Diversidade, Liberdade e Inclusão Social
Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
A Listinha, a Histeria e o Show Que Vai Continuar
Vamos, então, fazer uma listinha do que existe contra Lula.
1. Procurou Gilmar Mendes para atrasar julgamento do mensalão, no escritório do amigo comum Nelson Jobim. A preocupação não era apenas eleitoral, havia, também, como se sabe hoje, algo de pessoal.
2. As reuniões entre Marcos Valério, Delúbio, Genoino e José Dirceu - e isso está provado -- ocorreram na sala da casa civil, ao lado do gabinete de Lula. Qual a pauta que eles trataram com esse "marginal"? O Diário Gauche chegou até a comparar Valério com Fernandinho Beira Mar, mas este nunca foi ao planalto na época de FHC e nunca se soube de qualquer relação entre os dois.
3. O mensalão existiu, o STF, composto por maioria de juízes nomeados por Lula e Dilma, decidiu que houve movimentação de R$ 130 milhões de reais, corrupção, peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Lula não sabia de nada?
4. A Secretária de Lula e pessoa intimamente ligada a ele e José Dirceu (Rosemary e Dirceu passaram juntos na Bahia, o feriadão de 15 de novembro) foi pega em conversa telefônica apurada pela Polícia Federal, envolvida em tráfico de influência com diretores de Agências e acusação de corrupção. Lula fez as nomeações dos companheiros - que de técnicos não tinham nada -- ele não sabia de nada? Rosemary e Lula viajaram muitas vezes no Aerolula, sobre que conversavam?
5. Marcos Valério em depoimento ás autoridades diz que Lula está envolvido, que sabia de tudo. O PT entra em histeria. Acionam a metralhadora giratória, acusam FHC de ter feito a lista de furnas, acusam o Gurgel de ser partícipe do escambau. Jornalistas com "grande credibilidade" como Nassif e Paulo Henrique Amorim dizem que golpe está havendo.
Pipocas, quando Marcos Valério, que também trabalhou para os tucanos, emprestou dinheiro ao PT (será que Lula sabia?) ele não era nenhum canalha. Agora ele é tido pelos petistas como o marginal dos marginais, porque operador de um esquema que o agentes graduados do partido integraram. Quanto paradoxo.
No mínimo, no mínimo, tem que haver investigação, porque, ao que tudo indica, o show vai continuar, porque Valério disse que entregou provas das denúncias à Procuradoria.
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17 comentários:
1. Gilmar Mendes, instado a confirmar, desconversou. Aliás, em qualquer país avançado, como na Suécia, ele à teria sido forçado a renunciar ao cargo, por suas atividades e de gângster em Diamantina e seus grampos nunca ouvidos. Bom, na suécia ele nunca teria sentado na Corte Suprema.
2. As reuniões entre Marcos Valério, Delúbio, Genoino e José Dirceu ocorreram na sala da casa civil - isso está provado? Onde?
3. O STF... bom, o STF é um grupo de pessoas.
4. Rosemary e Lula viajaram muitas vezes no Aerolula, sobre que conversavam? Não se sabe? Maia sabe?
5. Marcos Valério diz que Lula não sabia de nada. Depois, em depoimento às autoridades diz que Lula está envolvido, que sabia de tudo. O MP não confia nele. “Jornalistas” como Diego Casagrande e Reinaldo Azevedo, e bloqueiros como CE Maia, de elevadíssima credibilidade, mas ainda maior critividade, dizem muita coisa. E a caravana passa...
Jornalistas e STF constroem versão bizarra de direito alternativo no Brasil
Li, com alguma surpresa, uma chamada na página da Zero Hora on-line nesta quarta-feira, referente a um texto da colunista política Rosane Oliveira: “Não é possível que Lula nada tenha a dizer”. A surpresa deveu-se ao fato de que eu acabara de ler as declarações feitas pelo ex-presidente Lula, ontem, em Paris, qualificando como “mentiras” as mais recentes “denúncias” de Marcos Valério. Como assim não tem nada dizer se ele já disse? – pensei, e fui ler o texto. Nele, a afirmação é qualificada: “Não é possível que Lula se limite a dizer que é mentira”, escreve a jornalista no texto que traz como título: “Fala, Lula, que a casa caiu”. Como assim, não é possível que Lula se limite a dizer que é mentira? O que significa mesmo essa frase?
