Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


segunda-feira, 1 de abril de 2013

Sobre o Golpe de 1º de Abril




Ontem caminhei na Rua da Praia. Lá pelas tantas em frente ao Quartel do Terceiro Exército uma placa, aqui iniciou a revolução de 1930 que modificou e modernizou o Brasil.
Fiquei pensando, em 30 houve golpe ou revolução?

 Mais adiante um grupo de skin head levantava a bandeira do Brasil comemorando a redentora. Não tive coragem de tirar fotos, porque sei que eles são violentos.

Hoje caminhei pelos blogs, alguns deles, com ilustração do Latuff dizem que hoje, 1º de abril foi o dia da grande mentira, que a ditadura foi péssima para o Brasil e coisa e tal.

Algumas considerações devem ser feitas, no dia 31 de março ou 01 de abril de 64 o golpe militar teve apoio de grande parte da classe média brasileira, de empresários, da igreja e praticamente não houve resistência.

Não estou defendendo o golpe, quando estudante convivi com a ditadura militar que, de certa forma, calou minha geração. Estou apenas dizendo os fatos.

Enquanto no Brasil o golpe calou uma geração, em outros países, dizimou uma geração.

Nesse sentido, impossível não concordar  com a Folha, quando disse, em editorial, que irritou certa esquerda,  que a ditadura militar no Brasil, em comparação aos nossos irmãos argentinos e chilenos, foi uma ditabranda.

De fato, mortos e desaparecidos no Brasil durante a ditadura militar - 475, segundo levantamento feito no governo Lula.

Na Argentina, 9.000 e no Chile 27.000.

Essa é a diferença e não estou -- quero frisar bem isso -- defendendo a ditadura militar no Brasil, estou apenas colocando os fatos.

E os milicos fizeram Itaipu e a Ponte Rio Niteroi.

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