Leio no Diário Gauche, hoje, o seguinte post. Meu pitaco, como 'siempre', vem depois:
Paradoxo Mario Vargas Llosa
Vargas Llosa é sabidamente um racista, um etnocêntrico convicto. Mas é capaz de narrar a história do ex-explorador colonialista Roger David Casement (1864-1916), depois convertido à luta de libertação de sua Irlanda, ele que fôra na juventude envolvido na sanguinária barbárie branca contra os povos africanos e índios sulamericanos: tudo em nome dos três C’s – cristianismo, civilização e comércio.
É de suspeitar que Vargas tenha se identificado com a transformação política de Casement. Sei lá!
Meu Pitaco:
Llosa é uma das grandes cabeças da América Latina nos nossos dias. Tanto é assim que mesmo sendo liberal apoiou o canhoto do Humalla nas recentes eleições no Peru. Podemos até admitir que Llosa conte suas bem contadas histórias de acordo com a descendência européia e branca de grande parte do povo sul americano, mas creditar isso como sendo racismo é dose para mamute.
Cuidado, racismo no Brasil é crime e acusar pessoas de crime também é crime.
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