Assisti ontem, por acaso, o discurso do Sarney no senado. Ele disse que no Brasil de hoje não se respeita mais a intimidade e a vida privada e que ele não tem de dar satisfação sobre os bens que adquiriu... como se ele fosse uma pessoa comum. Ele é senador da república, o que ele ganha é pago por nós. E nós, como provedores, temos o direito de saber para onde estão indo os recursos que aportamos. Sarney, como esse tipo de argumento, está provando que o Brasil medieval, o Brasil feudal, quer continuar mandando.
Um comentário:
A verdade é que ele só sai se quiser. Do contrário, quem vai tirá-lo de lá? Não falo sobre a presidência do Senado, bem entendido, mas do Congresso. Independente do que acontecer, ou do quanto mais descobrirem o Sarney só vai abandonar a política por vontade própria ou por óbito. É assim que funciona no Brasil, com poucas exceções.
O Congresso, as prefeituras, as câmaras de vereadores, de deputados. Está tudo dominado. Quem manda no país é esta corja de políticos que transformaram seus cargos em direito adquirido e fazem o que querem. E políticos nada mais são do que típicos brasileiros.
Nosso futuro não é nada promissor.
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