Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


segunda-feira, 29 de julho de 2013

Minha Solidariedade ao Gaúcho da Geral


 
 
Sou torcedor da maior torcida do Rio Grande e da mais fanática do Brasil. Hoje o nosso torcedor símbolo é o gaúcho da geral. Pois ontem ele foi cruelmente agredido pelos brigadianos por conta de uma bengala que ele carrega e utiliza, nos jogos, como mastro da bandeira riograndense.  Não sabia que ele é deficiente físico. A torcida do Grêmio é meio complicada, porque gosta de brigar entre si e fazer barracos, mas, de todo o modo, a agressão sofrida pelo gaúcho da geral é inconcebível.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Presidenta, Serventa, Estudanta

 
Do facebook:



  Miriam Rita Moro Mine - Universidade Federal do Paraná.
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais.
Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante...
Qual é o particípio ativo do verbo ser?
O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.

Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.
Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha.
Diz-se: capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".

Um bom exemplo do erro grosseiro seria:
"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta
".

Por favor, pelo amor à língua portuguesa, repasse essa informação.
DE HOJE EM DIANTE SÓ PUXA SACO IGNORANTE DIRÁ: PRESIDENTA

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Tempos de Botoxicons

 
 
Eu tenho uma ruga de expressão. Ela é um pouco acentuada. Eu fico com cara de brabo. Mas tudo bem. Outro dia meu primo me disse: vou te dar um presente de aniversário, eu, supreso pela generosidade, perguntei, qual: uma aplicação de botox.
 
O certo é que não fiz essa aplicação. Sei lá, por receio de ficar plastificado, sem expressão, sem personalidade.
 
Talvez essa pequena e insignificante história sintetize bem os tempos modernos, tempos plásticos e siliconados, onde parece que tudo é fake, onde o natural perde espaço para o artificial.
 
Apesar de tudo, continuo sempre a dizer: vivemos tempos interessantes.
 
 
 

A Grave Crise da Democracia Representativa

Militantes de minorias participativas ocupam a casa do povo, isso é democrático? 


 "Os ocupantes da Câmara têm razão"
David Coimbra
A ocupação da Câmara de Vereadores pelo Bloco de Luta parece um caso simples de arruaça e rebeldia juvenil. Não é. Há algo a ser tirado daí.
É claro que houve arruaça e rebeldia juvenil, sim, e agressividade e violência e até ingenuidade por parte dos manifestantes, mas a ação deles, combinada com a reação dos vereadores, aponta para outros indícios mais importantes.
Por isso, não vou me deter no perfunctório. O que interessa é que essas movimentações mostram como as instituições da democracia representativa estão sem legitimidade no Brasil.
O presidente da Câmara tem poderes suficientes para lidar com uma situação desse quilate. Ele não precisaria da intervenção da Justiça ou do Ministério Público. Bastaria usar de suas prerrogativas para resolver a questão. Poderia resolver com inteligência e diálogo, o que seria melhor; poderia resolver até com truculência, o que seria muito pior; mas teria de resolver. O presidente da Câmara não resolveu. Por quê? Porque não se sente com legitimidade para isso. Porque o espaço da sua legitimidade foi ocupado pelos manifestantes.
No Brasil inteiro, as autoridades não se sentiram legítimas para lidar com as manifestações de junho. Houve só hesitação e escamoteio.
O pior exemplo veio de cima: a presidente da República, no momento de maior crise do seu governo, falhou. Propôs uma constituinte e voltou atrás 24 horas depois. Em seguida, propôs um plebiscito, jogando a responsabilidade no colo do Congresso. O vice-presidente foi radicalmente contra o plebiscito de manhã; à tarde, era mansamente a favor. Estavam desnorteados, os líderes da nação. Continuam desnorteados. Como o presidente da Câmara de Porto Alegre, eles têm legitimidade constitucional, mas não se sentem com legitimidade moral.
Isso mostra que mesmo ações que podem ser questionáveis, como a ocupação da Câmara, têm sua razão de ser. E isso leva a pensar a respeito das demandas dos ocupantes. Será que algumas delas não são plausíveis?
A democracia direta só é possível numa cidade-estado como era a Atenas de Péricles ou num moderno cantão suíço, certo. Ônibus de graça para todos é impraticável, certo também. Mas o sistema democrático brasileiro vai ter de passar por uma revisão, e isso é urgente.
Que mecanismos serão criados para fazer com que os representantes da população sejam realmente legítimos, para que se sintam com legitimidade e saibam como exercer sua autoridade sem autoritarismo, não sei. Mas assim é que não há de ficar.



Meu comentário: o artigo usa o exemplo do que aconteceu em Porto  Alegre, o presidente da câmara poderia muito bem, por si só, resolver essa questão, mas se omitiu, foi covarde, não enfrentou a situação; houve interferência do judiciário, e no fim aquele ato de chinelagem exibicionista.

Estamos na seguinte situação, os políticos não representam o povo que não se sente representado pelos políticos. De qualquer forma, são tempos interessantes. O sistema representativo tá caduco.

E essa é uma crise da democracia representativa mundial. Não só no Brasil.

Por outro lado a democracia  participativa, dominada por minorias participativas, como é o caso do Bloco de Lutas que ocupou a Câmara de Vereadores de Porto Alegre,  também é uma utopia, mas acho q chegaremos, em futuro próximo, a consultas pela web.

O povo conectado é que vai tomar certas 

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Chinelagem e Burrices

 
 
Antes de desocuparem a casa do povo de Porto Alegre os exibicionistas posaram para a foto. Todos eles com o apoio de Pedro Ruas, Fernanda Melchionna (PSOL) e Sofia Cavedon (PT).
 