Pode significar, em linhas gerais: que ele tem que dizer que é verdade, ou, então, que ele tem que provar que é mentira. Inteligente que é, a jornalista sabe que, segundo as regras e princípios que regem o Estado Democrático de Direito no Brasil o ônus da prova é de quem acusa. Então, Lula disse o que tinha que dizer. Cabe a Marcos Valério provar o que disse. A menos, é claro, que se aposte no novo tipo de “direito alternativo” que vem se desenvolvendo no Supremo Tribunal Federal e revolucionando o conceito de “prova”. Assim caberia ao acusado provar que é inocente e não ao acusador provar que ele é culpado, com provas, de preferência. Se não for pedir demais, é claro.
É notável também a reprodução de um velho mecanismo na grande imprensa brasileira que, supostamente, reza pela cartilha da diversidade de opinião. Qualquer denúncia dirigida contra Lula encontra ampla e imediata repercussão, com reportagens, textos de opinião, charges, infográficos, interativas, comentários em jornal, rádio, tv e internet. Quando as denúncias são dirigidas, por exemplo, contra José Serra (no caso do livro sobre a privataria tucana), ou contra Gilmar Mendes (como fez, recentemente, a Carta Capital), a repercussão é zero ou, alguns dias depois, minimalista, esquálida. Ou seja, a chamada grande imprensa parece andar de mãos juntas com o Supremo na dura tarefa de criar um novo “direito alternativo” no Brasil, um direito, onde o ônus da prova recai sobre o acusado e onde alguns acusados são mais acusados do que outros.
Procuradoras não confiam em depoimento
Segundo elas, empresário já tentou manipular o Ministério Público para reduzir pena
MATHEUS LEITÃO RUBENS VALENTE FELIPE SELIGMAN DE BRASÍLIA
As duas procuradoras da República que tomaram o novo depoimento do empresário Marcos Valério de Souza, Claudia Sampaio e Raquel Branquinho, não confiam plenamente no que o operador do mensalão disse e temem ser manipuladas.
Em conversas reservadas, elas informaram que em outras ocasiões Valério tentou usar o Ministério Público Federal para conseguir diminuição de pena ou delação premiada sem apresentar provas daquilo que denunciava.
A Folha apurou que elas viram inconsistência no histórico de declarações do condenado e cobraram de Valério mais detalhes e provas.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, responsável pela acusação no julgamento do mensalão, também adotou posição cautelosa em relação às novas declarações do empresário.
Gurgel já externou a impressão de que o novo depoimento soou como tentativa "desesperada" de conseguir algum benefício e se livrar da condenação, que em setembro -quando Valério depôs- já estava quase definida.
Entre as incongruências de Valério está a versão dada por ele à CPI dos Correios em 2005. Indagado pelo deputado federal João Fontes (PDT-SE) se "teve algum contato com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva", Marcos Valério respondeu: "Não, senhor, nunca".
O deputado insistiu: "Nunca foi ao Palácio do Planalto conversar nada com o presidente da República?". Valério repetiu: "Nunca, senhor".
No novo depoimento, Valério diz que esteve com Lula no Palácio do Planalto.
Ao longo da investigação, Valério havia dito que recebeu do ex-secretário do PT Silvio Pereira a informação de que Dirceu dava o respaldo político à obtenção dos empréstimos, nada falando sobre o papel de Lula. Agora Valério diz que o sinal verde final partiu do presidente.
A grande farsa burlesca do STF
Quando eu vejo uma banana, uma laranja, um pêssego e uma bergamota juntos, eu penso: o que os une? Depois de muita reflexão, concluo:
– São frutas.
Eu sou assim. Uso categorias unificadoras para pensar.
Como acompanho o julgamento do mensalão pelo STF,com suas idas e vindas, debates, confrontos, pegadinhas, firulas, jogadas ensaiadas e dribles, afirmo:
– Cada dia fica mais claro o grande teatro do STF no julgamento do mensalão.
Já foi circo.
Agora é teatro do absurdo.
Os pepistas estão livres da cadeia.
Só corruptores verão o sol nascer quadrado.
Aos poucos, os corrompidos, vendedores de votos, vão sendo salvos.
Leio no jornal com assombro e uma pitada de incredulidade: “O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), alterou nesta segunda-feira seu voto para absolver quatro réus, que foram condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, pelo crime de formação de quadrilha. Com o entendimento, o ex-deputado federal Pedro Corrêa (PP), o ex-assessor do PP João Cláudio Genu, o empresário Enivaldo Quadrado (ex-sócio da corretora Bônus Banval e que lavou dinheiro para o PP) e o advogado Rogério Tolentino (ligado ao publicitário Marcos Valério) deverão ser absolvidos pelo delito de formação de quadrilha, pois o placar nesse casos ficou empatado em 5 votos a 5. O empate favorece o réu”.
