Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

As Viúvas Que Choram o Rio Grande Unido

Cais Mauá no porto de Porto Alegre, a iniciativa privada já está na posse e vai construir benfeitorias que serão usufruidas pelo povo. E tem gente que é contra.

Um certo Paulo Muzell que gosta de escrever no Blog  do Marco Weissheimer engrossa a voz da esquerda radical que é contra a privatização dos espaços públicos no Cais Mauá -- a melhor notícia que Porto Alegre recebeu nos últimos tempos. O cidadão está indignadíssimo com o governo Tarso e com alguns políticos petistas que se esforçaram para que esse projeto fosse entregue à iniciativa privada.

Quem tiver paciência e estômago leia o que está abaixo:

Num governo cheio de problemas, com grandes chances de não dar certo, Tarso faz uma opção que lhe convém, cometendo um grande equívoco. Decide, sem aprofundar qualquer avaliação, dar continuidade ao projeto “Cais Mauá”, um velho sonho dos interesses imobiliários e da construção civil, obviamente apoiado pelo seu braço midiático, a RBS.


Trata-se de um projeto que privatiza espaços públicos nobres – hoje subutilizados -, que sofre críticas de inúmeros urbanistas que afirmam que ele não tem qualquer identidade com a história da nossa cidade. E o pior: é questionada a própria licitação, suspeita porque permitiu que as empresas e os profissionais que elaboraram o estudo preliminar concorressem, com óbvias vantagens. Um “jogo de cartas marcadas”?

Uma idéia “ousada” – uso o termo porque é um dos preferidos do governador – que tem origem lá no governo Brito, que dormitou no sonolento governo Rigotto e que ganhou forte impulso no pirado (des)governo Yeda. Comprometida até o pescoço com o projeto, a então governadora assinou, ao “apagar das luzes” – ignorando o que um mínimo de prudência recomendaria – um contrato com o consórcio vencedor apesar de existir uma ação judicial que ameaçava torná-lo nulo.

Trata-se de um projeto megalômano – que prevê obras faraônicas em uma área inadequada – e de um contrato assimétrico, lesivo ao patrimônio e ao interesse público. Não foram definidas e tornadas públicas as contrapartidas do setor privado. Quem vai custear as grandes obras viárias necessárias para viabilizar a acessibilidade à área? Há projetos ou pelo menos estudos iniciais com previsão de custos? Qual a taxa de retorno do empreendimento considerando-se uma concessão inicial pelo prazo de vinte e cinco, renovável por igual período?

O projeto foi viabilizado por uma lei do governo Fo-Fo (Fogaça-Fortunati) que alterou radicalmente o regime urbanístico da área, aumentando alturas, taxas de ocupação, índices de aproveitamento e o zoneamento de uso. O projeto dividiu a bancada petista na Câmara. Disseram não ao projeto Maria Celeste, Sofia Cavedon e Carlos Todeschini. A favor votaram – como sempre – os integrantes da bancada “modernista-empreendedora-imobiliária” do PT: engenheiro Comassetto, Mauro Pinheiro e Aldacir Oliboni. O vereador Adeli Sell não votou, estava ausente. É estranho, por se tratar de um projeto importante e de um tema polêmico, que “rachou” a bancada municipal, que o governador não tenha tido o cuidado ouvir os vereadores do seu partido na cidade para pesar os argumentos do “pró e do contra”.

O partido hegemônico do estado, a RBS, solta foguetes, comemora a vitória. Utilizando generosos espaços a ZH exalta a importância histórica do megaprojeto para o futuro de Porto Alegre. Tarso é objeto de fartos elogios: surge, enfim o governante de larga visão, o pacificador, um político com postura de estadista que finalmente acaba com a absurda guerra que perdurava há décadas, promovida pelo raivoso PT de antanho, felizmente já sepultado.

É exaltado, também, o importante papel no episódio do seu jovem chefe da Casa Civil. Ele foi incansável na sua sagrada missão de convencer os empedernidos burocratas da Antaq lá na capital federal de desistirem da ação que impedia o início do projeto. Um verdadeiro “peregrino de Brasília” que com tenacidade e grande esforço conseguiu afastar a “enorme pedra” que atravancava a estrada, impedindo o avanço do progresso.

Os Ratos no Poder



Na noite do ontem, o PSDB colocou no ar, para todo o Brasil ver, os ratos da corrupção. Há nove anos quem fez isso foi o PT. Os ratos da corrupção continuam no poder. Aliás, sempre estiveram desde que este país é país. E eles estão engordando e arrotando.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Os Velhos Tempos do Radicalismo


A Zero Hora vem publicando notícias sobre a dissidência -- pela esquerda - do MST. Essas publicações não vem agradando setores da chamada mídia progressista que acusa o jornal de fazer uma espécie de terrorismo contra os movimentos sociais. 

