Detestado por uma certa esquerda, Samuel Huntington no Fórum Econômico de Davos |
"Minha hipótese é que a fonte fundamental de conflitos neste mundo novo não será principalmente ideológica ou econômica. As grandes divisões entre a humanidade e a fonte dominante de conflitos será cultural. Os Estados-nações continuarão a ser os atores mais poderosos no cenário mundial, mas os principais conflitos da política global ocorrerão entre países e grupos de diferentes civilizações. O choque de civilizações dominará a política global. As falhas geológicas entre civilizações serão as frentes de combate do futuro" (Samuel Huntington 1927-2008 - Choque de Civilizações)
Essa fato envolvendo o filme anti-islã e os desproporcionais protestos no mundo islâmico, lembra o famoso "the clash of civilization" ou o choque das civilizações do tão criticado Samuel Huntington.
Muitos não leram Huntington por puro preconceito, mas ele aponta simplesmente o óbvio.
Salvo poucas exceções -- talvez a Turquia --, os governos de países muçulmanos são intolerantes, são bárbaros. As mulheres têm poucos direitos, as minorias, então, não têm nenhum direito.
Quem dirige a vida e o destino dos povos destes países é a palavra do profeta Maomé no século VII.
Aquele que não pode ser representado por nenhuma figura humana.
O problema do islamismo é que não existe uma igreja, é a palavra do profeta ao pé da letra, sem flexibilizações.
Esse filme anti islã é muito parecido com a "Vida de Brian" do grupo inglês Monthy Python que debocha da vida de Cristo, mas ninguém morreu, no mundo da civilização, por conta disso.
Já no mundo da barbárie muçulmana ou (vá lá) da bárbara civilização muçulmana, dezenas de pessoas morreram, por conta de um filme classe "e" e que não tem nenhum apoio do governo americano.
Se isso não é barbárie, diga-me, por favor o que é barbárie?
S. Huntington está repleto de razão, existe o mundo da civilização (e o Brasil, ainda bem, está embutido nele) e existe o mundo da barbárie ou da "civilização bárbara".
4 comentários:
Viva Che!
Viva Fidel!
Viva Bob Marley!
Viva Stalin!
Viva a revolução global!
Ninguem pode parar a revolução mundial! Avante pelo marxismo cultural libertando todo os povos.
E viva o livrinho vermelho...
O problema do Islamismo é que vive em Estados sem separação de poderes, em que o poder religioso se confunde com o poder executivo. Faltou por ali uma Revolução Francesa algures.
Abraço, Carlos.
Abraço, grande sacana.
Postar um comentário