Diversidade, Liberdade e Inclusão Social
Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Será Que Eles Acreditam no Que Dizem?
Eles Não Dizem Nada.
As pessoas que tentam defender Zé Dirceu e Genoino (este último até Toffoli, ex advogado do PT, condenou) quando referem a teoria do domínio do fato se omitem em relação a todo um contexto probatório que movimentou quase 130 milhões de reais e que não é favorável a Dirceu ou Genoino.
O Genoino assinou os contratos com Marcos Valério, isso por si só, é prova suficiente. Em relação a Dirceu houve prova documental dos 130 milhões de reais, houve prova testemunhal das inúmeras reuniões que ele teve, como Ministro da Casa Civil, com uma pessoa importantíssima da república: Marcos Valério.
E houve prova documental também de que após essas reuniões valores eram liberados, eis o mensalão.
Sobre isso, os defensores de Dirceu silenciam, tergiversam, nada dizem. Preferem ficar repetindo aqui, no facebook, nas redes sociais o mesmo mantra: não houve prova, não houve prova, nao houve prova.
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3 comentários:
Em 1998, Eduardo Azeredo era governador de Minas Gerais e candidato à reeleição pelo PSDB. Boa parte de sua campanha foi paga com recursos desviados de estatais mineiras, como Copasa, Comig e Bemge, que simularam gastos de publicidade num evento conhecido como "Enduro da Independência". Diversos parlamentares foram beneficiados e, segundo o advogado Marcelo Leonardo, Marcos Valério entregou ao então procurador-geral Antônio Fernando de Souza os nomes de 79 políticos, além dos recibos bancários. Nada se fez em relação a isso.
O chamado "mensalão tucano" também não foi julgado até hoje. Segundo o ministro Joaquim Barbosa, não despertava o mesmo interesse dos meios de comunicação. Diferentemente do caso petista, os réus sem foro privilegiado estão sendo julgados em primeira instância – Azeredo, como deputado, está no STF, mas seu caso ainda não saiu do lugar.
Preocupado, o deputado mineiro enviou algumas explicações ao jornalista Jorge Bastos Moreno, do Globo. E o jornalista, de certa forma, assumiu sua defesa. "É que, como político experiente [Azeredo], conhece bem a hipócrita isonomia política: se você pune 10 de um lado (no caso, seriam 40, sem incluir as baixas ), tem que punir pelo menos um de outro lado", diz Moreno, em seu texto. Ou seja: Azeredo estaria marcado para morrer não pelo que fez, mas apenas porque o PSDB tem que entregar uma cabeça.
Abaixo, algumas das explicações do deputado:
"1) Nunca houve “mensalão” em Minas Gerais. Mensalão pressupõe pagamento a parlamentares para conseguir apoio em votações. Isso não aconteceu em Minas Gerais.
2) Todos que participaram da campanha de 1998 atestam que as questões financeiras não estavam sob minha responsabilidade. Como governador que tentava a reeleição, dedicava-me simultaneamente ao Governo e à campanha em 853 municípios.
3) A suposta prova utilizada contra mim no processo em curso é um “recibo” com a falsificação grosseira de minha assinatura. Trata-se de uma cópia, cujo original nunca apareceu. O documento foi recusado como prova pelas investigações da PGR e da PF, justamente, por ser uma cópia sem original. E perícia oficial já atestou a fraude. Nunca assinei tal documento e, muito menos, recebi a quantia ali colocada. Trata-se da ação de falsário já desmascarado que, até pouco tempo atrás, estava preso em Belo Horizonte.
4) Nenhum dirigente do PSDB – ou eu próprio – assinou empréstimos. Os que foram feitos pela SMP&B no Banco Rural não foram operações fictícias e foram pagos.
A PGR deve explicações
LEONARDO ATTUCH
Corria o ano de 2006, quando o advogado Marcelo Leonardo, defensor de Marcos Valério, entregou ao então procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, uma lista com os nomes de 79 políticos mineiros. Mais: disponibilizou ainda recibos e comprovantes de depósitos bancários. O que foi feito disso tudo? Absolutamente nada. Os papéis se perderam em alguma gaveta da instituição.
Segundo revelação feita por Marcelo Leonardo na última semana, o procurador Antonio Fernando considerou que se tratava de crime eleitoral já prescrito. Afinal, os recursos do valerioduto mineiro haviam sido usados na tentativa frustrada de reeleição de Eduardo Azeredo, em 1998. E nenhum dos políticos beneficiados pelo chamado “mensalão tucano” foi denunciado. O mesmo Antonio Fernando, que só viu crime eleitoral no caso mineiro, enxergou compra de votos no similar petista, inclusive em relação a réus já absolvidos, como os ex-deputados Professor Luizinho e Paulo Rocha, do próprio PT. Por quê? Qual o motivo para a diferenciação de critérios? Ou será que a Justiça no Brasil não é cega? Indagado a respeito, Antonio Fernando se mostrou acometido por um surpreendente lapso de memória. Disse apenas que já havia deixado a procuradoria há quatro anos e não mais se recordava da lista entregue pelo advogado de Marcos Valério.
A diferença de tratamento entre os dois casos tem também um símbolo, que é Walfrido dos Mares Guia, justamente o elo entre os “mensalões” do PSDB e do PT. Coordenador da campanha de Azeredo em 1998 e, em 2003, ministro de Lula, ele não será punido. No próximo dia 24, Walfrido completará 70 anos. E, de acordo com a lei brasileira, não poderá mais ser preso. Tudo terá prescrito. Apenas porque o caso de Minas Gerais não despertou, como definiu o ministro Joaquim Barbosa, o mesmo clamor midiático.
No Brasil, definitivamente, MAIA que bate em Chico não bate em Francisco.
Maia,
Combina também com a ministra Rosa Weber, que disse que estava condenando José Dirceu sem provas.
E inúmeras reuniões? A última vez que vi, tinha havido uma, documentada. Outras prováveis.
E os valores não foram liberados somente após as reuniões. Correlação não implica causalidade. Princípio básico.
A essas alturas do campeonato, Maia, é só isso que te restou? Aliás, é isso que vai pautar a debate político dos "iluminados" anti-petistas?
Tem um anônimo aí postando, todos os dias, opiniões que rebatem teus argumentos. Sabe no que isso contribui, teus posts e os do anônimo? Em nada.
Repito o que disse esses dias. tem gente que vai se arrepender dessa torcida cega por condenação de Zé Dirceu e etcs.
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