O fato verdadeiro é que o MST de hoje é bem diferente do MST de ontem. As críticas que o MST vem recebendo por ter aderido a uma política social democrata e de conciliação, inclusive com o agronegócio dos governos  Lula e Dilma são procedentes.

Não existe mais o PT radical e não existe mais o MST radical. O que a  dissidência do MST  pretende é exatamente isso: retornar aos tempos do radicalismo.

Assim faz, por exemplo, o sindicato dos professores de escolas públicas do RS, o chamado CPERS que aprovou, numa postura radical e avessa ao bom debate,  uma greve com quorum mínimo, na qual ninguém participa.

A sociedade brasileira, nos últimos tempos, está amadurecendo. Está conseguindo separar o joio do trigo. As idéias radicais -- dos dissidentes do MST e do CPERS -- não satisfazem mais os corações e mentes dos brasileiros. Isso é bom, isso é muito bom.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Como Eu Gostaria Que Barcelona Fosse Aqui

Prefeito José Fortunati de Porto Alegre e Xavier Trias de Barcelona hoje.

Como portoalegrense a admirador incondicional de Barcelona fico muito contente e feliz com a visita do prefeito da capital catalã a Porto Alegre.

Barcelona a maior cidade mediterrânea tem uma geografia similar a Porto Alegre, ambas estão localizadas na beira dágua. Barcelona passou a ser outra cidade quando revitalizou o seu porto.

Porto Alegre vai iniciar -- depois de uma luta ideológica completamente desastrosa -- a revitalizar seu porto em 2012. Perdemos muito tempo com discussões imbecis e preconceitos de país de quarto mundo. Mas, enfim, o projeto já saiu da gaveta, a licitação foi realizada e vencida por um grupo espanhol, em parceria com o escritório Jaime Lerner de Curitiba que já tomou posse, no início desta semana, na área onde serão edificados prédios, hoteis, bares, restaurantes, centros culturais, shoppings, etc.

A população portoalegrense poderá, finalmente, usufruir das delicias e prazeres da orla do Guaíba.

E tinha gente que torcia o nariz, que era contra, que achava que o projeto abrigava apenas os interesses da burguesia gaúcha. Mas foram vencidos.

Hoje o prefeito de Barcelona, Xavier Trias visitou o cais de Porto Alegre.

Disse que o Cais Mauá, como é conhecida a faixa de dois quilômetros que separa o rio Guaíba do centro histórico de Porto Alegre, tem potencial de transformar a capital gaúcha da mesma forma que a reforma da orla de Barcelona aproximou os catalães do Mar Mediterrâneo. “Acredito que vocês têm aqui uma aposta incrível. Me lembra Barcelona, que vivia de costas para o mar", disse. "Todas as áreas que davam no mar tinham se convertido em zonas industriais, de equipamentos do porto e estavam como estas aqui. Era uma muralha entre a cidade e o mar”, acrescentou.

Informações em azul do IG.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Querem "Enxotar" a Chevron do Brasil

Peritos sobrevoaram a Bacia de Campos nesta sexta-feira para avaliar as dimensões do vazamento de óleo no Campo de Frade


O nosso amigo Gelson Job está indignadíssimo com a Chevron. No seu Blog Alfabetizados Políticos (coisas do Bertold Brecht, aquele que preferiu viver na cinzenta Berlim Oriental - defendendo o regime da Stasi/DDR - ao invés da colorida Berlin Ocidental) quer que a multinacional americana vá buscar petróleo bem longe do Brasil:

Diz ele (eu volto depois):

Gostaria muito que esta empresa que causou este lamentável vazamento fosse enxotada de vez do nosso país. Aliás, não sei como uma empresa destas explora petróleo em águas profundas no Brasil, tendo em vista que a empresa reconhecida internacionalmente como modelo nesta tecnologia é a nossa Petrobras. Falando nisso, não deixa de ser engraçado que a empresa estatal, outrora ridicularizada por brasileiros que se achavam "ingleses", neoliberais lambe-botas e outros energúmenos que achavam que o Brasil deveria sempre andar de joelhos e pires na mão, foi a empresa que teve de socorrer a tão eficiente Chevron. Avisou-a do vazamento e ainda emprestou os dois robôs submarinos necessários para identificar a origem e começar a combater o vazamento de petróleo. Além disso a Chevron, escondeu o quanto pode o vazamento.


Por isso tudo, fora com as companhias transacionais, que além de explorarem nossas riquezas, são incompetentes e criminosas.
 
