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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Chinelagem

Ministro do Turismo, Pedro Novais, amiguinho do Sarney


Matéria da Folha de hoje sobre o ministro do Turismo, Pedro Novais, do PMDB do Maranhão. Claro, só podia ser, esse senhor é "pupilo" do Sarney.

Ministro pagou governanta com verba pública por 7 anos


Empregada de Pedro Novais recebia salário do Congresso como se fosse secretária
Mulher foi contratada como recepcionista do Turismo após deputado assumir a pasta; ele nega irregularidades

O ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB), 81, usou dinheiro público para bancar o salário da governanta de seu apartamento em Brasília.


O pagamento é irregular: foi feito de 2003 a 2010, quando Novais era deputado federal pelo PMDB do Maranhão.


A empregada Doralice Bento de Sousa, 49, recebia como secretária parlamentar na Câmara, nomeada por Novais.


A Folha apurou que ela não dava expediente no gabinete de Novais nem no escritório político no Estado de origem, precondições para o uso de verbas parlamentares para pagar assessores.


Dora fazia tarefas no apartamento de Novais: cozinhava, organizava a casa e chefiava a faxina das diaristas.


Ela dormia com alguma frequência na casa de Novais e acompanhava a família ao Rio, onde o ministro tem um apartamento, e ao Maranhão.


Dora e o ministro dizem que ela trabalhava em seu gabinete, e não no apartamento. Mas as informações foram confirmadas à Folha por duas pessoas que frequentavam o prédio de Novais.





TROCA DE EMPREGO


Uma secretária parlamentar da Câmara ganha de R$ 1.142 a R$ 2.284, dependendo de gratificações.


Dora foi exonerada em janeiro deste ano, tão logo Novais foi nomeado ministro e teve de trocar o apartamento da Câmara por um flat.


Mas ela não ficou desempregada. Foi contratada pela Visão Administração e Serviços, que recebe anualmente R$ 1,5 milhão do Turismo para fornecer mão de obra.


Dora virou recepcionista de um escritório que o ministério mantém em um shopping de Brasília.


Antes de trabalhar para Novais, Dora foi doméstica do ex-deputado Marcelo Barbieri (PMDB). Hoje prefeito de Araraquara (SP), ele disse que Novais o procurou para saber da empregada.


"Ele pediu referências dela, e eu dei. Disse que é uma pessoa boa, honesta. Fazia tudo, mas minha relação com ela era particular, não tinha nada a ver com a Câmara."


O Ministério Público já denunciou por improbidade administrativa outros deputados que usaram verba pública para pagar domésticas.


A Justiça Federal abriu processo contra dois deles, que responderão por enriquecimento ilícito. Se condenados, podem perder o direito de disputar cargos públicos.


Em 2009, quando a Folha noticiou que os outros deputados haviam contratado domésticas com dinheiro parlamentar, Novais pediu para que Dora passasse a ir ao Congresso eventualmente.


Semanas depois, ela retomou a rotina exclusiva de tarefas no apartamento.


O uso indevido de dinheiro da Câmara é mais uma das denúncias contra Novais. Em dezembro, o "Estado de S. Paulo" revelou que ele usou a verba para pagar uma festa em um motel no Maranhão. Ele devolveu o dinheiro.


Em agosto, Novais balançou no cargo depois que a PF revelou irregularidades em convênios do Turismo com ONGs firmados a partir de projetos de deputados. Como revelou a Folha, uma emenda de Novais beneficiou uma empreiteira fantasma.

2 comentários:

PoPa disse...

Sim, eu sou preconceituoso. Cara que usa uma gravata daquelas, com um nó daqueles, só pode ser um chinelão! E destes chinelões, o que se pode esperar, além do fato de se locupletaremm sempre que podem. Aliás, ele até é parecido com o padrinho que, no entanto, tem mais sofisticação... por nossa conta! E os vigaristas querem o voto em lista!!!!!!

PoPa disse...

Apareceu mais uma deste democrata fantástico. Um servidor da câmara serve de motorista para a madame dele. E a notícia que circulou ontem, é que Dilma espera que ele se demita! Tem que botar o safado na rua! E não deixar o padrinho indicar outro safado para o cargo. De quebra, fazer ele pagar o que gastou irregularmente... mas isso já é sonhar alto demais, neste país da impunidade.