Diversidade, Liberdade e Inclusão Social
Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt
domingo, 12 de junho de 2011
Casal Poderoso
Isto é desta semana:
Casados há 13 anos, o ministro das Comunicações e a nova ministra da Casa Civil têm nas mãos programas prioritários do governo Dilma e vão administrar um orçamento do tamanho do Bolsa Família
A vida política de ambos deu muitas voltas até que Paulo Bernardo e Gleisi se casassem em 1998. As circunstâncias que levaram ao enlace são curiosas. Este é o segundo casamento de Gleisi. O primeiro ocorreu em 1990, quando se uniu ao jornalista Neilor Toscan. A união durou seis anos. Em 1993, ela foi trabalhar no gabinete do então deputado Paulo Bernardo, na Câmara. Uma de suas tarefas era buscar informações sobre o governo FHC no Siafi (sistema informatizado que registra os gastos da União). Toscan também assessorava Bernardo. Na época, vários parlamentares petistas dividiam seus apartamentos funcionais com assessores e dirigentes da legenda, para economizar. Com Gleisi e o marido não foi diferente. Ela e Neilor Toscan viviam sob o mesmo teto que Paulo Bernardo. Pouco tempo depois Gleise separou-se do marido e uniu-se ao atual companheiro. Sempre muito discreta e avessa a tornar pública sua vida privada, a ministra não comenta essa história, confirmada por diversas fontes ouvidas por ISTOÉ. “Não sei por que eles escondem isso. Amor e traição fazem parte da vida”, diz um amigo do casal.
Aos 17 anos Gleisi se filiou ao PCdoB. Destacou-se como uma militante disciplinada e organizada, de acordo com Francisco de Assis França, o Kiko, dirigente paranaense do partido. Entre os companheiros, adotava o codinome Clara. Ainda menor de idade, viajou para São Paulo com documentos falsificados pelo partido para participar de um encontro estudantil. “Foi a única forma de driblar a fiscalização. Para a família, Gleisi disse que ia dormir na casa de amigas”, lembra uma de suas três companheiras naquela aventura. Conhecida como “tribuneira” – uma referência aos militantes comunistas que vendiam a “Tribuna Operária” de porta em porta –, Gleisi era uma rigorosa cumpridora de tarefas. Por exigência do partido, esticou sua vida de estudante secundarista matriculando-se na Escola Técnica Federal (Cefet). Mesmo com preferência pelas matérias de ciências humanas, fez o curso de eletrotécnica. “Precisávamos reorganizar o movimento lá. Ela foi destacada pelo Comitê do partido e cumpriu a missão”, conta um ex-comunista que militava com Gleisi. Pertencente à corrente estudantil chamada “Movimento Viração”, Gleisi se tornou líder secundarista do Paraná, chegando a dirigir a Ubes. A essa altura, Paulo Bernardo já era um destacado líder do Sindicato dos Bancários do Paraná.
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