 
Meu humilde pitaco:

Competente deve ser a nossa grande estatal Petrobrás: Quantos vazamentos ela já causou? A baia de Guanabara sabe muito bem disso. Isso faz parte do risco do negócio. Retirar das águas profundas dos oceanos o santo ouro negro é operação de risco ecológico. Isso faz parte desse tipo de empreendiemnto, por isso as multas devem ser altas. Agora, expulsar a Chevron do Brasil é o absurdo dos absurdos. Essa questão não pode ser resolvida com radicalismos ideológicos, isso é uma questão técnica jurídica e ponto final.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A Árvore da Vida



Muita gente detestou porque pretensioso e coisa e tal. Árvore da vida é um filme filosófico do tipo 2001 Uma Odisséia no Espaço. Amor e medo, medo e amor. O medo das pessoas que amamos e confiamos Nossa ambivalência,os sentimentos ambíguos,  a possibilidade de perda, a quebra da confiança, a morte que ronda e chega. A linguagem e as imagens  das impressões, impressionismo, os desejos e frustrações, os sonhos renovados e frustrados. Assim caminhamos, como todo mundo, desde o bing bang até o final dos tempos, neste mundo de expansão.

Fotografia muito boa, texto interessante - uma dose razoável de religiosidade é certo --  desse respeitado diretor: Terrence Malick. Brad Pitt é o pai rigoroso. Sean Penn, o filho mais velho, que  vive o conflito existencialista da meia idade.Jessica Chastain - boa atriz -- é a mãe, a segurança do  universo.

Recomendo.



sábado, 19 de novembro de 2011

As Melhores Fotos de 2011



Pela National Geographic segundo o Boston Globe.

Paisagem de  Bergueda, Catalunha, Espanha. (Foto  Mihaly Attila Kazsuba)


ENFRENTAMENTO: mergulhadores em  Gaiola  e um grande tubarão branco na Isla de Guadalupe. (Foto e legenda por David Litchfield / Natureza / National Geographic Photo Contest

A NUVEM: No safari não só os animais podem atrair a atenção. África do Sul, Western Cape, Aquila Safari parque. (Foto e legenda por Dmitry Gorilovskiy / Natureza / National Geographic Photo Conte

 Salar de Atacama, Chile. (Magdalena Rakita 


 Szabo Esfer - Hungria

Ex soldado americano que voltou do Afeganistão - em seu apartamento na Georgia, EUA, foto de Ashley Gauschinger 
Ashley Kauschinger
Benjamin Guez nas Montanhas Bale, Etiópia

Salvatore Picciuto Benevento Italia.
Meninas muçulmanas no Camerun (ou Camarões) Foto de Donnie Dankelman

Foto de Mei  Ratz, menino em Portland, Oregon, EUA

Foto de Mohsin Kahwar, Campo de refugiados afegãos em Punjab, Paquistão

Stephanie Zollshan, Lutador em Colorado Springs, EUA

Cristopher Belleza, foto de um fotógrafo, Illinois, EUA

Bonde em Nova Orleans, Don Chamblee

Foto de Taran Bedi - Paisagem semi-urbana na India

Wojciech Ryzinski - Alimentando pombos em Istambul, Turquia

Chapéu voando nas pirâmides no Cairo, Egito, foto de John Head.

Homem em Addis Abeba, Etiópia, foto de Jason Benovoy

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Uma Greve Má

Meia dúzia de professores aprovaram a greve exigida pela radical direção dos professores públicos no RS.

Se este Blog fosse antipetista estaria comemorando, com espumantes, a greve decretada pelo CPERS na tarde de hoje na capital dos gaúchos.

Temos de manter a coerência. Este Blog é um crítico ácido da atual direção do CPERS da Sra. Rejane Oliveira. Ela é uma radical que não está interessada na melhoria do ensino público no RS. Assim fez no governo da Yeda e assim faz no governo do Tarso.

Decretar uma greve, na véspera do final do ano é muita maldade, é faltar com a sensibilidade, é se aproveitar da desgraça alheia.

A direção do CPERS quer que o governo Tarso cumpra uma promessa de campanha: que o governo do PT pague o piso nacional do magistério. A manifestação é justa? Sim, mas o pagamento do piso não é uma via de mão única, junto com o piso deve vir, também, um projeto de reforma e racionalização desse importante e fundamental serviço público que é a educação. Educação é investimento e o dinheiro público não pode ir para o ralo do interesse corporativo e privatista.

Bem que faz o governo Tarso ao anunciar -- vejam só, quem diria -- o corte no ponto dos grevistas.

Tal como fez na época do governo Yeda, e agora no governo Tarso este Blog desaprova completamente essa verdadeira maldade que o CPERS está fazendo com o povo do RS e, sobretudo, o que é pior: com a população gaúcha de baixa renda que não tem outra opção a não ser colocar os filhos na escola pública.

É muita maldade.

Será que vai ter petista estimulando essa manifestação?

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A História Que Se Repete

Paixão da Gazeta do Povo

Mais uma vez no governo Dilma teremos um desfecho melancólico. Fruto da herança maldita deixada por Lula.

E tem gente - veja só - que acha que as denúncias contra os ilustres ministros da república é invenção da velha mídia que perdeu a eleição. São os mesmos que defendem o controle social. Claro!

Carlos Lupi engrossa o coro: "forças reacionárias" querem derrubá-lo da pasta "no tapetão.

