Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Em Educação o Brasil Tem de Aprender com o Chile

O MELHOR Fabio Anjos, 11, tomou gosto pela leitura com histórias em quadrinhos e, neste ano, ficou com o 1º lugar na categoria poema da Olimpíada de Língua Portuguesa

Admiro o Senador Cristóvão Buarque porque ele foi o único candidato a presidente da república que colocou o dedo na cara dos brasileiros e gritou: o problema do Brasil é educação, educação e educação.

E o problema do Brasil é educação.

Esta semana se divulgou uma avaliação internacional, a tal da Pisa, coordenada pela OCDE (organização de nações desenvolvidas), que analisou a educação em 65 países.Os estudantes brasileiros com 15 anos melhoraram em leitura, ciências e matemática nos últimos nove anos. Seguem, porém, entre os mais atrasados do mundo. O Brasil está em 53º lugar, no mesmo patamar de Colômbia e Trinidad Tobago.

Segundo informações da Folha, em azul.

Se verificou, por exemplo, que o conhecimento médio do aluno brasileiro permite que ele entenda subjetividade simples em um texto, mas não consegue encontrar, a partir de trechos diferentes, a ideia principal de uma obra. Em outras palavras, temos dificuldades em interpretar e sintetizar textos, retirar dele o que é mais importante. E isso é fundamental para termos uma mão de obra qualificada.

O Chile é um país que há muito tempo vem percorrendo o caminho correto no progresso econômico e social. Os chilenos há muitos anos vêm se preparando, não apenas para a cidadania, mas também para o mercado.

No mesmo teste de leitura do Pisa os  estudantes chilenos aumentaram 40 pontos na última década, uma diferença de 24 pontos em relação ao avanço brasileiro. Lá, a exclusão educacional também é menor: apenas 8% dos jovens de 15 anos ficam fora do teste.

Perdemos para o Chile também no quesito igualdade de oportunidades educacionais. A nota dos jovens chilenos mais pobres aumentou 51 pontos, enquanto a dos brasileiros da mesma condição social melhorou apenas cinco pontos.
Aumentar a qualidade sem aumentar a desigualdade educacional, como fez o Chile, é o principal desafio dos países da América Latina.
A análise dos dados do Pisa e o acompanhamento das políticas educacionais do Chile mostram que temos muito o que aprender com esse país.
A boa notícia é que não precisaremos ir longe.

As informações em azul e a foto acima, pescado do caderno Cotidiano da Folha de hoje.

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