos.ImprensaAo chegar, Uribe falou com jornalistas para expor uma quase exigência: de que os debates fossem transmitidos pela TV para os telões da sala de imprensa. Numa votação simbólica, os demais presidentes concordaram, e apenas um condenou a decisão: Lula.Segundo ele, uma reunião desse tipo perde o sentido se é aberta, "porque cada um passa a falar para o seu público interno, e a reunião se perde". Depois, num bate-boca com Rafael Correa, Lula criticou: "Estou com medo do que a imprensa vai publicar amanhã". Ao que Correa rebateu: "Não estou preocupado com a imprensa, e sim com resultados".Em meio ao clima ruim, e sem perspectiva de alguma conclusão, os presidentes perfilaram-se para uma foto que deveria simbolizar integração, mas, neste momento, a realidade é o oposto disso.Na declaração final, eles tentaram contemplar todos os lados, propondo a criação de mecanismos para tornar mais transparentes as informações na área de defesa, ratificando a retórica do combate comum ao narcotráfico e determinando que se analisasse o documento evocado por Chávez.Alan García, maior aliado de Uribe na região, lançou a ideia de que as decisões passem a ser por maioria, não mais por consenso. Porque, por consenso, nada se conclui de concreto.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Eleição no Afeganistão










Comício do candidato Dr. Abdullah Abdullah, que é ministro das relações exteriores de Karzai.

Presidente Afegão Hamid Karzai tentando a reeleição
As fotos são do excelente Boston Globe.

A 'Batata Quente' dos Pedágios


O Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, manda uma carta para a governadora Yeda, disponibilizada na ZH, dizendo que não aceita a "batata quente" da devolução pelo Estado do RS das estradas pedagiadas, tendo em vista convênios firmados no ano de 1996, durante o governo Antônio Britto - PMDB-RS.

Diz o Ministro: "a potencial aceitação da devolução dos aludidos trechos de rodovias federais só poderá ser discutida após o saneamento prévio de eventuais passivos existentes em contratos de concessão, cuja responsabilidade, na forma do §1º da cláusula 12ª dos convênios, é do Estado."

Este é o ponto nodal da discussão: será mesmo que existem passivos, créditos líquidos, certos e exigíveis, nesses contratos de concessão, favoráveis às concessionárias?
Eu acho que não existem. E se as concessionárias quiserem ingressar no Judiciário que ingressem.
O governo Yeda parece que tem certeza absoluta de que esses passivos existem. Yeda está sendo pressionada e defendendo interesses que não são do Estado, mas das concessionárias. O povo do Rs já paga um valor muito elevado pelo preço dos pedágios e as estradas pedagiadas (não sou contra os pedágios) também não estão lá essas coisas. Montou-se um cenário de que os tadinhos são as empresas concessionárias. Não são.

Já publiquei aqui neste Blog nos posts: certos interesses e a polêmica dos pedágios posição contrária ao governo Yeda. Acho que o certo é manter os atuais contratos até o final e depois fazer nova licitação, mas não é isso o que quer o governo Yeda.

Uma coisa é certa, as estradas pedagiadas estão em muito melhores condições do que as estradas sem pedágio. Não há como ser contra os pedágios. Se pedágio fosse danoso, as rodovias européias não teriam pedágio. O pedágio mais justo é o que existe na Itália. O sujeito entra na rodovia em Milão e sai em Roma e paga exatamente pelo que usou, mas lá diferente daqui existe sempre a possibilidade do sujeito utilizar as necessárias vias alternativas.
Foi no governo Britto que os pedágios começaram a ser utilizados no RS, com certo atraso. Houve acertos e houve equívocos, mas errou o governo ao não exigir que as concessionárias assumissem compromissos para duplicar e melhorar as rodovias. É exatamente nesse sentido que o governo da Yeda está tentando corrigir. Dessa vez, nenhum dinheiro estatal, mas apenas aqueles arrecadados pelo pedágio, vai ser utilizado para melhorar as rodovias. A filosofia é certa.
O que está errado é o preço do pedágio que realmente é muito elevado e a ausência de rodovias alternativas. Não seria melhor fazer uma nova licitação, como fez o governo federal, com bastante êxito?