Depois avisa que só  deixaria a pasta "abatido à bala". Hoje, admitindo uma ponta de culpa, mudou o discurso:  "Só Jesus Cristo é unanimidade".

O fato é incontroverso: Lupi viajou  em visita oficial de sete municípios maranhenses com o avião de Adair Meira, que controla ONGs com contratos de cerca de R$ 14 milhões com a pasta.

Não é o bastante para o ministro pedir as contas?

Informações colhidas do  Terra.

Deixe de Odiar







Tudo bem, eles querem ganhar dinheiro, vender seus produtos, aumentar os lucros etc., mas os caras são profissionais na publicidade.
Temos de tirar o chapéu.
É ou não é?

Sobre Vinhos Gaúchos

Definitivamente, degustar um bom vinho faz bem para a alma.

Recentemente o governador Tarso Genro presentou o "cara" com uma garrafa de vinho gaúcho.

O vinho em questão é Don Abel Reserva, da vinícola Don Abel, localizada em Casca, na serra gaúcha-- região úmida.


Esse vinho é um corte 30% merlot e 70% cabernet sauvignon e não é o melhor vinho da Don Abel.

O melhor vinho da Don Abel é o Rota 324, 100% carbernet, safra 2005.

Fiquei curioso, apesar de achar que o vinho gaúcho tem, ainda, muito a evoluir.




Outro dia passei por Encruzilhada do Sul e é impressionante a quantidade de vinhas ao longo da boa estrada que liga a Pantano Grande.

No meio do caminho um estabelecimento da Casa Valduga. Perguntei para o pessoal de Encruzilhada se havia um vinho local. Eles disseram que não, que o vinho colhido naquela cidade ia para a Serra (região de Bento e Caxias) para  ser misturado com os vinhos serranos

Uma pena. O que falta ao vinho gaúcho é exatamente isso: identidade com o terroir, se se produz vinho em Encruzilhada, por que não fazer uma marca local? 
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Histórias do Dilmão


Leio na Folha do último domingo algumas histórias sobre a tensa relação que existe entre Dilma, ministros e colaboradores. Nossa presidente é pavio curto, segundo matéria feita por Vera Magalhães. Todos têm medo dela.

Sinceramente? Acho isso muito bom.

Segundo a matéria:

Aqueles que permaneceram da gestão Lula dizem que o ex-presidente também dava broncas, mas elas eram "genéricas" e "no plural". Com Dilma a coisa é pessoal, olho no olho, em público e quase sempre aos gritos. Os alvos preferenciais são os ministros mais próximos: os palacianos e os que participam da coordenação de governo. Paradoxalmente, aqueles de quem ela não gosta escapam quase ilesos, porque raramente são recebidos. Quando o tempo fecha, a presidente cruza os braços, põe as mãos sob as axilas, inclina a cabeça de lado e mira alguém. "O cara sabe na hora que vai para o pelourinho", descreve uma testemunha.O bordão "meu querido" é outro sinal de encrenca. Um traço de estilo que tensiona o ambiente é que Dilma não faz confraternizações. Aboliu a Festa Junina na Granja do Torto e as rodadas de prosa regadas a uísque que Lula promovia nas viagens. "Se, numa viagem, ela convoca um café, é sempre para trabalhar", descreve quem já integrou algumas comitivas. Apesar do temor, os assessores veem o estilo ríspido como demonstração de que ela está "investida da função" e "leva o cargo a sério"."Chega a ser engraçado, porque, com a bronca, vem sempre uma ironia. Mas só quando não é com você", resume uma de suas vítimas.


Algumas histórias da presidente pavio curto:

"Acha que eu não conheço?"



Dilma participava de uma reunião de vários ministérios para discutir a concessão de bolsas de estudo federais.


Um funcionário do Ministério de Ciência e Tecnologia sugeriu que fossem antecipados recursos financeiros para pagar os benefícios.


A presidente imediatamente cortou sua palavra:


- Como é que é? Você quer que eu libere agora um dinheiro para alunos que vão começar a estudar em setembro? Você acha que eu não entendo nada de execução orçamentária? Você acha que eu não entendo nada de execução financeira?


Dilma virou-se para um ministro ao seu lado e falou:


- Ele acha que eu não conheço! Sabe quando ele vai ver esse dinheiro?


E voltando-se para a frente, onde não havia ninguém:


- Tchau, dinheiro!

"Tchau, drogado, volta amanhã"



A presidente comandava uma reunião com representantes de vários ministérios para discutir o lançamento de uma política de saúde para pessoas com deficiências.


Quando um funcionário do Ministério da Saúde sugeriu uma sigla para identificar a nova política, Dilma cortou:


- O quê? Você está me sugerindo mais uma sigla? Você sabe quantas siglas tem no Ministério da Saúde? - e se pôs a enumerar várias delas.


