Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


terça-feira, 24 de julho de 2007

Desertores e Exilados


A história se repete. Sempre quando ocorre uma competição esportiva, olimpíadas e jogos panamericanos sempre haverá desertores cubanos.

Dois pugilistas cubanos Guillermo Rigondeaux, bicampeão olímpico e mundial e Erislandy Lara desertaram da delegação cubana no Rio de Janeiro e devem pedir exílio.

20% da população cubana está no exílio.

Segundo noticiou o portal Terra: Fidel Castro fez o seguinte comentário sobre as deserções:
"Simplesmente (eles) foram nocauteados com um golpe direto no queixo, faturado com bilhetes verdes (dólares)", acrescentou o governante cubano, segundo o qual "a traição pelo dinheiro é uma das armas prediletas dos Estados Unidos para destruir a resistência de Cuba (...).
"Não há justificativa alguma para solicitar asilo político. Se não é o Brasil seu mercado definitivo, pouco lhes importa. Há países ricos do Primeiro Mundo que pagam muito mais (...) De antemão se conhece seu destino final como atletas mercenários em uma sociedade de consumo", manifestou.

As deserções de Lara e de Rigondeaux, 26 anos, campeão olímpico dos 54kg em Sydney-2000 e em Atenas-2004 e campeão do mundo em 2001, são um duro golpe para o boxe cubano, depois que outros três campeões abandonaram a equipe e o país em dezembro, durante um treinamento na Venezuela.
O campeão olímpico de Atenas-2004 e o ex-titular mundial dos 48kg, Yan Barthelemy; Yuriorkis Gamboa, titular olímpico também em 2004 nos 57kg, e o peso pesado (acima de 95kg) Odlanier Solis, também medalhista de ouro em Atenas, três vezes campeão do mundo e duas em Pan-Americanos, já estão no lucrativo boxe dos Estados Unidos e da Europa.
Bicampeão olímpico e mundial e considerado o melhor pugilista do mundo, Rigondeaux pode ser uma atração para o profissionalismo, já que além de sua apurada técnica, tem uma pegada muito forte. Rigondeaux, com 244 triunfos em 248 combates, deveria enfrentar na sua categoria (54kg) o mexicano Carlos Cuadras, enquanto Lara tinha de se medir nos 69kg com o jamaicano Ricardo Smith. Ambos perderam por não apresentação.

Resumo da ópera: É isso o que sempre ocorre quando um regime impõe "prioridades" e reprime liberdades.
(A foto acima é de Rigondeuaux)

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