Foi o Charlie do Bunker que indicou esse livro do jornalista curitibano Leandro Narloch. Começa assim:
quem mais matou índios no Brasil foram os .... indios. Sim, eles tinham espirito bélico e eram, na sua grande maioria, canibais. As tribos guerreavam entre si e os prisioneiros eram sumariamente devorados por toda a tribo vencedora. Essa não é característica apenas do índio de terras brasileiras, pois ocorreu em toda a América.
Os índios perguntam, onde estão os índios? Ora bolas, eles foram incorporados -- porque muitos deles assim quiseram -- ao modo de vida europeu. Onde está, portanto, aquele propagado genocídio que o mundo politicamente correto adora ensinar em torno dessas questões? Alô, alô, Florestan Fernandes, você estava enganado. Diz o livro:
a natureza européia fascinou os índios. Não é a toa que o senso comum do povo criou uma frase para designar um programa ruim ou sem sentido:
programa de índio. Mas isso não se pode dizer, of course, porque é politicamente incorreto.
2 comentários:
A questão dos negros é bem parecida. O instituto da escravidão não foi uma novidade levada por brancos até a África. O comércio de escravos era aspecto central na cultura das sociedades africanas e que os europeus apenas usufruíram. Aliás, escravidão só se tornou um tabu a medida que as idéias iluministas ganharam força, ao longo de toda a História a escravidão esteve presente.
Todos nós, brasileiros, negros ou brancos ou índios somos descendentes de escravagistas. Não existe reparação histórica a ser feita por parte de ninguém, isto é engodo de grupos de pressão buscando privilégios.
Tá bom charlie. E que tal virares escravo então. E sem direito a reparação depois.
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