Ao citar os CAPs-AD (Centros de Atenção Psicossocial Antidrogas), voltou-se para um ministro ao seu lado:


- Você sabia que os CAPs-AD fecham às 18h? Você chega para o drogado e fala: 'Drogado, são 18h. Tchau, drogado, volta amanhã!'.

"Pô, general"



Dilma fez sua estreia nas Nações Unidas em setembro. Como seu cabeleireiro, Celso Kamura, estava na cidade, pediu que ele arrumasse seu cabelo para o grande dia.


Já pronta, no trajeto entre o hotel e o carro, a presidente foi surpreendida por uma chuva fina, mas persistente.


Ao seu lado, o general Marcos Antonio Amaro dos Santos, chefe da segurança presidencial, não tinha um guarda-chuva à disposição e ficou desconcertado.


Dilma, que já tinha chamado a atenção do general em várias ocasiões, desta vez se limitou a apontar para o cabelo todo cheio de laquê, em seguida abrir os braços, resignada, e desabafar:


- Pô, general...

O carro arrancou e o general, que vinha correndo, ficou para trás, diante dos olhos incrédulos de outros assessores que viam a cena.




"Ninguém fala de economia"


 
Logo que assumiu a função, a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) deu uma entrevista em que defendeu a criação de um novo imposto para financiar a saúde.


Dilma Rousseff chamou a responsável pela articulação política e os demais ministros palacianos para uma reunião e deu um recado expresso, em tom bastante ríspido:


- Ô, Ideli, você, o Gilberto e a Gleisi não podem falar sobre economia. Vocês estão me entendendo? Aqui no palácio ninguém fala de economia! Sobre esse assunto, só fala o Mantega! - concluiu.


Dali em diante, nunca mais se ouviram as opiniões econômicas de Ideli Salvatti nem de seus colegas.


"Pode tocar"


A presidente se preparava para deixar o Palácio do Planalto para um compromisso.


Tradicionalmente, o chefe da segurança presidencial, general Amaro, acompanha de perto todos os deslocamentos de Dilma, e vai no carro junto com a presidente.


Como o elevador do Palácio do Planalto estava cheio, o general não teve outra opção a não ser descer em outro, depois de Dilma.


Irritada com o ligeiro atraso do guarda-costas, que vinha correndo logo atrás, ela ordenou ao motorista:


- Pode tocar!


"Eu quero que o embaixador..."



O chanceler Antonio Patriota procurou a presidente para interceder a favor do embaixador brasileiro na OEA (Organização dos Estados Americanos), Rui Casais.


Dilma convocara Casais de volta ao Brasil em abril, em resposta às críticas da organização ao tratamento de populações indígenas afetadas pela usina de Belo Monte.


Patriota pediu que ele voltasse a Washington, pois sua família estava ambientada.


A reação da presidente foi uma negativa veemente, seguida de um palavrão. O embaixador segue no Brasil.


"Acordo de jeito nenhum"



Depois de intensa negociação com o Ministério da Fazenda, Dilma autorizou a liberação de recursos para pagar emendas parlamentares e facilitar a aprovação da renovação da DRU (Desvinculação das Receitas da União).


Fez isso antes de viajar para a reunião do G20, em Cannes. Na volta, reuniu ministros e líderes para saber como estavam as negociações.


- Teremos 380 votos - assegurou o líder do governo, Candido Vaccarezza (PT-SP).


No dia seguinte, ele e o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), sugeriram um acordo com a oposição, para renovar a DRU por dois anos.


- O quê? - indignou-se a presidente. - Eu libero tudo que vocês pedem, vocês me garantem 380 votos e agora querem fechar acordo com a oposição? De jeito nenhum!


E mandou Ideli Salvatti fazer vigília na Câmara para impedir qualquer negociação.


 
"Vocês têm de entender"



A presidente comandava uma reunião de ministros e assessores sobre a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte (PA).


Em sua vez de fazer uma intervenção, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, advertiu para a péssima repercussão do tema na imprensa internacional.


Dilma atalhou, aos brados:


- Não tô preocupada com repercussão na imprensa!


Todos se entreolharam diante do tom de voz, mas ela prosseguiu:


- Vocês têm de entender de uma vez por todas que esse projeto é bom, importante para o país, e vai ser feito!


Dali para a frente, ninguém objetou mais nada e todos os ministros passaram a defender publicamente a usina como projeto estratégico para a infra-estrutura do país.

Como os ministros podem evitar problemas


1) Nunca vá a uma reunião com ela sem ler sobre o tema que será tratado. Ela lê tudo antes e vai certamente sabatiná-lo


2) Caso tenha cometido a temeridade de não ler, não tente enrolar. Ela vai perceber e pode ser bem pior


3) Nunca interrompa a presidente no meio de um raciocínio. Ela será ríspida e vai mandá-lo se calar


4) Não tente sugerir uma ação contrária ao que ela acaba de propor. O melhor é tentar convencê-la com jeitinho. Comece assim: "Não seria melhor..."


