Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


sábado, 19 de maio de 2012

Os Crentes de Foucault Querem Controlar a Mídia

Copio e colo do Diário Gauche, comento depois




O vídeo e a produção são da TV Band. A jornalista - branca e de cabelo pintado de louro - não se sabe quem é. Só sabemos que é racista, debochada, boçal, covarde e ignorante. Não precisa ler ''Casa-Grande & Senzala'', do Gilberto Freyre. Basta ver esse pequeno vídeo de três minutos. Está tudo ali, e mais Foucault: luta de raças explícita, ao vivo, sem censura, na TV brasileira.

Essa é a mídia que temos, e não é essa mídia que queremos. Fica provado que faz falta um marco regulatório na imprensa brasileira, para que lixo como esse não seja exibido como programa de entretenimento e formação.  



Comento: A repórter pode até ter pisado na bola, mas o entrevistado não é nenhum anjinho. Só faltava essa, os crentes de Foucault -- que se acham acima do bem e do mal -- querem ditar o que é certo e o que é errado.

6 comentários:

guimas disse...

Maia,

Francamente. O cara é exposto que nem bicho. A mulher zomba dele como um animal de circo. O cara é ignorante até a raiz dos cabelos. Há um preconceito tão explícito no vídeo que chega a agredir.

E o que tu tens a dizer dessa estupidez é que "os crentes de Foucault" são as bestas?

Francamente. Só falta completar a coisa com "bandido bom é bandido morto".

Qual é a lei que o coitado pode usar pra processar a TV por essa exposição infeliz? Nenhuma, por que essa criatura JAMAIS terá direito de defesa contra a Band.

Mas a mídia é democrática, e assim está bom, dizem os "crentes da vênus platinada".

Francamente.

Carlos Eduardo da Maia disse...

Guimas, ele pode ingressar com ação por dano moral contra a Band e a reporter. Não houve racismo, houve deboche escancarado e maldoso da repórter.

guimas disse...

Maia,

Na teoria ele pode ingressar com a ação. Na prática, ele não tem dinheiro e educação nem pra começar a pensar a respeito do que aconteceu.

O que não dá é pra achar que isso aí faz parte. Não faz.

Carlos Eduardo da Maia disse...

Guimas,não há como ter uma regra geral para cada caso. Se o cara foi mal tratado e não tem condições de enfrentar a Justiça é porque o sistema está errado e a mehor forma de corrigir isso é seguir fazendo a necessária inclusão social. Assim reduziremos violência, melhoraremos a qualidade de vida do povo etc. Impossível ser contra isso.

O que não se pode conceber é o que certa esquerda quer nesta altura do campeonato, eles se aproveitam de casos particulares para anunciar propostas gerais e perigosas como o tal controle social e político da mídia.

E o Brasil tem que estar atento.

guimas disse...

Maia,

A tua ingenuidade (será?) é interessante.

A mídia NÃO é independente. Ela é controlada por uma camada social MUITO restrita da população. A grande mídia defende interesses bem definidos.

Então, essa coisa de ser contra o "controle social" da mídia é, na verdade, uma expressão implícita de manutenção de status quo.

Ou, para ser mais direto: há um temor de que o poder da mídia saia do grupo social à qual pertence hoje.

Certa esquerda, que atualmente inclui o digníssimo FHC, está certa em pedir regulação da mídia. Regulação NÃO é censura, e a mídia já demonstrou repetidas vezes que está operando fora de seu limite de responsabilidade.

E, sim, existe um limite de responsabilidade para a imprensa. Só não ve quem não quer.

outro Edson disse...

Se o garoto é um "anjinho" ou não, cabe à polícia investigar e à justiça fazer justiça.

Repórteres não podem ter esse nível de acesso à pessoas sob custódia do Estado, dentro de uma instituição pública construída e mantida com o dinheiro dos nossos impostos.

Caso isso fosse legal, nada impediria que os repórteres constrangessem o banqueiro que passou umas horas na cadeia antes que o ministro tivesse tempo de lhe conceder dois habeas corpus.

Dizer que o detido se utilize de ferramentas a que ele não tem acesso para se defender da humilhação paga com nosso dinheiro é o mesmo que uma rainha louca (não, não falo de nenhuma ex-governadora) dizer ao seu povo faminto que, não havendo pão, comam brioches...