Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A Atual Crise e as Vozes Virtuais das Redes Sociais


Uma coisa  tenho notado - e tenho notado tanta coisa -- é que certa esquerda se enche de - digamos assim - tesão quando fala que a Europa e os Estados Unidos estão amargando uma grande crise. Pois, logo a Europa e os EUA, os locais onde o capitalismo parece que deu certo. E esse pessoal vai além - estão a dizer que essa crise é definitiva, que tudo vai sucumbir,  desestruturar ou fenecer.

Capitalismo não é bem uma ideologia, mas processo, como disse o Delfim Neto. Desde criancinha sempre ouço falar nas crises do capitalismo. Ou seja, não existe capitalismo sem crise, isso faz parte deste processo.

A atual crise que se iniciou dizem em 2008, com a quebradeira de alguns bancos ligados ao setor imobiliário americano, está sendo potencializada por um novo fenômeno chamado redes sociais.

Da mesma forma que os povos do oriente médio impulsionados pelos facebooks e twitters estão a derrubar os ditadores -- em alguns casos, infelizmente para colocarem no lugar deles radicais  do tipo Irmandade Muçulmana no Egito -- os chamados "movimentos sociais" do ocidente estão querendo derrubar os gananciosos do mercado financeiro.

Ocupem Wall Street, ocupem as bolsas de valores, ocupem o capitalismo da ganância gritam as vozes virtuais das redes sociais.

Há de se saber, em todo esse contexto, o que é real e virtual nesse fenômeno dos dias de hoje. No fundo, no fundo, a crise não é tão grave assim.

Na época de Natal, como sempre ocorre, tudo está "bombando", as lojas estão cheias, os restaurantes com filas de espera, nunca se incluiu tanta gente como nos tempos atuais, é que dizem as estatísticas.  Os IDH´s dos países mundiais estão todos a melhorar.

Num viaduto de Porto Alegre há uma frase que diz assim: O capitalismo é um tigre de papel. Na verdade, a atual crise do capitalismo que afeta Europa e EUA é um trigre de papel.

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