Candidatura de Yeda Pode Fortalecer Dilma no RS


Cartazes contra Yeda no RS

Deu no Uol: Yeda está disposta a concorrer à reeleição em 2.010.


Considero um erro crasso do PSDB se isso ocorrer.


Ela está desgastada, com popularidade em baixa e já demonstrou -- infelizmente -- que não tem condições de ficar no cargo. Yeda não tem carisma é arrogante e teimosa e criou um círculo íntimo de assessores de governo que não é lá muito confiável, como a tal da enigmática Walna.



Tarso Genro torce para que Yeda concorra. Aliás, o PT torce para que Yeda saia candidata, porque isso facilita a aliança entre PT e PMDB a nível nacional.

Em outras palavras, a candidatura da Yeda à reeleição em 2.010 é muito mais favorável à Dilma do que para Serra.

STF Reconhece Quebra de Sigilo, Mas Isenta Palocci


O ministro Marco Aurélio Mello foi voto vencido no julgamento do ex-ministro Antonio Palocci no STF.
O ex-ministro da fazenda Antônio Palocci, por maioria apertada, teve rejeitada a denúncia na questão da quebra desigilo do caseiro Francenildo Costa.
O relator foi o Ministro Gilmar Mendes que votou pela rejeição da denúncia contra Palocci.
"Seu comportamento pode ser questionado, mas não configura participação nesse crime", sustentou Mendes.
Segundo o relator, apenas o ex-presidente da Caixa Econômica Jorge Mattoso teria responsabilidade pela quebra do sigilo. Votos vencidos, os ministros defenderam a abertura da ação criminal.

Votaram pela denúncia:Carlos Ayres Britto, Cármen Lúcia, Celso de Mello e Marco Aurélio.
Carlos Britto e Carmen Lúcia foram indicados por Lula.
No terra: Em março de 2006, o caseiro Francenildo confirmou à CPI dos Bingos que o ministro Antonio Palocci era um dos frequentadores da "República de Ribeirão Preto", um mansão que sediava encontros e festas de lobistas em Brasília.
Após a denúncia, o sigilo bancário do caseiro terminou quebrado e exposto na imprensa, indicando a presença de mais de R$ 25 mil em sua conta na Caixa Econômica. Comprovada a origem limpa do dinheiro, o episódio forçou a queda de Palocci no governo Lula.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Dia 31-08 Começa Blog do Lula


Leio no Diário Gauche que o Lula vai lançar um Blog.

Vai ser segunda feira.


Governo lança Blog do Planalto na segunda-feira


Além do lançamento do marco regulatório do pré-sal, o governo também programa para a próxima segunda-feira (31/8) a apresentação do Blog do Planalto, com o objetivo de aproximar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dos internautas. A informação é da Agência Brasil.O blog terá conteúdos multimídia, como textos, áudios, vídeos e infográficos sobre atos e decisões do governo federal. Uma equipe com cinco profissionais será responsável por atualizar as informações.O formato do blog foi apresentado pela Presidência da República, em junho passado, durante o 10º Fórum Internacional de Software Livre, em Porto Alegre (RS). Durante a elaboração da ferramenta, a Presidência abriu uma consulta para saber o que o público quer ler e ver no blog.

Em Tempos de Ramadan















Em janeiro de 1996 conheci três páises muçulmanos: Marrocos, Egito e Turquia. E era período de Ramadan ( Em 2009, o período de Ramadan está acontecendo agora, agosto; em 1996 foi em janeiro) . E quando vinha o pôr do sol as pessoas, famintas pelo jejum, armavam mesas nas ruas para comer alguma coisa.
O que é Ramadan?
No islam.org.br leio que é mês lunar, no qual Deus iniciou a revelação do Alcorão ao Seu Mensageiro, tendo a terra se iluminado com a luz de Seu Criador, essa noite é chamada por "A Noite do Decreto". Situa-se no último terço do mês de Ramadan, por isso os Muçulmanos fazem vigilias nessa noite, com orações, preces, e na recordação de Deus, e a isso está a referência do Profeta Muhammad.
Jejum
No Ramadan, os islâmicos fazem jejum que começa antes da alvorada despontar e acaba logo depois do pôr do sol.
Na wikipedia: O jejum é obrigatório a todos os muçulmanos que chegam à puberdade. A primeira vez em que um jovem é autorizado a jejuar pelos pais constitui um momento importante na sua vida e uma marca simbólica de entrada na vida adulta[1], tendo em vista o que diz no Alcorão: "... e aquele dentre vós que presenciou a Lua Nova deste mês (Ramadan), deverá jejuar, e aquele que se encontrar enfermo ou em viagem, jejuará depois o mesmo número de dias...". Alcorão Sagrado (Surat Al-Baqara - C.2, Versículo 185).
As fotos são do Boston Globe.