5) Não contrarie uma ordem argumentando que a repercussão na imprensa será ruim para o governo. É explosão na certa


6) Não dê declarações à imprensa sobre temas delicados do governo e que não tenham relação estrita com a sua pasta. Você será gravemente advertido por Dilma


7) Nunca, jamais, em hipótese alguma discuta alguma determinação comentando que "no governo Lula era assim". Poucas coisas deixam a presidente mais irritada

O Preço da Qualidade



Não existe almoço grátis. Muitos alardearam que a grande mídia estaria com os dias contados, porque a notícia iria pipocar pela internet e os viventes teriam acesso a boa notícia de forma gratuíta. Ledo engano.

Os grandes jornais -- que também são muito espertos -- inventaram um sistema chamado paywall (ou muro da cobrança). Foi o  New York Times do jornalista Bill Keller que teve essa "brilhante" idéia.

O paywall é um sistema flexível: leio na Folha:
Cada internauta pode ler gratuitamente 20 textos do "NYT" por mês. A partir daí, o jornal oferece pacotes para leitores que querem ver o jornal sem restrições -o sistema contempla tablets e celulares. A assinatura começa em US$ 15 mensais (R$ 26).


O modelo, porém, tem "furos" propositais. A "home page" não é contada entre os 20 cliques gratuitos. Links colocados em redes sociais também não. Em seu mais recente balanço, divulgado no mês passado, o jornal disse ter 324 mil assinantes digitais.


"Está funcionando tão bem quanto esperávamos ou melhor", afirma Keller. Em setembro, após a implantação do novo modelo, ele deixou, a pedido, o cargo de editor-executivo do "NYT" e retomou sua função anterior, de colunista do jornal.
 
Abaixo entrevista com Bill Keller:



Bill Keller
Folha - A era da informação totalmente gratuita acabou?


Bill Keller - Não sei se é o final de uma era, mas é certamente o fim de um mito. Os profetas da internet argumentavam que tudo era gratuito e que as pessoas não pagariam por nada, que a informação em todos os seus formatos seria livre.

Mas então apareceu o iTunes e viu-se que as pessoas ainda queriam pagar por música. Desapareceu toda essa noção, que é um eco dos anos 60, de que tudo deveria ser gratuito, que o comércio é de certa maneira ilícito.

É natural que as notícias sigam [esse caminho]. Isso não significa que as pessoas vão pagar por todo tipo de coisa.

Jornalismo de serviço público exige muito tempo e investigação. É preciso ter advogados do seu lado. Jornalismo que exige ir a lugares longínquos e perigosos não estará disponível gratuitamente. Jornalismo muito local, aquele tipo realmente importante de jornalismo sobre o que está acontecendo na sua vizinhança, ou na capital do seu Estado, esse tipo de coisa ninguém está fazendo gratuitamente.






Em uma famosa palestra em 2007, o sr. chamou a internet de elemento de ruptura da imprensa. As coisas mudaram em que sentido desde então?


A internet mudou quase tudo na maneira como colhemos informação, como disseminamos informação e como pagamos pela informação. Ela causou ruptura de uma maneira que é ameaçadora, mas também de algumas maneiras muito boas. Nós agora usamos a internet não apenas para transmitir notícias, mas também para colher informação.


Um exemplo óbvio é o da Primavera Árabe. Se só tivéssemos as mídias sociais, não seria suficiente. Mas as mídias sociais foram muito importantes em dar uma percepção do que estava acontecendo nas ruas. Algumas vezes você não tem como chegar até a rua, ir até o país.


A maneira como apresentamos a informação hoje é totalmente diferente da de dez anos atrás. É mais rápido, mais gráfico, com vídeo e áudio quando achamos que eles acrescentarão algo. Todo mundo fica focado na circulação impressa, mas nós agora temos 40 milhões de usuários únicos. Estamos chegando a mais pessoas.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Gordon Gekko Is Back



Quando a Ganância Vence o Mito

O polêmico Oliver Stone fez uma recauchutagem no filme Wall Street, a primeira versão do ano de 1987, com Michael Douglas e Charlie Sheen.

Wall Street II é muito bom.

Em Wall Street I o ganancioso e inescrupuloso Gordon Gekko (Michael Douglas)  é preso por operações ilegais junto a Bolsa de Nova York. Passa 8 anos na prisão e depois de solto, ele lança um livro questionando se a ganância é uma virtude! Greed is good?

Gekko, com a crise de 2008,  vira o papa dos alternativos, o cara que muda de lado, que conhece as nuances e artimanhas do mercado, é adorado nas universidades, seu livro é sucesso editorial. Ele é uma espécie de Nouriel Roubini.

Mas a ganância parece vence o mito. Gekko é um avião, mas ele só pensa mesmo em dinheiro. E a melhor maneira de ganhar dinheiro é operando na bolsa. Gordon Gekko is Back!

