Médica legista que deveria reconhecer os corpos das pessoas mortas pela tragédia na região serrana do Rio passou mal e teve de ser carregada.
Quando comecei a redigir esse post eram 386 mortes e agora, poucos minutos depois, já são 397. Hoje tentei assistir ao Jornal do meio dia na Globo. Eles insistiam em mostrar as tragédias pessoais, como o caso do bebê que se salvou, mas sua mãe e avó morreram. Eu sei que houve uma tragédia, que a situação é muito grave, que é momento de mostrar solidariedade, mas prefiro não entrar nos assuntos das tragédias pessoais. Eu sei que vidas familiares inteiras foram interrompidas, mas não quero entrar nos detalhes. Realmente, não tenho e nunca tive esse tipo de curiosidade.
5 comentários:
A cobertura das TV(s), especialmente da Globo, mostra muita gente chorando e dizendo que perdeu tudo, e chama alguns especialistas para dizerem o que aconteceu e quais as causas da tragédia.
Mas, note bem, não coloca NENHUM político na parede para saber porque não se tomaram medidas de prevenção. As TV(s) simplesmente mostram a tragédia mas não imputam responsabilidades...
Maia
De uma vez por todas deve-se parar de escolher "bode expiatórios" ( politicos, em especial ) para tragédia anunciadas.
Quem conhece Fribugo e região sabe que era uma questão de tempo a tragédia acontecer.
Ocuparam terras que deviam continuar com a Mata Atlantica.
Deu no que deu.
A cidade, que de vinte anos para os dias de hoje, desenvolveu-se como polo eletro-medico-farmaceutico, experimentou um crescimento urbano que extrapolou todo o bom senso de urbanismo.
Tudo em nome da cobiça e do "capitalismo selvagem".
A cidade "favelizou-se" tremendamente e nem era com pessoas de baixa renda.
Tudo podia ser diferente caso houvesse bom senso
Por exemplo, aqui neva adoidaido e a cidade resiste na "bôa".
Em Friburgo (RJ) todos que morreram ou tiveram prejuízo sabiam os riscos que corriam,
Aliás, a "Represa do Bingue" ainda está firme lá em cima da Serra, na direção de Teresópolis.
Se tivesse ruido, aí sim que a porca torceria o rabo.
Fica para o ano que vem, pois aquilo não vai resistir por muito tempo e ninguém vai mudar das redondezas.
Maia, acho que vou ficar por aqui.
chega a ser surreal...
La ringrazio per intiresnuyu iformatsiyu
Pessoal, a responsabilidade é da nossa crônica desorganização. As pessoas invadem terrenos em região de risco e tudo fica como está. Até que um dia a tragédia bate a porta. Coisas do Brasil.
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