Leio no RS Urgente que a Editora Boitempo está lançando o livro: Adam Smith em Pequim: origens e fundamentos do século XXI, do sociólogo italiano Giovanni Arrighi.
É uma oportunidade para refletir sobre o chamado “fenômeno chinês”. Professor de Sociologia da Universidade Johns Hopkins (EUA), Arrighi investiga as causas e as conseqüências do acelerado crescimento da China nos últimos anos. Ele prevê ameaças de enfrentamentos futuros, a decadência da hegemonia dos Estados Unidos e a criação de uma nova ordem internacional.
Para Arrighi, os EUA ainda são dominantes econômica, militar e politicamente. “Mas é uma dominação sem hegemonia, no sentido de que hegemonia não é apenas dominação pura, mas também a capacidade de fazer os outros acreditarem que você age no interesse geral.” Em seu livro, ele também aborda a preocupação dos Estados Unidos e suas tentativas de conter a expansão chinesa, originada do crescimento econômico ocorrido nos anos 1990.
A obra pretende interpretar a transferência do epicentro da economia política mundial da América do Norte para a Ásia, à luz da teoria de desenvolvimento econômico de Adam Smith, e apresentar uma releitura do clássico A riqueza das nações a partir dessa transferência. No fim do século XVII, Adam Smith, o pai do liberalismo econômico, previu uma equalização de poder entre os impérios do Ocidente e o Oriente colonizado.
Comento: sou leitor crítico do Arrighi, mas não aposto como ele. Não acredito, por enquanto, em hegemonia chinesa. A China está muiiiito longe disso, as recentes manifestações contra os jogos olímpicos de Pequim estão a mostrar exatamente isso. A China apesar de sua abertura econômica continua politicamente fechada.Além disso, O centro de tudo é a Europa, sobretudo a Europa central e duvido, duvido muito que os países europeus -- e mesmo o Japão concorrente direto da China -- vão se submeter a hegeomonias chinesas. Por enquanto isso é impossível...
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