Benett na Folha de hoje.
O que eu posso dizer sobre a invasão da USP? Numa boa, uma imensa babaquice. Quem tiver paciência veja e ouça (abaixo) o discurso da Marilena Chaui ao lado do Antônio Cândido (são sempre os mesmos), na assembléia grevista ontem de noite, em que ela falava que participou em 1964 grávida de uma invasão na USP. Chauí defende - vejam só -- a"desestruturação da estrutura centralizada da USP.". Esse pessoal que venera o Foucault não admite que o estado tenho poder de polícia, atividade essencial e discricionária do próprio estado.
Não adianta, Madame Chaui, comparar o período pós 64 com o Brasil democrático e moderno (uns chamam "muderno") de hoje. Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa. A verdade verdadeira é que tudo é encenação política: noventa e nove por cento dos invasores da USP são ligados ou tem simpatia pela esquerda, pelo Foucault, aplaudem a prolixa e chatérrima da Chaui, gostam do Lula e votam no PT. Ontem no twitter o deputado Osmar Terra tocou no ponto principal da ferida:Pois é, terminou a rebelião sem causa digna e importante da USP. Se rebelar contra a corrupção, nem pensar. A impressão que me dá é que esse pessoal está querendo criar um fato (lembram da tentativa de invasão da casa da Yeda???) para antecipar o debate eleitoral. Na verdade, eles querem o poder em São Paulo.
4 comentários:
Eu acho que este povo, na verdade, deu um tiro no pé. O próprio pt deu-se conta e caiu fora da coisa, pois o povo paulistano não gostou nada do que eles fizeram. Nem sequer os alunos de letras aguentaram e furaram a greve de ontem!
De acordo com o relator, Popa.
Pois até onde li (não na ZH, obviamente), a invasão foi patrocinada por uma minoria de estudantes que teve voto vencido em uma assembléia.
A porcaria se dá quando se passa a chamar todo mundo de "maconheiro vagabundo", como se fez.
E, hoje, em 2011, século 21, nada justifica uma operação policial violenta desse nível.
é uma sacanagem chamar de maconheiro vagabundo. Afinal, nem todo vagabundo é maconheiro!
Mas não foi uma ação policial violente. Ao contrário! Eles foram em número suficiente para evitar qualquer reação, já que a justiça tinha colocado eles lá. A PM não pode ignorar a ordem judicial. Se eles não fossem preparados, haveria o confronto. Que não houve! Os vagos (maconheiros ou não) foram colocados nos ônibus e levados à delegacia. Nenhum resultou ferido, a não ser no ego.
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