Esses americanos protestam contra a construção de mesquita perto do Ground Zero.
Quando estive nos EUA, na semana passada, o assunto candente era a construção de um mesquita muçulmana perto do Ground Zero, onde os aviões dirigidos por extremistas muçulmanos derrubaram as torres gêmeas no 9/11.
O assunto passava direto nas grandes redes americanas e a população estava bem dividida. Na verdade é um assunto paradoxal. Ora, se os EUA são mesmo a terra da liberdade fica contraditório o estado impedir a construção de uma mesquita.
E é uma imensa injustiça e intolerância colocar todos os muçulmanos - a imensa maioria deles rezam e defendem a paz -- no mesmo saco dos radicais.
É fato também que a religião muçulmana -- pelas suas próprias características de não evoluir, de não se modernizar, de não se flexibilizar -- é muito suscetível de ser exposta e dominada pelo radicalismo, como ocorre, por exemplo, no Irã e na faixa de Gaza, onde o Hamas impera. Mas não se pode confundir uma coisa com outra. Uma coisa é o radicalismo muçulmano defendido por minorias. Outra coisa, completamente diferente, é a liberdade de construção de uma mesquita a ser frequentada por bons cidadãos muçulmanos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário