Desde ontem estou apaixonado por Marina, essa filha da amazônia. Ela entrou chiquérrima no debate, com um colar indígena. E mostrou segurança, seu discurso flui, ela se expressa bem, ela fala com poesia, com ternura, com emoção. Virei fã de Marina Silva. Quero pedir seu autógrafo. Quero beijar sua mão.
Assisti pouco do debate de ontem na Band, porque estava secando o Inter. Mas do pouco que vi considero a melhor parte a discussão que ocorreu entre Plinio e Marina.
Plínio perguntava para Marina sobre suas contradições (a esquerda adora apontar contradições e só pensa em muros da divisão, os quais foram derrubados pelos povos unidos que jamais serão vencidos) e Marina respondia que a síntese, a convergência, o diálogo e o entendimento sempre são possíveis, que ela sempre acreditou nisso. Eu também, Marina, sempre acreditei na construção do consenso.
Marina Silva - que ganhou o debate de ontem - sintetiza o novo e a modernidade.
Um comentário:
Assisti ao debate também. Mas fiquei absolutamente chocado com a falta de preparo de TODOS os que lá estavam, dos candidatos aos jornalistas. Uma sequência de bobagens absurdas. Marina não foi melhor que nenhum deles e também falou suas abobrinhas, aparentemente com sentido, mas analisando mais profundamente... não tem profundidade nenhuma. Dilma foi o que sempre foi: só alguns escolhidos conseguem entender o que ela fala. Plínio? Pelamordedeus! O cara tá gagá, pregando comunismo dos anos 50! E Serra perdeu uma grande chance de mostrar a que veio. Fraco, muito fraco.
Este debate foi uma piada. Vamos ver como será o próximo.
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