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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Perdi o Concerto de Ontem da Ospa


Felix Mendelssohn - grande divulgador da obra de Bach


Coloquei na tarde de ontem na vitrola cibernética  Mendelssohn e o Schubert, porque gosto de ouvir antes o que será tocado depois.

Mas na hora H, pelo fato de ter voltado tarde do trabalho, cansado, 45 minutos de engarrafamento, torrencial chuva,  cheguei em casa e ..... desisti. Vejo que fiz uma grande besteira, como observo no Blog do Milton Ribeiro:

Programa

Felix Mendelssohn: Concerto para Violino, Op. 64
Bis: Astor Piazzolla: Oblivion
Franz Schubert: Sinfonia nº 9

Solista: Koh Gabriel Kameda
Regência: Pedro Calderón

Ospa: o melhor concerto de 2012? Acho que sim




O maestro Pedro Calderón: volte sempre, viu?

Bom repertório, bom maestro, bom solista e uma orquestra inspirada fizeram ontem à noite um dos melhores concertos de 2012, talvez o melhor de todos. Foi o conserto do concerto, se me entendem. Chovia muito e a Assembleia Legislativa ficou com pouco mais da metade de suas dependências ocupadas, apesar do ingresso gratuito.

A primeira obra foi o famoso Concerto para Violino, Op. 64, de Felix Mendelssohn. É uma obra em três movimentos interligados que recebeu eficiente interpretação do solista nipo-germânico Koh Gabriel Kameda, sobre o qual tínhamos especial curiosidade. Afinal, o cara toca num Stradivarius de 1727. Kameda é um excelente violinista, as notas estão todas lá, mas acho que ele pecou na interpretação um pouco dura demais. Aquilo prejudica até o som privilegiado de seu violino. Meu entusiasmo por ele é limitado, mas tenho que dizer que o aplaudi muito. É que a memória do concerto de Mendelssohn ficou prejudicada pelo que veio depois e que foi muito, mas muito maior.

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