Diversidade, Liberdade e Inclusão Social

Foto: Obama, Cameron e Helle Thorning-Schmidt


quarta-feira, 6 de abril de 2011

Existem Muitos "Bolsonaros" na Esquerda Gaúcha


Marco Weissheimer do Rs Urgente



Vereador Valter Nagelstein do PMDB-RS




Estou acompanhando via twitter a discussão entre o vereador portoalegrense Valter Nagelstein (PMDB)  e o Blogueiro Marco Aurélio - Censor -- Weisseheimer, do Blog RS Urgente.

Tudo por causa de uma postagem Prefeitura de Porto Alegre faz parceria com Walmart para “revitalizar Brique da Redenção”

Faz muito bem a prefeitura do (bom) governo Fortunatti (PDT), o brique da redenção, cartão postal da cidade, está em total processo de decadência. Algo deve ser feito e nada melhor do que uma parceria público privada (cuja lei é do governo Lula, PT).

No corpo do reacionário post, assim está dito:

A prefeitura de Porto Alegre segue com sua política de privatizar a recuperação de espaços públicos na cidade. Após repassar essa função para a Opus Promoções, no caso do Auditório Araújo Vianna, e para a Coca Cola, no caso do Largo Glênio Peres e da Praça XV, agora a prefeitura fechou uma parceria com a empresa Walmart para “revitalizar o Brique da Redenção”. Segundo nota divulgada pela Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic), o Brique “ganhará novas bancas, camisetas, sacolas ecológicas padronizadas, além de material de divulgação (site, jornal e cartilha)”. O projeto será viabilizado por meio de uma parceria entre a Smic, a Associação dos Artesãos do Brique da Redenção e a empresa.



Segundo o secretário Valter Nagelstein, titular da Smic, a parceria “tem como objetivo incentivar a qualificação dos serviços prestados pelos expositores do Brique da Redenção, agregando mais visibilidade e definindo o padrão visual dos segmentos de expositores”. A Prefeitura não informou qual será o retorno que a empresa Walmart terá em termos de publicidade no Brique da Redenção.

O secretário Nagelstein, via Twitter criticou:

Gente que se diz "libertaria","progressista". Na verdade cretinos e preconceituosos xenófobos. Iguais ou piores que o BOLSONARO #@rsurgente.
Depois do que eu li - mais uma vez- no blog @rsurgente, cada vez me convenço mais que na esquerda gaúcha tem gente igual ao Bolsonaro!

12 comentários:

Adão Paiani disse...

A WalMart poderia começar por “revitalizar” as suas unidades, que oferecem aos clientes atendimento e produtos de péssima qualidade e aos funcionários ambiente de trabalho pouco diferente de uma senzala, aquí e em diversas partes do mundo.

Realmente, é uma “beleza” de parceria!

PoPa disse...

A Walmart, em Pelotas, tem excelentes lojas. Muito melhor dos que as que existiam antes e não é por outro motivo que estão sempre cheias de consumidores. Em Porto Alegre, felizmente, temos o Zaffari, que é um padrão não encontrável facilmente nem no primeiro mundo.

Sobre a revitalização de espaços públicos pela parceria privada, ótimo! O público vai continuar a desfrutar o espaço, não é mesmo? É melhor que o faça em um lugar conservado e bonito... Se a prefeitura não tem grana para isso, que faça as parcerias!

E que aproveitem para cercar aquele e outros parques da cidade!!!!

Carlos Eduardo da Maia disse...

Paiani, o padrão de atendimento das redes Wallmart (aqui Nacional e Big) não são tão ruim assim. Claro, que não são um Zaffari, mas não são senzalas e a Wallmart nos EUA é muito boa. Concordo com o Popa. Uma coisa é problemas internos da Wallmart e outra coisa é eles fazerem uma parceria para revitalizar o nosso decadente Bric.

COncordo com o Pampa.

Josife disse...

