Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


sexta-feira, 4 de abril de 2008

Yeda leva Vaia


Não foi nada agradável para a governadora gaúcha Yeda Crusius acompanhar a comitiva do presidente Lula no estado. O petista veio anunciar obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A tucana foi vaiada pela claque lulista várias vezes durante seu discurso no auditório da Fundação Universidade de Rio Grande (Furg), em evento com a participação do petista que visitava o RS. Yeda era vaiada até quando seu nome era citado nos discursos de outros políticos. Por outro lado, a claque formada por militantes petistas, estudantes e professores, não precisava de muitos motivos para ovacionar o presidente a cada momento.O mesmo aconteceu em Porto Alegre, no bairro Sarandi. A pequena massa petista levada para o evento foi à loucura quando o ministro da Justiça, Tarso Genro, retomou o tom do discurso inflamado contra as "elites" e chamou Porto Alegre de "capital do orçamento participativo e do Foro Social Mundial". Tarso também disse que Porto Alegre era a cidade da "inversão de prioridades". Os petistas vibravam, enquanto a massa miserável apenas observava. Poucos ali tinham menos de 16 anos, o tempo que o petismo mandou na prefeitura. Eles continuam na miséria, sem "inversão de prioridades".Já Lula, o último a falar, pediu que os adversários do PT e do governo não fossem vaiados, fossem respeitados. No entanto, ele mesmo no discurso destilava ódio contra os "inimigos do governo". É uma técnica antiga. Se quisesse, Lula teria pedido aos seus "companheiros" que fossem educados e não vaiassem. Teria pedido antes. Preferiu ver a vaia de camarote, para depois criticá-la, ficando de bom moço. É um exemplo único de como ele e o PT fazem política. Como o torturador, primeiro dá um tapa, depois acende um cigarro para a vítima. E por acaso há escola melhor que o sindicalismo brasileiro para aprender isso?


Pescado integralmente do Blog do Diego Casagrande.

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