Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Um Brasil Socialmente Justo Tem Que Ter Avaliação e Meritocracia




Quando o governo anterior resolveu avaliar o serviço público certa esquerda caiu em cima, acusou o governo de ser meritocrata, autoritário, ditador e o escambau. No governo faz 10 anos, o  PT, que era crítico da avaliação,  está adotando -- e com razão -- essas mesmas avaliações. É o caso do ENEM e  do IDEB, recentemente divulgado.

Sem avaliação é impossível traçar diretrizes, metas e desafios, porque o fundamental, o que todo mundo quer, é que se melhore o serviço público no Brasil, pois essa é a melhor forma de se fazer o que efetivamente importa: inclusão social. E para alcançar isso, também é necessário, saliento, a adoção de meritocracia.

O abismo que existe entre os brasileiros não está ligado ao fato de alguns terem grana e outros não, mas, sobretudo, pelo péssimo serviço realizado na rede pública.

Demonstração cabal disso é o resultado do IDEB 2011 que apontou o óbvio: alunos de colégios particulares, mesmo tendo estudado menos anos, sabem mais que os estudantes de escolas públicas em séries superiores.
  (no UOL, mais detalhes abaixo)

É exatamente neste ponto que inicia  a distorção e que gera, infelizmente, desigualdade social.



  

Os conhecimentos de matemática e português de um aluno no 9º ano do ensino fundamental (antigo ginásio) em colégio particular são maiores que os de estudantes do ensino médio (ex-colegial) em escola pública.
É o que demonstram os dados da Prova Brasil de 2011, cujos dados foram divulgados na terça-feira (14) pelo MEC (Ministério da Educação).
Um aluno da rede privada sai dos anos finais do ensino fundamental (9º ano) com pontuação 298,42 em matemática enquanto um aluno da rede pública termina o ensino médio com conhecimento de 265,38 pontos na escala Saeb (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica), que vai de 0 a 500.
Em português acontece o mesmo: na escola particular, o aluno do 9º ano tem proficiência de 282,25. Já o estudante da rede pública alcança ao final do ensino médio com 261,38 em português.
É possível comparar os resultados porque a escala Saeb, que é utilizada para toda a educação básica, é a mesma.

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