A grande questão é que "BRIQUE DA REDENÇÃO" NÃO É UMA EMPRESA, É PATRIMÔNIO CULTURAL ESTADUAL, e porquê não haviam representatntes das scretarias de cultura, turis e trabalho no acordo. Nem mesmo representantes da FGTAS foram convidados, nem estavam sabendo. E olha que para tirar a carteira de artesão tu deve passar por um teste realizado pela FGTAS (sito em suas "CASA DO ARTESÃO"). Estranho, muito estranho a população deixar acontecer isto com um patrimônio... era só o que faltava... e ainda concordar... Se a idéia era captação de $ para revitalização de bancas e etc, porquê não buscar isto em uma rede de supermercados que possui 75 anos de uma belíssima história e também buscar recursos junto ao banco estadual. E porquê não no governo estadual??? Tinha que ter sido feito às escuras... Artesãos não foram informados, ninguém, a não ser as entidades envolvidas, sabe a contr-partida da rede... Outro detalhe, o contrato têm duração de dois anos, o que significa que antes da copa os artesãos ficarão "chupando dedo"... enquanto isto, embalados em caixinhas lindas e bonitinhas expondo trabalhos que possuem qualidade (alguns merecem melhoria, concordo...) mas porquê "apagar" a grande história da cultura gaúcha, portoalegrense e dos artesãos???

Carlos Eduardo da Maia disse...

Josife, o brique está em decadência. O artesanato é o mesmo há décadas. Não tem nada de novo. É preciso mudar, é preciso balançar, modificar o status quo. Estive na feira de San Telmo, Bs As, recentemente e lá estão sempre em constante renovação. A sensação que me dá é que os artesãos que lá expõe se fecharam num círculo onde ninguém pode entrar.

Josife disse...

Concordo plenamente com tua opinião Carlos Maia. Então, o que precisa é renovação de material. O artesão precisa ser incentivado, através de cursos e oficinas a melhorar seu trabalho, criar novas técnicas, etc... O que tenho observado é que são artesãos "velhos", na mesmice. Neste caso, triagem geral e troca-se os artesãos. E sim, os artesãos se fecharam sim. O que acontece é que há muitos "donos da rua" e poucos que efetivamente fazem alguma coisa pelo artesanato portoalegrense. Ninguém quer "largar o osso", mas muitos artesãos possuem loja... TRIAGEM GERAL PÚBLICA JÁ...

Anônimo disse...

Maia, já que és discordante da posição do Marco, vai lá no blog dele e comenta.
Chato é ficar dando adjetivos para o cara em teu blog e não ir no dele mostrar tua opinião.

Um leitor do RS Urgente.

Josife disse...

Cuidado; Quieren silenciar a Josife, uno de los mejores artesanos de Brasil.
Marcos Josife Blauth uno de los más destacados y honestos artesanos brasileños, viene siendo intimidado por supuestas “mafias” que están tratando de apoderarse del mercado artesanal de Porto Alegre.

http://www.impressorbraziliense.com/nota_det.php?nota_Codigo=602

Josife disse...

Não dá para acreditar, a comissão da Feira de Artesanato do Bom Fim (vulgo Brique da Redenção) quer comandar também o espaço público da rua (que é fechada). Digo isto, porque temos um grande baterista, Péter, que tem voluntariamente realizando atividades com musicais com crianças (de rua, indígenas e população em geral) foi hoje importunado pelo pessoal que se diz da coordenação da feira.Dizendo que ele deveria parar ou virar a bateria para outro lado, porque havia artesãos reclamando do “barulho”.Agora, vê se pode, o cara se deu o dezprazer de ir importunar um grande artista que está realizando uma grande atividade musical. Buscando atividades culturais com crianças de rua, auxiliando para que o processo de utilização de drogas em torno do parque não chegue às nossas crianças.Agora, veja só, quem sem apresentou como coordenador do “Brique da Redenção” é na realidade um dos representantes da comissão da Feira de Artesanato do Bom Fim. Pelo que eu saiba, a administração de parques e rodovias não fica a cargo de uma comissão de artesãos, muito menos a administração de um Patrimônio Cultural.A administração do Patrimônio Cultural Imaterial Estadual fica a cargo da Secretaria de Cultura do Estado
e a comissão desta feira nada têm a ver com isto. ALÔ SECRETARIA DE
CULTURA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL!!!!!!!!!Até quando vocês vão deixar a população à mercê de
pessoas que sequer vão cumprimentar uma cacique Pataxó que estava em
viagem e que sequer foram cumprimentar um grande artista circence da
Patagôni (Argentina) que lá estiveram no dia de hoje.Até quendo vocês vão deixar que um patrimônio cultural imaterial estadual seja “supostamente” administrado e coordenado por qeum não tem nada a ver com este processo, ao contrário, foram estas pessoas que fizeram tantas para afastar grandes artistas de lá…Entre eles: Marcos Ungaretti, Calico, Mário Pirata, e agora, uma artista portuguesa que passou por lá, ninguém foi cumprimentá-la, nem mesmo deram as boas vindas… Até quando deixar as questões indígenas que lá acontecem nas mãos de quem não conhece e não têm o interesse de valorizar a arte indígena…..Até quando?!!!!?!?!?!?!?!