Juro que tinha má vontade para ver esse filme. Por acaso, ontem, assisti. Recomendo.

Uma frase do filme que anotei: Vamos fazer um trato, você não diz mais mentiras sobre mim e eu não digo mais verdades sobre você.

Ora, Porque a Banca Paga


Leio  no Diário Gauche de hoje uma proposta do proprietário daquele Blog sugerindo a retirada do capital financeiro da vida política mundial e em seu lugar a entrada de uma senhora chamada política.

Quem quer ler, clique aqui.

Fiz o seguinte comentário:

Olha, com todo o respeito, o artigo é ingênuo. Acreditar que um dia neste processo chamado capitalismo ocorrerá o banimento ou a não participação ativa do capital financeiro que "ergue e destroi coisas boas" é a mesma coisa que acreditar que a Eurodisney é a Europa. O coração, a essência do capitalismo são os bancos. São eles que financiam, que emprestam, que dão dinheiro para fazer circular o capital de giro. Banqueiro, em qualquer lugar do mundo, é poderoso; os políticos (os bons e os maus) são escolhidos por eles que financiam as campanhas políticas. Mas algo pode ser feito, poderíamos iniciar pelo mais simples: terminar de uma vez por todas com o financiamento privado de campanha. O interessante é que no Brasil o PT governa o país há quase 10 anos e o financiamento privado continua em pleno vapor. Por que será? Parece que os donos do poder (que estão sempre se alternando) não tem esse interesse.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Sobre a Invasão da USP

Benett na Folha de hoje.

O que eu posso dizer sobre a invasão da USP? Numa boa, uma imensa babaquice. Quem tiver paciência veja e ouça (abaixo)  o discurso da Marilena Chaui ao lado do Antônio Cândido (são sempre os mesmos), na assembléia grevista ontem de noite, em que ela falava que participou em 1964 grávida de uma invasão na USP. Chauí defende - vejam só -- a"desestruturação da estrutura centralizada da USP.". Esse pessoal que venera o Foucault não admite que o estado tenho poder de polícia, atividade essencial e discricionária do próprio estado.

Não adianta, Madame Chaui,  comparar o período pós 64 com o Brasil democrático e moderno (uns chamam "muderno") de hoje. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. A verdade verdadeira é que tudo é encenação política:   noventa e nove por cento dos invasores da USP são ligados ou tem simpatia pela esquerda, pelo Foucault, aplaudem a prolixa e  chatérrima da Chaui, gostam do Lula  e votam no PT. Ontem no twitter o deputado Osmar Terra tocou no ponto principal da ferida:Pois é, terminou a rebelião sem causa digna e importante da USP. Se rebelar contra a corrupção, nem pensar. A impressão que me dá é que esse pessoal está querendo criar um fato (lembram da tentativa de invasão da casa da Yeda???) para antecipar o debate eleitoral. Na verdade, eles querem o poder em São Paulo.


Crise? Que Crise?

Capa do LP do Supertramp, no final da década de 70: Crisis?What Crisis?

Gosto de perambular, quando tenho algum tempo, pelos Blogs da nossa gauche. E, para variar, circulei pelo Diário Gauche que traz, mais uma vez, um artigo publicado na Folha de ontem, do professor Vladimir Safatle tecendo comentários sobre a grave crise do capitalismo mundial, uma história do tipo: um mundo perturbado que deve terminar de morrer.

O artigo termina ou morre assim:

Talvez estejamos entrando em uma outra longa era de crise psicológica onde veremos nossos ideais de individualidade e de identidade morrerem ou, ao menos, algo fundamental de tais ideais morrer.
O problema é que, algumas vezes, a morte dura muito tempo. Algumas vezes, precisamos de acontecimentos que ocorrem duas vezes para, enfim, terminarmos de morrer.

Não resisti a tentação e escrevi um comentário no post:

Estive no início de outubro na Europa (Espanha e França). Olhava para todos os lados e perguntava para mim mesmo: crise? Onde está a crise?

Tudo Como Dantes no País de Abrantes

Duquesa de Abrantes e General Junot, numa seresta, obra de Marguerite Gerard.

O título do post é uma variação da célebre frase: Tudo Como Dantes no Quartel de Abrantes.

Em 1807 uma das primeiras cidades a serem invadidas por Napoleão, em Portugal, foi Abrantes, na margem do Tejo, 152 km de Lisboa, onde os franceses instalaram o seu quartel general, com as tropas do marechal Junot que se nomeou Duque de Abrantes.

A calmaria era plena, a família real estava no Brasil. Ninguém ousava se opor ao Duque e quando perguntavam como iam as coisas, ele respondia: Tudo como dantes no quartel de Abrantes.

E no Brasil parece que nada mudou. Demonstração cabal disso foi o que aconteceu ontem no Congresso Nacional na aprovação do texto da DRU (Desvinculação de Receitas da União).

