Este livro de Nilmário Miranda é a prova cabal de que comparando o Brasil com Argentina e Chile houve uma ditabranda no Brasil. |
Sempre quando chega 31 de março ou 1 de abril, começa a pipocar, nos Blogs da nossa esquerda, aquele sentimento de ressentimento e rancor sobre as vítimas da ditadura militar e aquelas manifestações apaixonadas contra a lei da anistia.
Segundo o livro "Dos Filhos Deste Solo", escrito pelo ex-ministro Nilmário Miranda, petista, e pelo jornalista Carlos Tibúrcio. Aliás, é uma co-edição da Boitempo Editorial (aquela do caso Emir Sader) e da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, 424 pessoas morreram no Brasil por conta da ditadura militar (1964/1985).
Essas informações retirei do Blog do Reinaldo Azevedo que foi buscar suas fontes no livro "Dos Filhos deste Solo". Alguma dúvida? Dá uma olhada no livro.
É um número elevado? É.
Mas é ínfimo, comparado às ditaduras argentinas e chilenas.
Segundo o Instituto Zequinha Barreto - Socialismo e Democracia:
Segundo os números oficiais, 18 mil pessoas desapareceram na Argentina, já para entidades de direitos humanos ao menos 30 mil desapareceram durante o período de repressão.
No Chile, foram 3.200 mortes, como se lê aqui.
Comparando a ditadura do Brasil com a Chilena e Argentina não resta a menor dúvida: houve sim uma ditabranda no Brasil.
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