Busco a explicação (é uma mania da qual não consigo me livrar). Por que não houve quadrilha? Por que o ministro alterou o seu voto? O que houve?
A resposta é digna do teatro do absurdo de Ionesco: “No caso dos três réus ligados ao PP, Marco Aurélio entendeu que não pode considerar como formação de quadrilha – que por lei, deve ter mais de três pessoas. O então deputado federal pelo PP, José Janene, também envolvido no esquema, morreu no curso do processo, em 2010, por problemas do coração”.
O que une onze ministros do STF?
O que os separa das frutas?
Bananas, pêssegos, laranjas e bergamotas têm mais coerência.
A coerência dos ministros só aparece por afinidades ideológicas.
Cada fruta tem o seu sabor.
Cada ministro diz ter o seu saber.
Os sabores são mais pronunciados.
http://www.youtube.com/watch?v=AWaEqj1gYDQ&feature=player_embedded
Lula e Hollande lançam o "anti-consenso de Washington"
Mesmo antes da queda do Muro de Berlim, a social democracia estava em crise profunda, desarticulada, sem princípios de ação.
Ontem, em Paris, no “Fórum pelo Progresso Social, o crescimento como saída para a crise”, o Instituto Lula e a Fundação Jean Jaurès, do Partido Socialista francês soltaram documento conjunto para a primeira convocação de fundações políticas e institutos progressistas do mundo inteiro, visando propor uma nova governança global.
Com o manifesto, Lula e François Hollande passam a encabeçar a primeira iniciativa mundial, visando criar um contraponto de governança global ao “consenso de Washington” – que forneceu as bases para o modelo neoliberal que se tornou praticamente hegemônico nas últimas décadas.
Os termos do documento provavelmente marcarão a história da globalização com o mesmo impacto provocado pelo “ Consenso de Washington” no início dos anos 90.
O documento é objetivo, ao afirmar que “a globalização divide ao invés de unir”. Diz que a crise internacional agrava a concorrência entre países e sociedades e atinge principalmente os mais vulneráveis.
A crise afeta todos os países, adia decisões contra o aquecimento global. A falta de uma ação planejada, continua, pode levar a um ponto de não-retorno.
O manifesto propõe uma nova governança global, que minimize os conflitos que permita que “cada nação realize o modelo de sociedade que escolheu”. E os poderes públicos “devem garantir que todos tenham oportunidades de desenvolver suas capacidades individuais”.
Depois, chama a atenção para as mudanças estruturais que estão ocorrendo:
“Mas um novo mundo está em gestação para responder aos desafios sociais, ambientais e políticos da globalização. A sociedade civil mundial se tornou uma realidade tangível. Políticas públicas inovadoras e outros modos de governar surgem em todos os continentes, particularmente nos países emergentes e em desenvolvimento. As instâncias multilaterais também estão se reconfigurando. A constituição do G20 reflete a mudança dos equilíbrios mundiais, mas seu impacto ainda limitado ilustra a dificuldade dos governos de chegarem a um acordo e de agir de forma concreta”.
E termina com uma conclamação histórica:
“Fazemos uma conclamação em defesa da confiança na capacidade humana de se reinventar e do poder criador de nossa sociedade-mundo, para sair definitivamente da crise e construir as bases de um futuro harmonioso que possa ser compartilhado por todos”.
FHC é convidado para falar sobre Lista de Furnas no Congresso
12/12/2012 - 16h16
Política
Marcos Chagas
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi convidado hoje (12) para prestar esclarecimentos sobre suposto esquema de corrupção, que teria sido montado durante o seu governo, destinado a abastecer os caixas de campanha de candidatos do PSDB. Na ocasião, o episódio que caracterizaria lavagem de dinheiro foi conhecido como Lista de Furnas. O convite foi aprovado pela Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, a pedido do líder da Maioria na Câmara, Jilmar Tatto (PT-SP).
Os senadores e deputados da comissão rejeitaram três requerimentos para integrantes do atual governo prestarem esclarecimentos sobre o suposto esquema de corrupção investigado na Operação Porto Seguro da Polícia Federal. A oposição apresentou requerimentos de convocação da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams; e da ex-chefe de gabinete do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha. Ela é investigada por possível envolvimento no esquema criminoso.
O presidente da comissão, Fernando Collor, colocou em votação convite ao Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, para que compareça à comissão. O requerimento aprovado pede que Gurgel dê explicações sobre a “confluência das atividades de inteligência com o papel do Ministério Público e da Polícia Federal”. O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, José Elito Siqueira, e o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Wilson Trezza, poderão comparecer ao Congresso. Eles foram convidados a explicar denúncias de que funcionários da agência estariam espionando a própria Abin.
http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/kennedy-alencar/KENNEDY-ALENCAR.htm
Maia,
Mentira dita muitas vezes é verdade?
