|
Cristina K. comemora o 202º aniversario da Revolução de Maio, em 25 de maio de 2012, em Bariloche, seu discurso foi transmitido por cadeia nacional e ela falou por 45 minutos.
|
Muito boa a matéria da Sylvia Colombo, publicada na Folha de hoje (leia abaixo), sobre Cristina Kirchner: ela não dá entrevistas e nem realiza reuniões ministeriais. Em compensação, ela discursa, 10 vezes por mês, e sua voz penetra, com grande frequência, na população de baixa renda. Por isso ela foi eleita e tem popularidade. Na verdade, ela utiliza uma tática semelhante a de Chávez na Venezuela. Rompeu com a grande mídia e faz demorados discursos que são transmitidos pela mídia chapa branca ou cadeia nacional, como ocorreu, na sexta-feira, 25 de maio.
A Folha faz um resumo dos monólogos de Cristina, leia depois a matéria de Sylvia Colombo.
Presenças constantes: Ministros, governadores, deputados e senadores governistas, líderes das Mães e Avós da Praça de Maio e de outros grupos de direitos humanos.
Ausências: Jornalistas do "Clarín" e "La Nación", com quem está em guerra, o líder sindical Hugo Moyano, com quem rompeu, Maurício Macri, prefeito de Buenos Aires, seu principal rival.
Duração dos discursos em média: 20 a 40 minutos.
Freqüência: 10 vezes por mês.
Ocasiões: Inaugurações de obras, espaços da Casa Rosada ou outras que levem o nome de "Néstor Kirchner", também acontecem em inaugurações de instalações de empresas.
Figurino:Sempre de vestido preto e colar vistoso.
Presenças ilustres: Os atores Pablo Echarri, Leonardo Sbaraglia e Luis Machín, os roqueiros Charly Garcia e Andrés Calamaro
Palavras proibidas: - inflação - segurança - crise - recessão.
Militância: La Cámpora (grupo jovem), Movimiento Evita e Juventude Peronista vão a todos os eventos.
Palavras mais repetidas: Malvinas - pátria - modelo - colonialismo - Néstor - todos e todas - nacional - popular - história - meios - direitos humanos