Diversidade, Liberdade e Inclusão Social
Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
Cinco Estrelas Para a Separação
Um dos melhores filmes de 2012, o iraniano "A Separação". É sempre bom e salutar sair dos padrões hollywood.
Não se trata de um filme político contra o regime de Ahmadinejad. Mas mostra uma inusitada realidade do que é o Irã nos dias de hoje e sua justiça sem advogados, a prova é direta.
Um casal classe média em processo de separação e a relação que eles têm com outro casal de baixa renda que precisa de dinheiro para sobreviver. Luta de classes? Talvez.
Diálogos ótimos, atores fantásticos, bem filmado e dirigido. Cinco Estrelas.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
247 - A manobra do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, para provocar, nesta sexta-feira, a prisão de vários réus da Ação Penal 470, causou revolta e indignação aos advogados de defesa. Na segunda-feira, dia da última sessão do processo, Gurgel retirou o pedido de prisão, para que o mesmo não fosse apreciado pelo plenário do STF, onde seria derrotado, uma vez que a jurisprudência da corte impede prisões antes do trânsito em julgado – Gurgel não teria os votos nem de Celso de Mello ou de Marco Aurélio Mello, que já haviam se pronunciado a respeito. Ontem, no entanto, o Procurador-Geral reapresentou o mesmo pedido, driblando o plenário do STF, e a prisão será decidida de forma monocrática por Joaquim Barbosa.
Esse "drible da vaca" no STF, numa manobra engendrada por dois personagens principais do julgamento, provocou revolta e indignação nos advogados de defesa. "É uma manobra espúria do procurador-geral", disse Luiz Fernando Pacheco, advogado de José Genoino. "Ele pensa que o ministro [Joaquim Barbosa] vai contrariar toda a jurisprudência sólida uniforme existente no Supremo e mandar condenados à prisão antes do trânsito em julgado".
José Luis de Oliveira Lima, que defende José Dirceu, também se revoltou. "A postura do procurador-geral, de driblar o pleno do Supremo Tribunal Federal, é inadmissível", afirmou. Alberto Toron, que defende João Paulo Cunha, também se incomodou com a manobra de Gurgel, mas sinalizou que ainda tem esperança de que Barbosa decida de acordo com a posição consolidada da suprema corte. "O ministro presidente mostrou diversas vezes uma espécie de furor acusatório, mas acredito que ele respeitará a jurisprudência do Supremo", afirmou Toron.
O brindeiro Gurgel quer prender o Dirceu. Na Lei ou na marra. Logo ele, que foge do Collor porque o acusa de chantagista e prevaricador.
Talvez por isso, Gurgel tenha apresentado o pedido de prisão de Dirceu durante a última sessão do julgamento.
Antes de o Presidente Joaquim Barbosa encerrar a sessão, ele retirou o pedido. Gurgel percebeu que, no plenário, ia perder.
Não tinha os votos de (Collor de) Mello nem Celso de Mello.Celso estava constrangido. Isso jamais tinha acontecido: decretar a prisão nessa altura de um julgamento.
Joaquim Barbosa ia encerrar a sessão e Celso de Mello lembrou: Senhor Presidente, tem ainda aquele pedido de prisão (do Dirceu pelo Procurador). Barbosa encerrou a sessão sem que o plenário apreciasse um pedido de prisão que, formalmente já não existia mais. Gurgel já tinha sumido com ele. Qual é a artimanha, amigo navegante? Usurpar a competência do plenário – onde a prisão seria derrotada – e reapresentar o pedido de prisão DEPOIS. No recesso.
É no recesso que urubu voa de costas. No recesso, o Gilmar Dantas deu os dois HCs Canguru (não confundir com o “voto canguru”).
Foi que Gurgel fez, agora: reapresentar o pedido de prisão e servir o Dirceu de peru de Natal para a ceia dos filhos do Roberto Marinho. Na bandeja. Barbosa vai legitimar a artimanha ?
Provavelmente sim ! No recesso !
Também vi e adorei. Um abraço. Bom ano para todos aí desse lado.
Postar um comentário