Dinheiro Para os Companheiros


Por que a CUT é contra a CPI da Petrobrás?

As rádios de Porto Alegre estão divulgando um "jingle" chamado "A Casa Caiu" pedindo o Fora Yeda e o impeachment da governadora gaúcha. De onde vem essa grana?

Petrobrás Amplia em 10 Vezes Recursos Para Centrais e Sindicatos

Na Folha de hoje:

A Petrobras ampliou em pelo menos dez vezes o número e o valor dos patrocínios para projetos de sindicatos e centrais que representam trabalhadores, entre 2000 e 2009.Os aumentos mais expressivos coincidem com o início dos mandatos do governo Lula, em especial com a chegada de sindicalistas para ocupar importantes cargos na estatal.Se comparados os números de 2002 e 2003, os valores dos patrocínios aumentaram mais de dez vezes: pularam de R$ 178 mil para R$ 2,4 milhões segundo planilha enviada pela Petrobras à CPI do Senado.


Levantamento da Folha contabilizou todos os repasses para CUT (Central Única dos Trabalhadores), Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores, sindicatos patronais e de trabalhadores de diferentes categorias e para a UNE (União Nacional dos Estudantes) no documento encaminhado pelo presidente da Petrobras, Sérgio Gabrielli, à comissão que investiga a Petrobras. Foram excluídos patrocínios para federações e confederações.Por meio de nota, a Petrobras informou que o "número de projetos patrocinados para entidades de classe de trabalhadores e também patronais cresceu na mesma proporção do número de patrocínios em geral. O aumento do investimento em patrocínios acompanha o aumento do faturamento e do lucro líquido da empresa."CUT, UNE e União Geral dos Trabalhadores estão entre as entidades que começaram a receber recursos da estatal a partir de 2003.

"No governo anterior, nenhum dos nossos projetos foram patrocinados. Nossas solicitações nem sequer tinham retorno", diz o presidente da CUT, Artur Henrique.Nos dois mandatos de Lula, a central conseguiu pelo menos R$ 4,6 milhões para festivais, encontros e aniversário da entidade. "Via muita coisa sendo feita para entidades patronais e nada para os trabalhadores. Tem que perguntar à Petrobras porque mudou", disse o presidente da CUT.Em 2000, sindicatos de jornalistas, odontologistas e indústria química receberam juntos R$ 15 mil em verbas de patrocínio da estatal. Neste ano, já foi repassado mais de R$ 1 milhão às entidades.Responsável por verba publicitária, patrocínios e distribuição de recursos para programas ambientais e sociais, a Comunicação Institucional da Petrobras abriga pelo menos sete ex-sindicalistas.O gerente de comunicação estratégica da estatal, Wilson Santarosa, ex-dirigente do sindicato dos Petroleiros de Campinas, já explicou as razões de ex-sindicalistas estarem em cargos-chaves. Segundo ele, sindicalistas ocupam cargos importantes por conhecerem os setores de produção e ter facilidade com projeto social.


Santarosa foi convidado para falar sobre os contratos firmados pela Petrobras na próxima fase da CPI. Ainda não há data para o depoimento, mas base e oposição acreditam que será a fase mais tensa da CPI. "Patrocínio é um assunto delicado", disse o presidente da comissão, senador João Pedro (PT-AM).

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

De Dentro da Receita


Otacílio Cartaxo, o Novo Secretário da Receita Federal. Ele entrou no lugar da Lina Vieira.

Por que o Governo Defenestrou a Lina?

