Leio no Diário Gauche que outras cidades mundiais como Nova York e Dublin cobram taxas de pessoas que querem fazer filmes e comerciais nessas cidades. Segundo o blog, Fogaça deveria fazer o mesmo em relação, por exemplo, ao belo comercial da Fiat feito em Porto Alegre, mostrando para todo o país as ruas vazias do centro. O comercial realmente é belíssimo.
Mas se Fogaça exigisse da Fiat uma graninha para fazer filmes e comerciais em POA, este comercial teria sido gerado em Floripa, Curitiba ou BH.
As recentes administrações pouco fizeram pelo centro de Porto Alegre. Fogaça não está fazendo nada. As sucessivas gestões petistas também não moveram dedos para o embelezamento da cidade e de seu centro. Para quem não se lembra, o PT foi contra a abertura da avenida beira-rio, na época do governo Collares, porque podia causar desastre ambiental. Hoje essa avenida que se inicia na Usina do Gasômetro é cartão postal da cidade. Pouco -- ou nada -- se fez para racionalizar, melhorar e embelezar o centro de Porto Alegre. Talvez o assunto não tenha sido agendado nas reuniões do orçamento participativo. De certo, motivos pequeno burgueses não são prioridades.
Muito se falou -- durante o governo Britto -- sobre o projeto do cais do porto. O pessoal do PT que administrava a cidade foi contra porque era um projeto de privatização do espaço público. Preconceito e cegueira ideológica, porque fazer parceria e concessões com livrarias, sala de convenções, bares, restaurantes, hoteis e teatros para o lazer do povo só alimenta o espaço público e atrai turismo.
Porto Alegre tem uma localização privilegiada e se desenvolveu de costas para o Guaíba. O espaço público deve invadir a orla, para que o povo nela circule. Que Porto Alegre copie o RJ nesse ponto: na Lagoa Rodrigo de Freitas no RJ, o espaço público foi tomado por restaurantes, bares e o povo adora, faz caminhadas, corridas, almoça, janta, faz lanche e se diverte.
Mas se Fogaça exigisse da Fiat uma graninha para fazer filmes e comerciais em POA, este comercial teria sido gerado em Floripa, Curitiba ou BH.
As recentes administrações pouco fizeram pelo centro de Porto Alegre. Fogaça não está fazendo nada. As sucessivas gestões petistas também não moveram dedos para o embelezamento da cidade e de seu centro. Para quem não se lembra, o PT foi contra a abertura da avenida beira-rio, na época do governo Collares, porque podia causar desastre ambiental. Hoje essa avenida que se inicia na Usina do Gasômetro é cartão postal da cidade. Pouco -- ou nada -- se fez para racionalizar, melhorar e embelezar o centro de Porto Alegre. Talvez o assunto não tenha sido agendado nas reuniões do orçamento participativo. De certo, motivos pequeno burgueses não são prioridades.
Muito se falou -- durante o governo Britto -- sobre o projeto do cais do porto. O pessoal do PT que administrava a cidade foi contra porque era um projeto de privatização do espaço público. Preconceito e cegueira ideológica, porque fazer parceria e concessões com livrarias, sala de convenções, bares, restaurantes, hoteis e teatros para o lazer do povo só alimenta o espaço público e atrai turismo.
Porto Alegre tem uma localização privilegiada e se desenvolveu de costas para o Guaíba. O espaço público deve invadir a orla, para que o povo nela circule. Que Porto Alegre copie o RJ nesse ponto: na Lagoa Rodrigo de Freitas no RJ, o espaço público foi tomado por restaurantes, bares e o povo adora, faz caminhadas, corridas, almoça, janta, faz lanche e se diverte.
(A imagem acima foi tirada de um outro comercial da Fiat em Porto Alegre)
Um comentário:
Participei de todo o ciclo de oposição à avenida Beira Rio e quero esclarecer algo: a oposição não foi à avenida em si, mas ao plano de urbanizar toda a orla com prédios de apartamentos, como a Beira-mar Norte de Florianópolis. Á Petrobrás, que realmente desenbolsou a grana, foram prometidos 7 postos de gasolina. Fomos contra porque o micro-clima da Cidade Baixa e Azenha mudaria e a cidade ficaria um forno de quente no verão, mais do que já é.
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