Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


quinta-feira, 26 de julho de 2007

O Ranço do Anacronismo


Esse ranço de querer explicar todas as relações e fatos pela via do materialismo histórico é típico do anacronismo. E não se trata do tão odiado "pós modernismo", mas de realidade. A questão é de gestão e não de "conflitos de classes". Não adianta nada o Waldir Pires (que de uma hora para outra virou revolucionário contundente por alguns blogueiros) ser um "guerreiro altivo" se ele foi um péssimo ( e bota péssimo nisso) gestor.
O pessoal que usa hoje a grife Guevara não sabe (porque isso é omitido pelas patrulhas da vida) que Che foi um péssimo gestor do banco central cubano (Banco Nacional) no início da revolução. Foi tirado de lá (por Fidel) para fazer revoluções em outros lugares. Foi para o Congo e para a Bolívia.
A questão é de competência na gestão pública. Jobim -- que foi um péssimo presidente do STF, porque inseriu no Tribunal, de forma explícita, a politicagem -- tem condições de fazer uma melhor gestão. Não gosto dele, mas o Brasil necessita de gestores com personalidade e audácia. Waldir foi omisso. O povo - que também anda de avião - não quer dar um golpe em Lula, como se alardeia por ai, o povo quer que o Brasil funcione.
O ranço ancrônico impede pactos e conciliações, cuja conseqüência deve ser a inclusão social dos excluídos. Segundo certos "scholars" a convergência, os pactos, o entendimento social dissolve o verdadeiro motor da luta social, o interesse de classe. O lema é o seguinte, abaixo o pacto social e viva a luta social. Que se dane a convergência, pois o importante é fortalecer a divergência. Alimentar o antagonismo. O que importa não é o entendimento, mas a organização, mobilização e a luta.
(Essa mensagem foi postada como resposta a uma postagem do blog diario gauche "A Fala do Ex Metalúrgico)

Nenhum comentário: