Charge do Benett na Folha de hoje. |
Do Blog do Juca Kfouri - copio e colo.
Acusado: Orlando Silva recebia dinheiro na garagem
Já faz muito tempo que o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr. protagonizou uma cena humilhante ao se encontrar com o jornalista Roberto Salim, da ESPN-Brasil e ouvir dele, com todas as letras: “O senhor desonra sua raça, a história do seu partido, o esporte brasileiro e o Brasil”.
O jornalista, um cidadão pacato, não conseguiu conter sua indignação diante de tudo que já sabiamos ser prática do ministro do PCdoB.
Que volta à cena, agora na capa da revista “Veja”, que deu a seguinte chamada em sua edição desta semana: “O ministro recebia o dinheiro na garagem”
Uma reportagem de seis páginas, assinada por Rodrigo Rangel, traz depoimentos, com nome e sobrenome de ex-integrante do PCdoB pego em falcatruas com o dinheiro do programa Segundo Tempo — que também manchou definitivamente o nome do ex-ministro do Esporte e atual governador de Brasília, Agnelo Queirós –, que revelam as aventuras de Orlando Silva Jr. com dinheiro público, muito dinheiro, 40 milhões de reais nos últimos oito anos, num esquema que exigia 20% dos repasses do ministério às ONGs parceiras do programa.
“Eu recolhi o dinheiro com representantes de quatro entidades aqui do Distrito Federal que recebia verbas do Segundo Tempo e entreguei ao ministro, dentro da garagem, numa caixa de papelão. Eram maços de notas de 50 e 100 reais”, diz uma das testemunhas.
Que, como as demais, estão identificadas, prontas para serem ouvidas pela polícia, pelo Ministério Público, enfim, pela Justiça brasileira.
Oportunidade de ouro, também, para a presidenta Dilma Rousseff se livrar de Silva, como gostaria desde que foi eleita.
Cinco motivos, e só cinco, porque tem muitos mais, para não acreditar no ministro do Esporte, Orlando Silva Jr.:
1. Orlando Silva Jr. é o mesmo que comprou tapioca com cartão de crédito corporativo do governo federal;
2. Orlando Silva Jr. é o mesmo que prometeu Jogos Pan-Americanos transparentes e ecônomicos e que depois tirou o corpo fora dos gastos dez vezes maiores e nebulosos;
3. Orlando Silva Jr. é o mesmo que se comprometeu a participar de um debate organizado pela revista norte-americana “Newsweek” e fugiu 12 horas antes, alegando ter sido chamado por Lula em Brasília, embora tenha permanecido no Rio de Janeiro no dia do debate;
4. Orlando Silva Jr. é o mesmo que diz que as denúncias contra o presidente do Comitê Organizador da Copa do Mundo no Brasil não são da alçada do governo federal;
5. Orlando Silva Jr. é o mesmo que em recente entrevista garantiu que o governo brasileiro não permitiria maldades da Fifa no credenciamento de jornalistas para a Copa do Mundo de 2014 e, menos de um mês depois, voltou de reunião com a entidade anunciando que o credenciamento ficaria exclusivamente por conta dela.
Em resumo: o que Orlando Silva Jr. diz não se escreve.
4 comentários:
Policial militar João Dias Ferreira teria desviado dinheiro de dois convênios com ministério do Esporte que atenderiam jovens e crianças. Pasta aciona TCU e cobra devolução de R$ 3,1 milhões. Em retaliação, policial, preso e réu em ação do Ministério Público, diz à Veja que esquema no Esporte favorece PCdoB. 'Reportagem é farsa e fonte é bandido', diz Orlando Silva.
BRASÍLIA O ministério do Esporte está cobrando R$ 3,1 milhões do policial militar João Dias Ferreira, que está preso desde o ano passado por desvio de recursos federais e, neste fim de semana, em reportagem da revista Veja, acusa o ministro Orlando Silva de montar e operar um esquema de corrupção na pasta.
O dinheiro que o ministério tenta reaver foi repassado à Associação João Dias de Kung Fu e à Federação Brasiliense de Kung Fu. As entidades assinaram acordo com o Esporte, em 2005 e 2006, respectivamente, para participar do programa Segundo Tempo. Neste programa, os conveniados são financiados para atender jovens e crianças com atividades esportivas depois das aulas.
Segundo o ministério, porém, não teria havido prestação de serviços pelas entidades. A pasta suspendeu os repasses em junho de 2010 e decidiu fazer uma investigação específica sobre o que aconteceu, chamada de Tomada de Contas Especial.
O processo foi enviado ao Tribunal de Contas da União (TCU). Neste processo, o Esporte diz que João Dias e as duas entidades precisam devolver R$ 3,1 milhões. A descoberta das irregularidades custou ainda uma ação civil pública contra o policial, ajuizada pelo Ministério Público Federa
Para Orlando Silva, este são as motivações de João Dias para ter contado à Veja que haveria suposto esquema corrupto no ministério. A reportagem é uma farsa. A fonte é um bandido, um criminoso, disse Silva em entrevista neste sábado (15) em Guadalajara, no México, onde, desde o dia anterior, estão sendo realizados os Jogos Panamamericanos.
Na reportagem, João Dias diz que 20% de todos os convênios do Segundo Tempo eram desviados, por determinação de Silva, para abastecer o PCdoB, partido do ministro e do policial. A matéria diz ainda que o próprio Silva receberia na garagem do ministério verba desviada. Quem faz esta denúncia específica é um funcionário de João Dias, Célio Soares Pereira.
Depois da publicação da reportagem neste sábado (15), o ministro do Esporte procurou a presidenta Dilma Rousseff para dizer que as denúncias não passam de calúnia feita por pessoa desqualificada. Também pediu ao colega da Justiça, José Eduardo Cardozo, que a Polícia Federal apure as denúncias.
Ele disse que também vai entrar com ação penal contra os personagens da reportagem. Não podemos ser paralisados por alguém que faz um ataque vão e que, infelizmente, consegue espaço para repercutir, disse Silva.
Nem só oque Orlando diz não se escreve.
Para Rui Falcão, Palocci estava 'acima de qualquer suspeita', para PresidentA Alfredo Nascimento e Wagner Rossi era de 'inteira confiança". Só não rolou a massiva defesa contra Pedro Novais. Que coisa,não?...Tb, quem mando ele não ser VERMELHO.
No site Contas abertas podemos Ler: Ministério dos Esportes não analisou 1493 convenios. O valor repassado e não analizado , chegou a R$801 milhoes, Uau!
Consigo ver muita coisa boa nessa ética partidária: A charge do Benett.
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