Dona Hebe Bonafini, líder das mães da Plaza de Mayo já passou por grandes tragédias durante a ditadura, mas ela não pode ser considerada uma "eterna tadinha". Na verdade, nunca fui com a cara de Dona Hebe. Lembro de uma tentativa de comunicação entre o Fórum de Porto Alegre e de Davos quando Dona Hebe chamou George Soros de assassino. Dona Hebe é uma sanguínea mal educada, mas não apenas isso - esta ela envolvida com o desvio de 2 milhões de Euros -- é dinheiro para caramba -- que a entidade que ela preside Associação das Mães da Plaza de Mayo teria desviado para a campanha de Dona Presidenta Cristina Kirschner. Aliás, Cristina também recebeu dinheiro de uma caixa preta de um avião da PDVSA, estatal petrolífera venezuelana, da terra de Hugo Chávez.
| Dona Hebe parece ter um ídolo do século XIX |
A esquerda latinoamericana - que quer controlar a grande mídia -- gosta mesmo de uma boa picaretagem.
A matéria sobre a suspeita de falcatrua de Dona Hebe está na Folha de hoje, como se pode ler abaixo.
Suspeita envolve Mães de Maio e Cristina
Associação de direitos humanos argentina teria desviado dinheiro público para financiar campanha da presidente
Denúncia foi feita à Justiça por ex-diretor da entidade afastado sob acusações de malversação de fundo
LUCAS FERRAZ
SYLVIA COLOMBO
DE BUENOS AIRES
Um ex-diretor da Associação das Mães da Praça de Maio apresentou à Justiça documentos que indicariam que a organização usou dinheiro público para financiar campanhas eleitorais da presidente Cristina Kirchner e de políticos aliados da Casa Rosada. Sérgio Schoklender, que gerenciou a entidade, disse ter dados que comprovam que Hebe de Bonafini, 82, presidente da associação, e outra integrante do grupo movimentaram em contas no exterior mais de € 2 milhões.
Afastado da organização e investigado pela Justiça, Schoklender é apontado como cabeça de um esquema de desvio de recursos públicos destinados à construção de casas populares num programa social da associação.
Ele e o irmão, condenados pelo assassinato dos pais na década de 1980, foram praticamente adotados por Bonafini depois de cumprir a pena. Administravam fundo de US$ 300 milhões (R$ 474 milhões) repassados pelo governo. Parte foi desviada.
Abandonado pelos próprios advogados, que criticaram a politização do caso, Schoklender faz as denúncias alegando que a Justiça travou a investigação por causa da eleição presidencial, em outubro -a investigação é sensível ao governo e pode arranhar a candidatura à reeleição de Cristina, que tem as Mães de Maio como aliadas.
Para a oposição, o escândalo é uma chance para tentar prejudicar a candidatura de Cristina, favorita.
Procurados, nem o governo nem a associação quiseram se manifestar. A uma rádio, Bonafini disse que a associação não financiou a campanha de políticos e afirmou que a entidade manteve uma conta na Espanha, para receber doações na Europa, mas que ela foi encerrada.
"Ele [Schoklender] é um traidor. Não tenho nem uma bicicleta", afirmou. Porém, admitiu que a gráfica das Mães da Praça de Maio pode ter sido usada para imprimir material de campanha de Cristina.

Um comentário:
Ela devia ser o Jairo Jorge da Argentina...
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