Comentário que encontrei no diário gauche, o nome do comentarista é "De Dentro da Receita". Ele toca no x da questão quando diz:

Se querem a razão real das exonerações, procurem no noticiário da grande imprensa antes da crise. Lá verão que a grande imprensa bateu na Lina todos os dias desde que foi nomeada em julho de 2008. O motivo é simples: a fiscalização sobre grandes contribuintes, principalmente bancos, que não existia nos tempos do secretário Rachid. O Governo resolveu defenestrar a Lina para satisfazer os doadores de campanha de 2010, além de satisfazer grandes empresários com ligações diretas com Lula e Dilma, como o Gerdau, por exemplo. A dúvida que eu tenho é porque o governo nomeou a Lina se não queria que os grandes contribuintes fossem fiscalizados. Essa é a incompetência básica do governo, que criou uma crise onde ela não existia. E direita demo-tucana aproveita essa incompetência e inépcia. Quanto aos exonerados, conheço quase todos e nenhum é demo-tucano. Pelo contrário, quase todos são de centro-esquerda, embora não petistas orgânicos, e por isso fiscalizavam os grandes contribuintes. E não saíram por causa da Lina ou por causa do Agripino, que eles nem conhecem. A Lina até pode ter alguma ligação com Agripino, algo a ser verificado ainda. Quanto aos outros da equipe, saíram por causa da mudança de enfoque nas fiscalizações, que voltarão a ser em cima da chinelagem e da classe média, como aliás sempre foram no Brasil. Azar o nosso, classe média, ou mérdia....
Meu comentário:
Vista Grossa
Edevaldo, a Lina, o Cartaxo, o pessoal que se demitiu essa semana são funcionários de carreira, do quadro técnico da Receita. Aliás, se existe algum órgão no governo que tem de ser exclusivamente técnico é a Receita Federal. Não pode haver na Receita diretrizes políticas para fiscalização. A fiscalização tem de ser de todos e não apenas de alguns. O que o governo do PT está fazendo com a Receita é pedir para que os técnicos façam vista grossa para os grandes sonegadores que podem ser bons doadores da campanha de Dilma para 2.010. Esta é a essência de tudo. Por isso, justamente por isso, é que tem de se acabar no Brasil o financiamento privado de campanha. Mas parece que essa proposta não interessa aos hoje donos do poder, a classe polícia, inclusive o PT, que lucra com os vultosos financiamentos privados. Não precisa ir longe para achar as causas da corrupção endêmica do Brasil -- que continua correndo solta no governo do PT.

Interesses Que Estão Além das Ideologias




A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem o regulamento que permite a utilização da rede de energia elétrica para a transmissão de internet banda larga. Com o sistema, conhecido como PLC (do inglês, Power Line Communications), as tomadas residenciais passam a ser pontos de rede, quando conectadas a um modem. A informação é da Agência Brasil.

Comentário do Diário Gauche:

A tecnologia PLC vai modificar o cenário da internet no Brasil, ampliando a rede mundial de computadores a regiões até agora inacessíveis, e criando melhores condições para uma verdadeira democratização (e barateamento) da web.O sistema PLC vem para abalar mais ainda a hegemonia midiática de algumas poucas famílias oligárquicas no Brasil. A rigor, onde há rede interligada de energia elétrica é possível ter igualmente um computador conectado à internet banda larga, dando novas chances de interação e participação às populações esquecidas, seja nas periferias metropolitanas, seja em rincões remotos do País.

Comentário do Editor do Depósito:

A universalidade dos serviços de comunicação, telecomunicação, de energia, a custo barato é interesse de todos, essa é a verdadeira função social, em tempos de sociedade que deve ser solidária.
Esse é o típico interesse convergente, porque ele produz muito mais bônus para a sociedade do que malefício para certos interesses e concorrência. E que se danem os interesses e as concorrências.
Em outras palavras, a universalização das comunicações ( e tem gente que tem saudade do monopólio das teles) é assunto que está além da ideologia, porque exclusivamente técnico.

É que nem a Receita Federal, não se pode confundir técnica com política. Tem que fiscalizar e sancionar todos, inclusive os grandes sonegadores. Não pode haver diretriz política, viu Dilma?, para impedir a fiscalização dos grandes.

Comemoram certos Blogs da nossa 'complicada' esquerda que existe uma luz no fim do túnel: A universalização da vai causar uma imensa revolução virtual.