Josife disse...

Além do mais, ameaçaram este grande baterista de solicitar à tal da SMIC que venha retirá-lo. Nem conhecimento de qual a entidade deve ser chamada para cuidar do caso sabem… DEVO LEMBRAR, há a Lei Federal de Incentivo à Cultura e também a Lei do Artista de Rua… O que têm a ver a SMIC com a manifestação popular artística….Outra coisa, porque vêm importunar um “pequeno baterista” que faz pouco barulho se especialmente no dia de hoje tínhamos: Palco Giratório do SESC (com caixas de som de grande potência), teatro de bonecos (com duas caixas de som) e também tínhamos presentes a Banda Marcial Juliana (Colégio Júlio de Castilhos)…O que é isso??? Eu é que pergunto. É exatamente por causa de manifestações populares que o “tal” do “Brique da Redenção” ficou conhecido no mundo inteiro e sabemos disto… Até quando deixar esta tal de comissão fazer o trabalho que não pertence à eles??????Pedimos ajuda à todas para que este processo de manifestação popular possa ser restabelecido e a ordem das coisas possa ser restaurada. Se possível, divulgação na mídia (impressa ou não) e a exigência da participação do poder público nestas atividades, principalmente, a Secretaria de Cultura, Turismo e Educação.Acho que me coloquei mal, gostaríamos sim da participação do poder público, não como exigência, mas no sentido de orientação em como cuidar e auxiliar para que o processo de manifestação da arte e cultura popular possa ser livremente defendido em um espaço que é, desde 1995, considerado como Patrimônio Cultural Estadual…Sei que o Memorial do Estado do Rio Grande do Sul têm realizado atividades sobre patrimônios e também sobre a valorização da arte indígena. Gostaríamos de aprender como fazer este trabalho adequadamente para que a manifestação popular se sobressaia.Estamos fazendo um trabalho voluntário, onde todos aparecem e ninguém quer aparecer mais do que outros. Não queremos mandar no espaço, mas pedir colaboração para que os artistas possam manifestar suas ativides livremente em um espaço que É PATRIMÔNIO CULTURAL DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL…Lembre que, eu venho lutando para que a arte, a cultura, o lazer e o entretenimento possam ser restabelecidos à população portoalegrense e depois pelo artesão. Este é o verdadeiro sentido da Feira de Artesanato do Bom Fim…Isto nada têm a ver com questões partidárias e/ou políticas… Isto têm a ver com a valorização da manifestação popular… isto têm a ver com a manifestação artística… isto têm a ver com lazer e prazer de curtir bons momentos com sua família… não apenas frequentar o espaço por causa de uma feira, mas frequentá-lo, por não saber que atividades teremos hoje… surpresas culturais…é disto que eu falo… amor à arte… amor à cultura… amor à população portoalegrense…Outra, na visão da tal da SMIC e de alguns artesãos eu sou o que chamam de “artesão problema”, porque eu brigo, discuto e principalmente, rebato à atitudes inconstituscionais que estão sendo “impostas” aos artesãos, aos artistas e, principalmente, à população portoalegrense, através de pequenos grupos que se intitulam “donos da rua”.na verdade, é porque eu “não coloco o rabinho no meio das pernas” aos mandos e desmandos de pessoas que fizeram de tudo para “apagar” uma das maiores histórias da cultura portoalegrense. A história de dois grandes líderes, que imaginaram o funcionamento da feira. Eles são Paulo e Berenice… os verdadeiros e grandes líderes da Feira de Artesanato do Bom Fim…

Josife disse...

