Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


terça-feira, 11 de agosto de 2009

Resumo da Opera


Até mesmo o Diário Gauche achou correta a decisão da Juíza de SM.

1. O que fazer com a senhora governadora, uma vez que ela continua no cargo, por decisão correta (a meu juízo) da magistrada Simone Fortes, de Santa Maria.

É uma posição contraditória, porque a linha editorial do Blog é no sentido de que Yeda é culpada, pois chamou a governadora, inclusive, de lavadeira, com todo o respeito, of course, a nobre profissão.

A Juíza, no entanto, entendeu que não existe verossimilhança, fumaça de bom direito entre o que está dito na petição inicial e as provas apresentadas (que são pífias realmente) e, portanto, indeferiu o afastamento.

Quem leu a inicial sabe muito bem que o que existe ali é pura ilação, não existe prova conclusiva, cabal contra a governadora. É apenas "diz que me diz" de pessoas que tinham ressentimento com ela, pois haviam sido afastadas do esquema pelo pessoal do PP, do Germano, e queriam voltar, mas a governadora não estava ajudando. Rosane de Oliveira, em sua coluna hoje da ZH tocou no ponto:

Afora as conversas cifradas, que sugerem tentativa de encobrir falcatruas, a íntegra da ação do MPF mostra uma enorme má vontade de aliados com a governadora Yeda Crusius. Diálogos revelados à época da CPI do Detran e outros inéditos mostram uma forte carga de preconceito contra Yeda.Em um trecho, Yeda é chamada por Antônio Dorneu Maciel de instável, insegura, desconfiada e ciclotímica.

Importante destacar que Antônio Dorneu Maciel é o elemento chave de toda a história da picaretagem. Parte considerável das conversas interceptadas são com ele.

A base de todas as acusações contra Yeda são as gravações de conversas entre Lair e Cavalcante que foram arquitetadas para esse fim. Ou seja, ambos gravaram depoimentos para certos fins complicados. O fato demonstra uma tentativa de chantagem.

A OAB, como fez com Collor, até pode ingressar com impeachment contra a governadora. Essa decisão, se for o caso, deve ser tomada pelo Conselho, mas com as provas até então colhidas, é praticamente impossível que isso ocorra. As provas não provam absolutamente nada.

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