Em mais uma tentativa de votar a prorrogação do mecanismo que dá mais liberdade para o governo gastar parte de sua receita, o Palácio do Planalto intensificou a liberação de verbas para deputados e senadores e autorizou a nomeação de um indicado do PMDB para o Turismo.

Sempre foi assim e assim sempre será?

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Latuff Mostra Toda a Sua Raiva








Este Blog nada falou sobre a ocupação (ou invasão) de alguns estudantes da USP e que terminou na madrugada de hoje. Não falou, porque talvez tenha sido um assunto menor e, também, porque este blogueiro concorda que não é necessário chamar a polícia de choque para reprimir bandos de maconheiros.
Mas, perambulando pelos blogs da vida, chegamos ao Blog Jornalismo B, que adora atacar a grande mídia corporativa que hipnotiza a cabeça de grande partes dos viventes, onde encontramos diversas charges do Latuff, talvez um dos grandes ídolos da esquerda radical. O interessante de todas essas charges é mesmo a manipulação radical. Ou seja, de um lado os tadinhos, os estudantes, o lado bom e florido da vida; de outro a repressão, a polícia para quem precisa de polícia, a grande e malvada mídia e os conservadores de todo o tipo, os eternos malvados. E Latuff despeja em seus traços toda sua raiva. Não seria melhor ele fazer uma terapia ou uma análise?

Michael e o Médico

Dr. Conrad Murray, médico de Michael Jackson, julgado ontem: culpado.

Michael Jackson era um junkie, viciado em remédios.
Era necessário um médico para prescrever os medicamentos.
E ele encontrou um que satisfazia as vontades do ídolo.
No fim das contas, deu no que deu.
Michael morreu.
E o médico foi condenado por sua  morte.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A Bola da Vez?

Ministro do Trabalho, Carlos Lupi, PDT, sorri.

O escândalo do fim de semana desta vez é da pasta do trabalho. O Ministro Carlos Lupi, do PDT, estaria Na verdade, os assessores do ministro.

E Carlos Lupi já saiu se defendendo:"Eu repito sempre que sou como cana de canavial: nem facão nem a queimada arranca minha raiz. Vou até o fim…"“…Tem muita gente graúda incomodada com a minha presença no ministério, mas pode dizer que eles vão ter que me engolir."



Ele já teria sido alertado pelo Palácio do Planalto:


"A gente fez um alerta de que era preciso cuidado porque não era possível continuar com essa política [de convênios]", disse o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência), segundo quem a conversa ocorreu há cerca de três meses.


"A gente fez um alerta geral na época, e ele assegurou que o que precisava ter sido feito foi feito", acrescentou.


Foi após essa conversa que Marcelo Panella, então chefe de gabinete de Lupi e tesoureiro do PDT, foi afastado da pasta por suposto envolvimento nas denúncias. Panella diz que saiu por motivos pessoais e que nunca cuidou de recursos para ONGs.


Reportagem da revista "Veja" desta semana afirma que assessores do ministro teriam pedido propina a ONGs, entre elas o Instituto Êpa, do Rio Grande do Norte.


Anteontem, Carvalho voltou a conversar com Lupi. Disse que orientou o colega a se defender. "A nossa expectativa é que haja um roteiro diferente desta vez", afirmou Carvalho, que também acompanhou os casos que resultaram na saída de seis ministros do governo.


Sobre as suspeitas contra o Ministério do Trabalho, até o momento, a avaliação do Planalto é que não há fato que atinja diretamente Lupi.


Foi seguindo orientação do governo que o ministro decidiu anteontem afastar o coordenador-geral de qualificação da pasta, Anderson Alexandre dos Santos, citado pela "Veja" como um dos que pediam propina para o Instituto Êpa.


A oposição cobra explicações. O líder do PSDB na Câmara, Duarte Nogueira (SP), defende o afastamento de Lupi, argumentando que as supostas irregularidades podem estar abastecendo partidos.


O PPS deve pedir à Procuradoria-Geral da República abertura de inquérito para investigar indícios de esquema no Ministério do Trabalho.


Procurado desde sábado, Santos não foi localizado, assim como dirigentes da ONG.


Lupi afirmou que em 2011 não fechou convênio com ONGs e que os contratos em vigor são de anos anteriores.


Apesar dos problemas, o governo descarta interromper as parcerias. "As ONGs prestam muitos serviços essenciais", afirmou Carvalho. Na quarta, o governo fará um seminário para preparar marco regulatório para o setor.
 
Folha de hoje.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Um Homem e Trinta e Nove Mulheres

Enquanto isso, no mundo de  mais de 7 bilhões de pessoas....
Em pleno século XXI
Nos deparamos com esse tipo de ...
Excentricidade.


Este é Ziona, ele mora no nordeste da India.


Ele é casado com 39 mulheres, tem 94 filhos e 33 netos
Eles moram neste edifício de 4 andares e 100 quartos

A família toda reunida


Fonte: Boston Globe, Big Picture