Talvez sim, talvez não, quem sabe?
Uma coisa é certa, tudo é muito diversificado, generalizado, reduzido, banalizado.
Quer comprar lobo por lebre?
Hoje se encontra de tudo por aqui, inclusive baboseiras travestidas de altas teses! E o pior, tem quem acredite!

Contando os Votos em Kabul


Do Terra 24 horas:
Funcionárias fazem contagem dos votos das eleições presidenciais em Cabul. Desde a última quinta-feira, dia da votação, muitas acusações foram levantadas pelo candidato de oposição, Abdullah Abdullah, sobre possíveis fraudes e tentativa de intimidação sobre os eleitores.
Gente, a eleição ocorreu quinta-feira passada. Hoje é quarta da outra semana!!!!

Ler dá Sono!



Quanto Mais Bobagem Melhor Para Mim!

Recebo do Garcia a seguinte nota, a qual eu reproduzo.

Matéria da Folha do fim de semana:

Nas horas de folga, o presidente Lula diz que lê pouco, porque lhe dá sono, e vê muita “bobagem” na televisão, segundo declarou ontem. Disse ter um “corpinho elegante”, mas reclamou de ter de ir à praia escondido para escapar de fotos.“Eu agora estou lendo o novo livro do Chico [Buarque], “Leite Derramado”. Passo um pouco da noite lendo, eu não consigo ler muitas páginas por dia, dá sono. E vejo televisão, quanto mais bobagem, melhor para mim. Eu quero é limpar a cabeça”, afirmou à rádio Tupi do Rio.Lula reclamou que “falta liberdade individual” na Presidência. “Nunca, nunca botei o pé na areia de Copacabana. Eu, para ir agora a uma praia, eu tenho que ir escondido. Está certo que eu tenho um corpinho elegante, mas a imprensa fica tirando fotografia a toda hora.”Disse que reserva os finais de semana para a família e para a pesca. “Não gosto que me liguem, a não ser que tenha um problema gravíssimo. Eu não meço esforços para trabalhar. Eu começo às 6h, vou até à meia-noite, eu não me canso. Mas quando chega no domingo que eu estou livre, quero é relaxar.

COMENTÁRIO DO GARCIA

Um imbecil fazendo a apologia da leseira. Eu continuo dizendo que ele é um instrumento como qualquer outro. Não consigo enxergar essa anta "decidindo" alguma coisa, palavra de honra. Eu posso estar errado e ele servir pra pensar, mas alguém ainda tem que me convencer disso. Continuo dizendo que quem planeja não é ele, é o Dirceu, sei lá. Me parece sempre, senão bêbado, pelo menos "tocado".Tá lendo nada, gente, nunca leu coisa nenhuma, não tem condição! Um estafermo qualquer daqueles que é pago pra isso resume pra ele, tem nada além disso, não! O livro do Chico Buarque é chatérrimo, eu li dois e são realmente soporíferos - mas isso é o de menos, Luifináfio não tem a menor condição de ler coisa nenhuma, soporífera ou não! rs! Eu, hein! Garcia.'.

Suplicy Recebe Cartão Vermelho do PT



Dedos Pendurados no Ar

Pescado do Blog do Josias.

O presidente do PT, Ricardo Berzoini (SP), submeteu o senador Eduardo Suplicy (SP) a um constrangimento: negou-se a cumprimentá-lo.

A descortesia ocorreu na noite passada, na solenidade de lançamento da candidatura do ex-senador José Eduardo Dutra à presidência do PT.

Suplicy acabara de mostrar, da tribuna do Senado, o "cartão
vermelho" a José Sarney. Instara-o a renunciar à presidência. Depois do discurso, foi ao encontro do petismo.

Ao chegar, dirigiu-se à mesa. Pôs-se a cumprimentar os presentes: ministros, governadores e lideranças do partido.

Recebeu a reciprocidade de todos, menos de Berzoini. O presidente do PT estava sentado. Suplicy achegou-se a ele pelas costas.

Estendeu-lhe a mão, como fizera com os demais. E Berzoini deixou a os dedos de Suplicy pendurados no ar.

Foi uma cena rápida. Passou despercebida pela audiência. Mas quem estava próximo testemunhou o mal-estar.

O repórter telefonou para Suplicy. Ouviu dele o seguinte relato: “Cumprimentei um a um, dando a mão. Todos me deram a mão...”