Gilmar Mendes, o cara do grampo que não existe, amigão do Demóstenes, que desconversou sobre a conversa com Lula?
As reuniões provadas, como disse o Grilo, onde?
A condenação do STF serve para desqualificaar os petistas e engrandecer MV? Os petistas são corruptos e quadrilheiros e não devem ter suas falas consideradas, mas, de repente, MV é um bastião da verdade?
Rosemary e Lula, Lula e Rosemary... Tráfico de influência... E a PF mandando ver. Nada anormal. Aliás, graças a Lula que a PF pode fazer o que está fazendo.
MV diz que nunca encontrou-se com Lula, várias vezes. Ninguém fala nada. De repente, depois de condenado, muda de idéia, e aí até pagou despesas pessoais dele. Sem provas, óbvio. O amigo Maia se atira de cabeça e acusa: O Rei está nu!
Histeria é o estado da oposição desde 2002, Maia.
E o show continua porque tem gente que quer o "quanto pior, melhor".
Small minds forever!
Guimas, o divertido é se 'certa direita' fizesse uma lista do que existe conta FH, José Serra, o picareta do Aécio, etc... Mas certa direita não tem qualquer interesse que um dia o Brasil seja uma Suécia (não que eu tenha, longe de mim as monarquias pré-históricas e a Stora Enso). Certa direita torce, logo, não pensa.
As reuniões na casa civil estão na agenda do ministro, existe prova documental desses encontros, esse foi um dos motivos pelos quais Dirceu foi condenado. Que assunto tratou Dirceu com Valério? Só pode ser sobre recursos para o crime.
Uma coisa nada tem a ver com a outra. É verdade que és advogado? Custa crer... "Só pode ser sobre recursos para o crime" numa cabeça doente. O problema é que não pensas, torces, está claro que adorarias que se descobrisse o maior número de falcatruas do Lula e do PT, que o governo caísse, etc, és uma cheerleader da direita, por isso a tua credibilidade é zero na internet, porque não tens a mais mínima imparcialidade.
Duvid que um cidadão sueco médio pense assim, isso é raciocínio de república bananeira, de ressentidos.
Com a diversidade de fatos e personagens a que se refere, Valério saberia demais para que tudo seja verdade. Do muito já escrito e dito sobre as acusações feitas por Marcos Valério, não desmereço nem a habitual e sempre desmedida exploração política na imprensa e na TV, mas a importância está no que disse Antonio Fernando de Souza, ex-procurador-geral da República.
G1/“Globo”, encabeçado pela recusa do atual procurador-geral Roberto Gurgel a comentar as acusações. Eis um trecho representativo: “A informação que eu tive é que esse depoimento é baseado no ‘eu acho’, ‘eu vi’, ‘me disseram’. Não sei o que o Ministério Público Federal tem a fazer, mas pelo que vi não tem nem o que fazer, porque não tem documentos, não tem data. Só tem a fala, sem indicação de como confirmar isso, pelo que sondei”.
Quem diz isso é o autor, quando procurador-geral, da denúncia formulada ao Supremo para realizar-se o chamado julgamento do mensalão, e na qual o ministro Joaquim Barbosa baseou o teor do seu relatório.
É, ainda, alguém que “sondou”, obviamente na própria Procuradoria-Geral detentora das acusações de Valério, e “teve informação” a respeito. Seu conhecimento do material não vem, portanto, como o divulgado e utilizado pelos meios de comunicação e políticos, de frases e trechos extraídos por quem os quis em circulação.
Os ministros Joaquim Barbosa e Marco Aurélio Mello, como previsível, recomendam a investigação das acusações. De fato, não haveria motivo para deixar de fazê-la. Se bem que, pelo evidenciado ao ex-procurador-geral, investigar ainda seja apenas espremer as palavras de Valério em busca ao menos de indícios, que o Supremo sabe como transformar em consequências penais. É a verificação que Roberto Gurgel, se não fez, não deixará de fazer.as o que já está divulgado fortalece a informação de Antonio Fernando de Souza: com a diversidade de fatos secretos e de personagens a que se refere, Marcos Valério saberia demais para que tudo seja verdade.
Conversas entre Lula e Palocci, pormenores da morte de Celso Daniel, transações financeiras na China, encontros com Lula e Dirceu, encontros de um com o outro, autoria de medida provisória, projetos da Portugal Telecom - é muito, e não é tudo. E só bombas -sem as necessárias espoletas.
