Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

O Blá - Blá - Blá da Elite Petista

Embaixador Pinheiro Guimarães e o escritor Fernando Morais

O novo look de Zé Dirceu numa badalação petista.


Os caras são sempre os mesmos, Fernando Morais -- que escreveu, reconheço, um bom livro, Chatô -- o embaixador que infernizou o governo FHC, Samuel Pinheiro Guimarães, a bonitinha Letícia Sabatela e o produtor de cinema Luiz Carlos Barreto, que produziu o filme do Lula.  E não poderia faltar o bolo da cereja, o ex ministro Zé Dirceu. Ah, ia me esquecendo, eles convidaram para a festa o embaixador da Venezuela no Brasil, conforme escreve Monica Bergamo na sua coluna de hoje na Folha:

O escritor Fernando Morais e o embaixador da Venezuela no Brasil, Maximilien Arvelaiz, acabam de fazer discurso em homenagem ao ex-secretário-geral do Itamaraty, Samuel Pinheiro Guimarães, num jantar que ofereceram a ele na sexta, em São Paulo. O diplomata pede a palavra.
Apontado como figura central no governo do ex-presidente Lula, "num tempo em que, como dizia Chico Buarque, o Brasil deixou de falar grosso com os vizinhos e de falar fino com os EUA", segundo Morais, Guimarães agradece ao escritor, anfitrião do encontro.
E reverte a homenagem. "Sinto-me emocionado. No entanto, entre nós aqui há quem tenha lutado com mais vigor e com mais sofrimento para diminuir as nossas inaceitáveis desigualdades. Sofreram. E ainda sofrem. Não preciso citar nomes."
A plateia -entre outros, a atriz Letícia Sabatella e o produtor de cinema Luiz Carlos Barreto- se vira na direção de José Dirceu. O ex-ministro da Casa Civil do governo Lula esboça um sorriso. Está ainda mais magro e com os cabelos mais compridos do que o habitual. Hoje, ele começa a ser julgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal). É possível que seja condenado e até preso.
"As classes tradicionais -ou, se preferirem, retrógradas, reacionárias- nunca vão aceitar que um nordestino [Lula] tenha se transformado em um líder respeitado e reconhecido internacionalmente. É disso que se trata. É isso o que estamos vendo", disse Guimarães, no que foi entendido como uma referência ao julgamento do mensalão e de Dirceu.
"Nunca vão aceitar que esse operário tomou o poder", diz o diplomata. "Ou melhor, tomou uma parte do poder do Estado. Não todo. Não tenhamos ilusão. Vivemos numa plutocracia, que precisa virar uma verdadeira democracia."
Depois do discurso de Guimarães, os convidados começam a jantar. Enquanto todos comem, Dirceu fala ao telefone. Ou dispara torpedos freneticamente pelo celular.

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