“...Na hora que passei pelo Ricardo Berzoini, ele prefetiu não dar a mão. Como eu estava por trás, falei boa noite, bati no braço dele, sem que ele tenha virado”.

Por quê? “Ele estava descontente. Eu tinha acabado de discursar. Ele não gostou. Vi uma declaração dele desaprovando a minha fala...”

“...O Ricardo Berzoini disse que o discurso pode me dar popularidade, mas não é bem recebido pelo partido.”

Concorda com essa avaliação? “Não”. O que pretende fazer? “Vou procurar o Ricardo Berzoini. Direi a ele o seguinte:...”

“...Se quiser fazer uma pesquisa de profundidade nas bases dos partido, tenho a convição de que o sentimento majoritário dos filiados do PT coincide com o meu”.

Curiosamente, a tônica dos discurdos feitos na cerimônia foi a exaltação do modo de fazer política do PT e do “orgulho” de ser petista.

Ex-presidente da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, José Eduardo Dutra vai à sucessão de Berzoini como candidato do ex-campo majoritário.

Justamente a ala que empurrou as supostas virtudes do partido para dentro do mensalão.

Dutra fez questão de enaltecer os petistas que trazem o escândalo enganchado nas biografias. Citou José Dirceu. Mencionou José Genoino. Ressuscitou Luiz Gushiken.

Sobre Genoino, signatário dos pseudoempréstimos bancários obtidos por obra e graça de Marcos Valério, Dutra disse: “Na ditadura, teve o corpo torturado. Na demcoracia, o coração e a mente”.

Perto das 23h, já recolhido ao seu apartamento, Suplicy recordava uma passagem de março de 2005. Fora convidado para compor uma chapa que disputaria a direção do PT. Era encabeçada por Genoino.

Sobreveio o terremoto do mensalão. E, contra decisão do diretório do PT, Suplicy apôs a assinatura no requerimento da CPI dos Correios, que desnudaria os malfeitos.

Na semana seguinte, recordava um Suplicy reflexivo, recebeu um telefonema de Delúbio Soares, o ex-gestor das arcas do PT. Chamou-o à sede do partido.

“O Delúbio me disse: 'Em nome da coordenação do Campo Majoritário, tendo em conta a sua deicisão de assinar a CPI, informo que você está fora da chapa'. Não quis nem ouvir explicações.

Há duas semanas, quando Dutra o convidou para a solenidade de lançamento de sua candidatura, Suplicy disse a ele que, hoje, identifica-se com a “Mensagem ao Partido”.

Trata-se do grupo criado, entre outros, pelo ministro Tarso Genro (Justiça), justamente para se contrapor à hegemonia do grupo majoritário. A despeito disso, Suplicy aceitou o convite de Dutra.

Tornou-se testemunha de uma cerimônia em cuja atmosfera boiava o fantasma de Sarney. Ideli Salvatti (SC), um dos votos que livraram a cara do neo-aliado no Conselho de (a)Ética criticou os desertores.

Sem mencionar-lhes os nomes, fustigou Marina Silva, a caminho do PV, e a Flávio Arns, ainda sem endereço. Ideli, timbre altivo, falou do “orgulho de ser petista!”

Terceiro suplente no conselho que salvou Sarney, na semana passada, Suplicy fizera questão de dizer, no microfone, que, se lhe fosse dado votar, optaria pelo desarquivamento das ações.

Antes, recordava na noite passada, tocara o telefone para Berzoini: “Olha, Ricardo, quero lhe informar que, pela minha convicção, devem ser desarquivadas as ações”.

E Berzoini: “Respeito a sua posição, Eduardo, mas é preciso pensar na governabilidade”.

Seguiu-se um blá-blá-blá que envolveu até o projeto de renda mínima, caro a Suplicy. O senador manteve o "voto" que o partido cuidara de tornar inócuo.

Numa fase em que o PT ainda era o PT, Suplicy era um ícone. Agora, rendido à governabilidade provida por um Sarney que, no passado, Lula chamava de “ladrão”, o ex-PT nega ao ex-ídolo a cortesia de um cumprimento.

Pretende fazer disso um cavalo de batalha? "Não, imagina!", disse Suplicy ao blog. O senador soou tão sereno que passou ao repórter a impressão de que cumprimentava a si próprio.