Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Esses Chineses


Impressionante, todas as pessoas que conheço que fazem negócios com os chineses me dizem: os chineses são f.... Não se pode confiar inteiramente no parceiro chinês a qualquer momento você pode receber um troco indesejável. Como bem se sabe, o estado chinês tem participação acionária nas empresas e que não é pequena. As empresas chinesas são como sociedades de economia mista e esse é um grande complicador.

Os chineses fazem de tudo -- o possível e o impossível -- para conseguir vantagem. Esse pacote da presidente Dilma elevando o IPI dos veículos importados está diretamente ligado ao sucesso de vendas dos automóveis chineses das marcas Chery e JAC -- seus modelos italianos e garantia de 5 anos --  que estão invadindo os mercados de carros mais populares e estrangulando a indústria nacional.

E hoje vem a notícia de que a JAC passou pela alfândega todos os seus veículos uma semana antes do governo brasileiro anunciar o aumento do IPI.

Segundo a Folha:


O presidente da empresa no Brasil, Sérgio Habib, negou ter tomado a decisão com base em informações privilegiadas, mas afirmou que esperava alteração no imposto.
No mercado, a medida da JAC foi tida como estratégica para driblar o aumento do IPI. A exemplo dela, outras empresas também se armaram contra a decisão do governo.
(...)
O presidente da JAC não revelou a quantidade de veículos nacionalizados, mas afirmou que tem estoque para até seis meses. Por mês, a empresa importa 4.000 veículos. "Não vamos repassar o aumento ao consumidor enquanto esse estoque durar."


O executivo afirmou que entre os esforços da empresa, ele deve reduzir a margem de lucro sobre as vendas, reduzir verbas com publicidade, além de tentar preços melhores com a sede na China.


Ao explicar a estratégia, o presidente da JAC afirmou que tem mais de 20 anos no mercado de automóveis e que esperava alguma, pois 'nenhuma medida mais severa foi tomada no governo Lula'.


"Então esperava alguma coisa, só que não tão forte, não tão protecionista às montadoras nacionais", disse.

Nenhum comentário: