Duquesa de Abrantes e General Junot, numa seresta, obra de Marguerite Gerard. |
O título do post é uma variação da célebre frase: Tudo Como Dantes no Quartel de Abrantes.
Em 1807 uma das primeiras cidades a serem invadidas por Napoleão, em Portugal, foi Abrantes, na margem do Tejo, 152 km de Lisboa, onde os franceses instalaram o seu quartel general, com as tropas do marechal Junot que se nomeou Duque de Abrantes.
A calmaria era plena, a família real estava no Brasil. Ninguém ousava se opor ao Duque e quando perguntavam como iam as coisas, ele respondia: Tudo como dantes no quartel de Abrantes.
E no Brasil parece que nada mudou. Demonstração cabal disso foi o que aconteceu ontem no Congresso Nacional na aprovação do texto da DRU (Desvinculação de Receitas da União).
Em mais uma tentativa de votar a prorrogação do mecanismo que dá mais liberdade para o governo gastar parte de sua receita, o Palácio do Planalto intensificou a liberação de verbas para deputados e senadores e autorizou a nomeação de um indicado do PMDB para o Turismo.
Sempre foi assim e assim sempre será?
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