Charge do Angeli na Folha de hoje.
O capitalismo de estado está a gerar dividendos para os companheiros.
Na primeira prestação de contas ao TSE o valor das doações é o seguinte:
Arrecadação:
Dilma - R$ 11,6 milhões
Marina - R$ 4,65 milhões
Serra - R$ 3,7 milhões.
O que chama a atenção é a baixa arrecadação de Serra. E Dilma arrecada mais do que Serra e Marina juntos.
Os doadores? Saberemos depois.
O Brasil precisa urgentemente de uma reforma política. Temos de implantar aqui: o financiamento público de campanha, voto distrital (pode ser misto) e eleição para todos os cargos de 4 em 4 anos com direito a uma reeleição.
Sou a favor do financiamento público porque os partidos e candidatos só vão poder dispor da grana do fundo partidário. Tem espaço na tv, no rádio e na mídia suficiente para os candidatos e partidos mostrarem suas mensagens. Político não tem de ficar gastando dinheiro em cartazes e panfletos, poluindo o meio ambiente.
3 comentários:
Ué!? A direitalha agora quer o financiamento público. Que estranho... Sempre defenderam o contrário!
Ora bolas, o "companheiro" Luis Inácio tem uma popularidade estratosférica. Sua candidata não está metendo os pés pelas mãos, ao contrário de José "eu posso mais" Serra.
Qual a dúvida?
Tenho dito aqui há tempos, em meus comentários: Serra e o PSDB é Lula e o PT de 1994 (ou 1998). Sem plataforma, sem propostas viáveis, sendo a favor e sendo contra ao mesmo tempo.
E isso, amigo Maia, obviamente se reflete nos apoios financeiros à campanha. Só não vê quem não quer.
O problema é que o grosso ds doações para o PSDB vai ser carreado para a campanha a governador de SP...
...os doadores já tem entendido que Dilma deve vencer.
Sou contra o financiamento público, abre margem a (mais) corrupção e favorecimento ao partido majoritário no Congresso, favorece quem está no poder.
Concordo com o Guimas, Serra é hoje o que Lula foi em 1994 e 1998, um candidato sem proposta nenhuma, um mero discurso com medo de ofender o governo posto (o PT se fazia de corajoso, mas não ofendia FHC e o Plano Real, mesmo tendo sido radicalmente contrário ao combate à inflação).
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