Se ser artesão problema é brigar pela valorização de arte, cultura, lazer , entretenimento, arte indígena, artistas, músicos, poetas… então eu sou um artesão problema… e serei mais ainda, porque esta briga está apenas no começo…Um detalhe muito importante, se acreditam que banca bonita vai revitalizar a feira… este é um grande erro…o segredo da feira é a simplicidade e humildade, é a arte e a cultura, e o belo e o feio, é o artista e sua obra…isto este pessoal não tem…e eles fizeram de tudo para apagar a história do artesanato gaúcho… agora, para revitalizar… é um trabalho maior…o que revitaliza é a valorização do trabalho artesanal, não a banca… o que revitaliza é a valorização da cultura e arte indígena, não a briga nos tribunais pela não utilização do espaço por indígenas, o que revitaliza é uma comissão presente às atividades em seu redor, e não uma que coloca extensor em sua banca para não ser roubado…o que revitaliza é o apoio da Brigada levando o Proerd às praças… o que revitaliza é a manifestação de bandas marciais, o que revitaliza é o teatro, a poesia… enfim… REAL VALORIZAÇÃO DA ARTE, CULTURA, LAZER E ENTRETENIMENTO e só depois o artesão…Sei que tem pessoas importantes que observam as manifestações do facebook e que estas pessoas estão na esfera do poder público municipal… espero que façam algo para que não se perca uma grande parte da cultura portoalegrense e gaúcha… através das secretarias de cultura, turismo e educação, não através da smic…se fizerem através da smic será um grande erro e uma grande perda…e por favor, façam isto através de convocação de assembléias das entidades envolvidas, não através das comissões que atuamente “coordenam” mas não representam, que atualmente tem realizado papel opressor junto aos artistas e aos artesãos…Marcos Josife Blauth as convocações precisam ser realizadas diretamente nas feiras de artesanato… procurem ouvir os artesãos de porto alegre, não somente de uma feira…. experimentem ouvir os artesãos do estado… terão uma belíssima e agradável surpresa e grandes histórias de artesãos que fizeram tanto ou mais que alguns outros que se intitulam “fundadores”.espero que finalmente tenham compreendido o que quero dizer… estou à disposição para melhor explicar e dialogar, se desejarem, desde que a verdade a ser utilizada não seja única… e sim compartilhada entre as diversas partes…não estou à disposição para questões partidárias e políticas… este é o papel dos políticos… não meu…e quando entrem em contato comigo, por favor, se fizerem isto, estejam prontos a ouvir, não histórias, mas soluções… para algumas das principais questões que têm havido entre as feiras e entre as comissões…para que os objetivos sejam alcançados, só precisamos de um pouco de boa vontade e de valorização da história da cultura artesnal portoalegrense e gaúcha… é fácil de resolver… basta um pouco de humildade entre as partes…a propósito, porque não há representantes da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social nas triagens???? Afinal, são eles que assinam a carteira de artesão.segundo informações, as comissões simplesmente “pararam” de chamar a FGTAS para as comissões de triagem para poder “passar” seu pessoal na triagem… e agora???? como resolver???? destituição de uma comissão ou voltar a trabalhar e aceitar opiniões de quem assina tua carteira de artesão???por isso é que eu digo que estão “privatizando”. Agora me compreenderam???

Josife disse...

Agora querem “brecar” o espaço cultural… era só o que faltava… e a democracia… querem privar um artista de levar arte musical à crianças?!?!?!?!