Ontem a Gol comprou a Webjet. Hoje o CADE (para quê serve o CADE?) aprovou a fusão da Sadia com a Perdigão. Se não fosse a gritaria geral, com auxílio do BNDES, o Pão de Açucar e o Carrefour teriam se fundido. Tempos atrás, o CADE aprovou a aliança entre Brahma e Antártica, surgindo a AMBEV. A Nestlé quer comprar a Garoto, mas isso ainda não foi decidido. O certo é que essa onda de fusões é extremamente prejudicial ao consumidor, porque concentra e aumenta o poder de mercado das grandes empresas diminuindo, consequentemente, a oferta de produtos.
Quando uma empresa tem poder de mercado, como ocorre hoje com a AMBEV, ela tem a faculdade de cobrar pelos produtos preços superiores ao que seria cobrado em um mercado competitivo, é o que se chama de "mercado artificial".
Muitos gente utilizava a Webjet, por exemplo, por conta do valor da passagem, inferior a cobrada pela TAM e Gol. Com a venda da Webjet, será que o consumidor vai ter esses benefícios?
Um comentário:
A equação é simples: A Gol compra a Webjet e no primeiro momento, iguala as tarifas já que as da Webjet eram menores. Depois, aumenta as tarifas que ainda assim, ficarão menores que as da TAM.
E o brasileiro fica com o grande poder de escolher tarifa maior com sanduiche quente ou tarifa menor com barra de cereal.
E as autoridades dão um jeitinho de conseguir aprovação do negócio no CADE ou até mesmo, emprestimo do BNDES.
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