Numa boa, mas essa certa esquerda é mesmo muito burra; eles acham que colocar cacaca de porco na RBS e quebrar os vidros da Globo ou tirar fotos pelados na Câmara de Vereadores de Porto Alegre vão atrair a simpatia do povo brasileiro.... Tadinhos, falta neurônio.
 
 

Assim Agem as Minorias Participativas



A farsa que emergiu das ruas

Fernando Rosa -- musico, produtor reconhecido, ativista cultural de Porto Alegre

Quem foram as pessoas que patrocinaram vandalismos? São esses aí da foto!!!
 

A foto que acompanha este post está circulando na internet, com uma força simbólica que me levou a buscar entender o que está acontecendo em Porto Alegre e no Rio Grande do Sul.

1º ato.

A imagem principal traz o governador Tarso Genro no Palácio Piratini, durante a penúltima manifestação popular nas ruas, realizada na Praça da Matriz, atendendo à sua sugestão, e que resultou em grave pancadaria na cidade. No mesmo dia, durante a tarde, talvez pensando em dar um golpe midiático, o governador anunciou seu projeto de “passe-livre”, depois enviado à Assembléia Legislativa, onde já perdeu o caráter de urgência. Ainda, fazendo parte do script de buscar controlar e dispersar o movimento, houve a tentativa – infrutífera, diga-se – de legitimar os rapazes da foto como novas lideranças emergentes do novo movimento das ruas.

Fecha o pano.

2ª ato.

Passados alguns dias, a Câmara de Vereadores de Porto Alegre é invadida, de forma planejada, com evidente suporte da mídia “alternativa”, dizem alguns financiada pelo governo estadual e seus aliados. Surpreendentemente para muitos, as caras dos “comandantes” da invasão são as mesmas da imagem principal junto do governador, que agora podem ser vistas nas fotos menores, já dentro do Plenário da Câmara de Vereadores ocupada. Supostamente, como veremos a seguir, oriundas da “massa sem partidos”, as “novas lideranças” transformaram-se em “chefes” da invasão, com apoio dos partidos PSTU, PSol e de vereadores do PT.

Fecha o pano.

3º ato.

Confirmada a identidade comum dos atores nas duas situações, um pouco de observação posterior faz com que o teatro transforme-se em farsa, que inclui partidos, funcionários públicos, bastidores da Justiça e, sugerem muitas pessoas, até mesmo o próprio Executivo Estadual. Os “jovens emergentes”, na verdade, são ex-candidatos derrotados nas eleições passadas, em especial do PSTU, e funcionários de gabinetes de vereadores do PSol, pagos pela Câmara de Vereadores – o que pode ser comprovado no site da Câmara. Ainda, contribuindo para tornar a situação mais estranha, vereadores do PT da Capital passam a apoiar ativamente a invasão, participando de suas assembléias, e colocando-se contra a instituição e a maioria dos vereadores e partidos.

Fecha o pano.

Penúltimo ato.

Após conciliar, ou em outras palavras, negociar exaustivamente com os invasores, os vereadores buscam junto a Justiça a reintegração de posse da Câmara de Vereadores, medida absolutamente pertinente em um regime de respeito ao Estado de Direito e às instituições democráticas. Neste momento, talvez como resultado de articulações que os humanos normais desconhecem, a Justiça extrapola seu poder e passa a interferir no terreno legislativo, revogando o pedido de reintegração de posse. E, ainda mais grave, determina uma “reunião de conciliação” entre os invasores já identificados e representantes da instituição democrática atingida.

Fecha o pano.

Último ato.

Ainda sem roteiro, mas, caso os vereadores se curvem novamente e abram mão da defesa da instituição, o desfecho será uma Câmara de Vereadores desmoralizada, um novo estado de “vale-tudo” na sociedade gaúcho e, esperamos que não, continuando a transigência com a defesa da democracia e o oportunismo político, um, ou vários “sacos pretos”, jogados nas ruas - o que parece ser, em última instância o "the end" buscado pelo esquerdismo e seus aliados.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Inventaram um Feriado

Cais do porto de Porto Alegre na manhã de 11 de julho de 2013, foto do autor do Blog


 
A pelegada protestando na frente da RBS em POA




Porto Alegre amanheceu calma, o trânsito fluia, pouca gente na rua. As centrais sindicais, ligadas ao governo, resolveram fazer uma greve geral e pararam o país. E conseguiram, porque a indignada população brasileira -- que saiu às ruas em junho -- decidiu cruzar os braços e ficar em casa. Inventaram um feriado, mas os pelegos - sempre minoritários - foram para as ruas protestar contra a grande mídia e o escambau. Não passarão.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

terça-feira, 2 de julho de 2013

Os Extremistas e Suas Paranóias



O Facebook é o centro do mundo contemporâneo. Tudo passa por ali. Em tempos de protestos, os ânimos ficam exaltados. A extrema direita acordou, a esquerda -- que sempre pensou que era dona dos bons protestos -- ficou atônita.

Exatamente por isso que vivemos tempos interessantes, como diria Hobsbawm; os extremistas e suas paranóias. A esquerda sempre achando que vai haver um golpe contra seus governos e a direita ainda nas cantilenas da ameaça comunista. O fato é que não existe clima para nada disso.

O Farwest Spaghetti de Tarantino

 
 
 
Minha opinião sobre os filmes do Tarantino -- poderia dizer também do Almodovar e do Woody Allen -- vai ser sempre parcial, pois sou fã dos caras. Mas Django livre é realmente muito bom e, sobretudo, a justa homenagem ao grande Sérgio Leone o homem do farwest spaghetti.