Em Porto Alegre, no final dos séculos XIX e início do XX, havia a Colônia Africana, localizada hoje em área nobre da capital gaúcha, da Av. Ramiro Barcelos, Castro Alves, IPA e Protásio Alves. Essa colônia se localizava atrás das fazendas das famílias Mostardeiro e Mariante (hoje nome de ruas naquela região do Bairro Rio Branco e Moinhos de Vento). Segundo Eduardo Kersting no livro Negros e Modernidade Urbana em Porto Alegre, A Colônia Africana se formou a partir de escravos libertos das fazendas Mariante e Mostardeiro que se instalaram em locais menos cobiçados das antigas chácaras e que depois foi também ocupada por pessoas que ficavam a parte do modelo de sociedade urbana que se formava, ou seja eram excluídos socialmente. Essa Colônia Africana tem muito mais características de ter sido um Quilombo, do que o Quilombo dos Silva, o qual nunca foi um quilombo.
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