Toma-Lá-Dá-Cá

Charge do Lute.

Mais de Sessenta por cento (60%) das doações de campanha, segundo dados do TSE relacionado às primeiras prestações de contas da campanha eleitoral, foram destinadas a candidatos petistas e  dos partidos que sustentam a candidatura Dilma.

Por outro lado, o BNDES concentra seus financiamentos (57%), com juros mais baixos e prazos mais amplos, em apenas 12 empresas, segundo a Folha ontem. Entre os favorecidos estão, evidentemente, as conhecidas empreiteiras: Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Odebrecht que também são as grandes financiadoras das campanhas eleitorais.



E esse "toma-lá-da-cá  entre financiamento de campanha e benefícios financeiros do BNDES  não foi invenção do governo do PT ou de Lula. Isso já ocorria nos governos anteriores, inclusive dos tucanos, na época de FHC.

A diferença é que o PT prometeu um Brasil decente, mas está a lucrar com o sistema atual. Tem o PT interesse em modificar o que está bom para o partido e companheiros?

Essa é a questão.

Por isso o Brasil precisa urgentemente fazer uma reforma política e implantar neste país o financiamento público de campanha, os recursos para as campanhas políticas devem vir apensa do fundo partidário e nada mais além disso. A mídia, a internet, a TV já dão aos candidatos e aos partidos uma divulgação suficiente.