Os Batista Eike e Eliezer |
Eliezer Batista, pai de Eike, engenheiro, homem de classe média, foi trabalhar na antiga estatal Vale do Rio Doce, ocupando vários cargos, sendo nomeado presidente em 1961. De certa forma, foi ele que alavancou a Vale. Na década de 80, Eliezer idealizou e executou o tal Projeto Grande Carajás, explorando uma rica área de mineração na amazônia, nos estados de Pará, Goiás (hoje Tocantins) e Maranhão, no governo João Figueiredo. O certo é que Eliezer enriqueceu na época dos governos militares.
Eike Batista se aproveitou disso, largou o curso de engenharia na Alemanha e foi ganhar dinheiro nos garimpos adquirindo ouro na amazônia e vendendo no sudeste. Em pouco tempo, US$ 500 mil viraram US$ 6 milhões. Eike fez o que parecia menos sensato: gastou tudo em máquinas que faziam extração mecânica de ouro. E os US$ 6 milhões viraram US$ 1 milhão, por mês. Depois trocou o ouro pelo ferro. Em 2005, então, ele fundou a mineradora MMX e vendeu uma fatia dela para Anglo-American por US$ 5,5 bilhões. Essas informações estão aqui.
O certo é que hoje, apesar dos auxílios do governo petista, via BNDES, Eike perdeu R$ 46 bilhões de 2012 a 2013. Sua fortuna está estimada hoje em R$ 22 bilhões (US$ 10,7 bi), segundo a Bloomberg. É só um terço do que tinha em março de 2012.
Segundo a Veja - e Eike disse que vai processar a revista - , o grupo X, de Eike, deve R$ 10 bilhões ao BNDES, além de R$ 5,5 bilhões ao Itaú, R$ 4,8 bilhões ao Bradesco e R$ 1,6 bilhão ao BTG Pactual
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