Tratando-se de um aventureiro, está muito bem. Faz o jogo dele quem quiser. Os outros esperam pelo acréscimo de algo mais verossímil. Ou pela percepção dos motivos de Marcos Valério para mais uma rodada do seu jogo.
DECLARAÇÃO CONJUNTA DA FUNDAÇÃO JEAN JAURÈS E DO INSTITUTO LULA
A globalização é um imenso desafio com o qual se confronta a humanidade.
Ela tem um poder formidável de mudança para todas as sociedades: a mudança econômica, com a intensificação das trocas; a mudança cultural, pois essas trocas possibilitam a circulação de ideias e a transformação das práticas culturais e de costumes; a mudança política, já que a emergência de preocupações partilhadas exige uma vontade comum de agir e de superar conjuntamente as dificuldades.
No entanto, a globalização, da forma que ocorre atualmente, está longe de satisfazer as aspirações que legitimamente suscita.
A crise econômica internacional agrava a concorrência entre os países e as sociedades. Ela atinge os mais vulneráveis, particularmente os trabalhadores e os jovens. Ela afeta a todos os países, os que estão em recessão e os que estão em crescimento. Ela conduz governos a adiar as decisões necessárias para prevenir o aquecimento global, sendo que a exaustão e a degradação dos recursos naturais corre o risco de atingir um ponto de não-retorno devido à falta de uma ação planejada de forma conjunta.
Sejamos claros: hoje, a globalização divide ao invés de unir.
Isoladas, as políticas de austeridade mostraram seus limites para encontrar a saída da crise. A retomada ainda não esta garantida, ao mesmo tempo em que os direitos econômicos e sociais estão ameaçados. É imprescindível que sejam adotadas políticas de crescimento. Somente assim a globalização poderá garantir o respeito à coesão social e ao meio ambiente.
Uma nova governança é necessária para, de um lado, regular os conflitos entre as nações e garantir a paz e, de outro, permitir que cada nação realize o modelo de sociedade que escolheu. Os poderes públicos devem garantir que todos tenham oportunidades de desenvolver suas capacidades individuais. Devem também trabalhar em prol da perenidade do meio ambiente para as gerações futuras.
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Mas um novo mundo está em gestação para responder aos desafios sociais, ambientais e políticos da globalização. A sociedade civil mundial se tornou uma realidade tangível. Políticas públicas inovadoras e outros modos de governar surgem em todos os continentes, particularmente nos países emergentes e em desenvolvimento. As instâncias multilaterais também estão se reconfigurando. A constituição do G20 reflete a mudança dos equilíbrios mundiais, mas seu impacto ainda limitado ilustra a dificuldade dos governos de chegarem a um acordo e de agir de forma concreta.
As respostas às questões colocadas pela globalização não se afirmarão espontaneamente. Elas se construirão pelo diálogo, pelo debate das opiniões dos estudiosos e pela mobilização dos atores e dos povos, no sentido mais amplo.
É por isso que, a partir deste fórum que se reuniu em Paris nos dias 11 e 12 de dezembro, lançamos um chamado para as outras fundações políticas e institutos progressistas do mundo inteiro: vamos constituir a iniciativa “Fundações pelo Progresso Social”. Fiéis à nossa vocação e à nossa missão, vamos nos reunir periodicamente para debater, escutar, propor. Vamos fazer emergir convergências e consensos; vamos nos unir para ter uma influência nos destinos do mundo.
Os riscos que atualmente ameaçam a humanidade são grandes demais para nos focarmos apenas em uma gestão de curto prazo destes problemas.
Fazemos uma conclamação em defesa da confiança na capacidade humana de se reinventar e do poder criador de nossa sociedade-mundo, para sair definitivamente da crise e construir as bases de um futuro harmonioso que possa ser compartilhado por todos.
Então, por favor, por gentileza, que assunto importante tratou Marcos Valério e José Dirceu nas reuniões agendadas no tapete vermelho do Planalto? E não foram uma ou duas.
E hoje o PT chama Marcos Valério, aquele que emprestou milhões para o PT, de canalha.
É muita hipocrisia.
Eu não sei, tu sabes? claro que não, mas torces para que seja algo que ponha abaixo o governo do qual não gostas, o melhor da história recente do Brasil (como os do PT e Porto Alegre, que "não fizeram nada")
hahaha, adoro quando o cheerleader de certa direita e trola de estimação da internet acusa o golpe... gentileza é coisa que não conheces, ou já terias visto que não és bem-vindo na maior patre dos blogs em que comentas religiosamente (sem trocadilho).
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