Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


domingo, 3 de julho de 2011

O Que Se Pode Dizer Sobre Itamar




Lembro de uma capa da Veja que assim dizia sobre os primeiros dias do governo Itamar Franco, início pífio. O grande mérito de Itamar foi ter nomeado FHC como ministro da Fazenda que, com sua equipe, implementou o plano real, cuja moeda passou a circular em 30 de junho de 1994. Teimoso, homem dificil, de personalidade forte, resolveu ressuscitar o fusca, posou ao lado de Lilian Ramos, num camarote da Sapucai. O que mais se pode dizer sobre Itamar?

3 comentários:

PoPa disse...

Itamar era um chato! É o que tenho de melhor a dizer dele, uma vez que foi um presidente realmente paradão. O plano Real era uma necessidade, mas ele não foi o autor, sequer poderia entender o que significava ou como seria feito... mas teve este mérito, sim. Deixou o plano sair do papel.

Gelso Job disse...

O que eu digo sobre Itamar?
Na minha opinião foi ele quem salvou a nação do desastre que se avizinhava com a Era Collor. Sendo o vice da chapa vitoriosa da eleição de 1989 acabou por assumir a presidência com o Impeachment do Caçador de Marajás, que se revelou uma monumental fraude eleitoral.
Conduziu seu mandato com inegável honradez, procurando sempre os melhores quadros para fazer parte do governo.
Foi o verdadeiro criador do Plano Real, embora outros oportunistas tenham se apoderado do discurso de sua criação.
Apoiou e fez de FHC seu sucessor em 1994 e foi ridicularizado por este inúmeras vezes, num caso único de ingratidão política, jamais vista neste país. A imprensa também foi implacável com ele (quem não lembra das piadas sem graça que faziam com seu topete e da armação com a modelo Lilian Ramos no carnaval carioca?) Virou adversário das políticas privatizantes e entreguistas de FHC.
Elegeu-se governador de Minas em 1998, sempre corretamente contrariando o Pensamento Único, que dizia que a única saída para o país era a entrega total de nossa soberania, riquezas e ficar de joelhos perante a banca internacional.
Enfim, poderia ficar horas aqui escrevendo sobre sua biografia de estadista, mas o mais importante é agradecermos e rendermos as devidas homenagens a este grande brasileiro, ainda que por ventura não comunguarmos das mesmas utopias e ideais de sua vida.

Anônimo disse...

Diga apenas que nunca se ouvir qualquer rumor de corrupção em relação a ele.
Ele ficou com a batata quente na mão após o Collor e estabeleceu o Plano Real. Tem algo de mais importante para os brasileiros nos últimos 25 anos?