Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


terça-feira, 14 de junho de 2011

Sobre Malas, Turmas e Vãs Filosofias


Tem gente que não admite crítica e ao mesmo tempo tenta impôr sua vã filosofia para todos, quer universalizar sua chatice. Muitos desses podem ser chamado de  'malas'.

Os que não querem saber de turmas, aqueles que  não se enquadram nas aglomerações sociais, nos discursos românticos das minorias participativas, não são filiados a sindicatos, ongs, associações, grêmios e o escambau  são chamados de individualistas ou egoístas. Alguns individualistas também são malas, porque são individualistas e  a humanidade nasceu para ser solidária, essa é uma imposição social. Questionável, of course.

Ai daqueles que tem a ousadia de questionar a ordem pré estabelecida de nossos dias, que é bem diferente da ordem de outros tempos, dos tempos da ditadura, por exemplo. Hoje a ordem é ser politicamente correto. Esses são os bacanas, os "balas" porque defendem  os direitos das minorias, do meio ambiente, dos que não têm voz, dos que não têm renda. Quem assim não fizer estará fadado ao limbo social do fascismo, porque a pior coisa do mundo, hoje em dia, é ser chamado de fascista.

O grande equívoco de toda essa discussão que não vai levar a nada  é a generalização. A generalização é o grande equívoco de tudo.  Existem turmas legais, como o pessoal do ciclismo que gosta de dar uma banda no fim de tarde  e turmas completamente malas, como alguns ecologistas que exigem que se coloque lâmpada branca na sala, porque ecológicamente correto. Ou aqueles babacas que desprezam tudo o que a grande mídia diz.

Eu, de minha parte, prefiro ser mala do que ter turma. Prefiro ficar na minha observando os movimentos da vida e atirando pedra, com luvas de pelica, no coração do pensamento caduco.

2 comentários:

guimas disse...

Esse texto é bem melhor do que o do David Coimbra!

Carlos Eduardo da Maia disse...

Obrigado, Guimas. No fundo, no fundo, não podemos generalizar.